— Talvez ele seja o cara pra assistir esqueceram de mim com você no natal.
Eu respirei profundamente e dei um sorrisinho.
— Talvez.
— Meninas?
Ouvi a voz do Severide do lado de fora do elevador.
— Seu amado chegou para nos salvar.
A Sylvie sussurrou fazendo o paciente rir.
— Estamos aqui!
Eu gritei de volta.
— Estamos descendo!
— Ele vem por cima, temos que tirar ele daqui primeiro.
Disse apontando para o paciente, a Sylvie concordou e empurrou com todo cuidado a maca do paciente pra ficar mais fácil de amarrar e tirar ele dali.
— O senhor vai conhecer o Severide.
A Sylvie disse animada e um compartimento de cima se abriu.
— Falando de mim?
— Espero que não se importe.
O paciente falou e o Severide riu.
— Está tudo certo, vamos tirar vocês daqui.
Ele jogou uma corda para amarrarmos na maca, Sylvie fez isso, já que ela está mais perto. O paciente saiu e outra corda foi jogada.
— Proxima.
— Vai Sil.
— Não, você vai primeiro.
— Sylvie, ou você vai, ou eu dou um pulo aqui e morre as duas.
Ela negou com a cabeça, mas pegou a corda se amarrou e foi puxada também, agora a parte difícil, eu. Estou bem longe da entrada do teto, isso quer dizer que vou ter que andar mais que os outros.
— Sua vez.
Ele jogou a corda e eu respirei fundo.
— Se eu morrer não deixa a Sylvie ficar com o meu gato, é tudo que eu peço.
Eu dei dois passo e senti o elevador se mexer.
— Você não vai morrer, mas você vai ter que confiar em mim.
— Não tenho outra opção.
— Você consegue segurar a minha mão se pular?
— Sim, mas se eu errar já era.
— Não dá tempo o elevador está escorregando. No três, um, dois, três.
Eu pulei o mais alto que consegui e segurei a mão do Kelly, ouvi um barulho extremamente alto e quando olhei de novo o elevador tinha desaparecido no meio da poeira e eu estou pendurada pelo braço sobre dez andares.
— Kelly Severide me tira daqui, por favor.
— Eu vou te tirar daqui.
Ele me subiu de algum jeito que eu nem percebi, me colocou no colo dele de um jeito seguro e me abraçou, eu agarrei ele tão apertado que eu poderia quebrar uma costela dele.
— Podem subir!
Ele avisou e fomos puxados. Quando estávamos em chão firme, eu me deitei do branco e frio chão, sabendo que minhas pernas não têm força para levantar.
— A Sylvie já desceu com o paciente?
— Ela e o Otis estão cuidando disso.
O Matt falou e eu concordei.
— Eu vou precisar de um tempinho aqui se não se incomodarem.
— O Kelly cuida de você. Vamos levando as coisas pra baixo.
O Matt ordenou os outros que o fizeram.
— Não é você que gosta de adrenalina?
O Severide perguntou rindo da minha cara.
— Kelly, eu só não te chuto nesse momento porque minhas pernas não estão em boas condições.
— Eu poderia ter te deixado assim, não precisava quase se matar pra isso.
— Aproveita mesmo, quando eu levantar você vai apanhar, Kelly Severide.
— Ei, calma aí, eu te salvei, não mereço nem um beijinho?
— Você recebe pra isso, baixa a bola aí.
— Quando o Casey salvou a Gabi de um desabamento, ela beijou ele.
— Eles são casados, eu em.
— Dá próxima vez eu nem venho pro chamado.
— Vem, sim, pelo menos é uma coisa bonita pra eu olhar.
— Agora você está flertando?
— Não, mas se eu estivesse eu iria dizer pra você aproveitar o tempo de herói que você ainda tem e me beijar antes que eu não queira mais.
— Não precisa falar duas vezes.
Ele me colocou sentada no chão e me beijou, espero que aquele paciente não esteja completamente errado.
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IMAGINES MULTIFANDOM
FanficA arte é um resumo da natureza feito pela imaginação... Considere que essa é uma obra fictícia e muitas vezes os detalhes e a linha do tempo podem estar completamente modificados para fazer sentido com a história que quero contar. Tendo isso em ment...
Queda alta | Kelly Severide
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