Noite de gala ♡ Capítulo 15

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Em uma noite de céu estrelado e vento frio, na porta daquela casa encostados ao meu carro, havia beijado aquela menina pela primeira vez, e pela primeira vez sinto meu estômago embrulhar. Não consegui dá o primeiro passo, por incrível que pareça ela me beijou, a cada dia que passa a admiro mais e depois dessa noite, Clark e sua chatice estão ainda mais presas em minha mente.

Nossos corpos afastaram-se após um longo e calmo beijo, beijei suas bochechas e sua testa de forma suave e com minha testa colada na sua sentia sua respiração, recebi um sorriso mostrando seus lindos dentes e eu coração nunca esteve mais acelerado provavelmente ela deve perceber que estou nervoso, mas não me importo. Mesmo beijando outras meninas, nunca senti nada igual, foi um beijo carinhoso e quente ao mesmo tempo.

-Eu... é... Você sabe... Preciso mesmo entrar agora. -Ela me encarou com seus olhos azuis e passou a mão em minha bochecha.

Seu sorriso de canto me fez abraça-la mais uma vez, não sei o que está acontecendo comigo. Mas é bom.

-Está tudo bem? –Sussurrei e ela consentiu, o que me deixou aliviado. -Nos vemos amanhã? –A interroguei, fazendo-a sorrir.

-Estarei lá boca solta. –Sem se despedir ela correu para sua porta por algum motivo escondendo o rosto e entrou em sua casa, em segurança.

Entrei no carro e peguei uma foto de Polaroid no meu bolso de trás, eu e ela na fogueira, com meu braço em volta da sua cintura ela sorria de modo tímido e atrás de nós o lindo lago brilhava.

Percorria lentamente pelas ruas da cidade em baixa velocidade e não poderia me senti mais feliz, meu pensamento muda de direção ao encarar minha pulseira e lembrar-me da minha mãe. Amanhã que seria seu aniversário, foi inaugurado à fábrica de café que era sua bebida preferida. Recordo-me de como ela ficou feliz ao cortar a fita vermelha colocada em frente aos portões da fábrica que ainda era pequena, mesmo sendo muito pequeno me recordo de alguns momentos daquele dia. Gostaria de não ficar mal como todos os anos, sinto um aperto no peito ao pensar o quão ela ficaria feliz se eu a apresentasse essa menina brava, - Um sorriso escapa, ao lembrar-me dela ao meu lado reclamando de tudo.

S2

O motorista guardou meu carro e entrei em casa ainda com algumas luzes acesas, caminho até a cozinha e Mary está arrumando a louça toda empilhada em cima da mesa. Ela faz faxina quando sente insônia e se recusa a tomar remédio, pois segundo ela nada é pior do que se viciar em algo.

-Viu, em casa cedo. -Me aproximei e a beijei na testa. Retirei minha jaqueta e coloquei pendurada em uma cadeira, recebendo um olhar maléfico.

-Bom menino, tire essa jaqueta daqui neste momento. -Ela aponta para a cadeira e obedeço de imediato. -A menina de que você tanto fala vem? –Vasculho os bolsos da jaqueta e ela me encara intrigada.

-Mary, Mary, Mary, Mary. -Procuro a foto em meus bolsos da calça de modo desesperado, a achando. -Olha isso aqui. -Entrego a Polaroid em suas mãos, que a analisa colocando seus óculos.

-Que menina bonita. É ela? Isso foi hoje? -Mary pergunta animada, ao analisar a fotografia mais uma vez

-É ELA MARY. -Gritei. -Encontrei ela e alguns amigos no lago, conheci pessoas legais e a noite foi muito divertida. Ela virá amanhã e nós nos beijamos Mary. –Pulei em sua frente, e a senhora sorriu em minha direção.

-Meu filho faz tempo que não te vejo tão feliz, preciso conhecê-la. Olhe só, pelo o que você me diz, ela é uma menina boa e de família. Não ouse machuca-la está ouvindo? -Mary fala de modo sério estapeando meu ombro.

É mais fácil eu deixar ela me machucar.

-Você não entende, ela é diferente. É diferente de todas que já conheci, mas não sei ainda se ela gosta de mim. O tempo vai dizer isso. -Ela me abraça e me entrega a foto.

Acasos Do CoraçãoWhere stories live. Discover now