— Certo, continuem me mantendo informado.
Dizia Derek aos homens da sala de comando junto a Aléxis que apenas acenou e voltou para frente do computador.
Depois de saírem da empresa de Trevor, ele e Natasha seguiram para aquele quartel. O caminho foi silencioso, até porque ambos sabiam que a situação era mais do que delicada. Natasha estava com aquele instinto e o impulso violento em sair feito uma fera atrás de Melissa e Aurora, mas assim que souberam que Caleb e os outros já estavam a caminho. Ela teve apenas que esperar e confiar nele.
Tudo a partir daquele momento estava sendo baseado em confiança.
Derek entrou pela porta da casa, avistando Natasha que descia as escadas, havia trocado de roupa. Uma camisa de manga longa e calças jeans, bem mais cômodo para o tempo e claramente as preferencias dela.
— E Amália?
A menina deu de ombros ajeitando os cabelos.
— Três comprimidos calmantes e ela continua acordada. – suspirou pesado. — Quem sou eu para julgá-la nessa situação.
— Russell e Osíris estão com o Caleb e mais alguns homens, encontraram a casa.
— E não podemos ir ajudar?
— Nós? – apontou para si e logo para ela. — Não. Se sairmos daqui é pior, teremos que esperar que voltem. Arriscar-se nessa situação perderemos a vantagem.
— E que vantagem? Trevor já sabe seus rostos.
— Exatamente. – acenou e seguia para a escada. — Ele não pode me matar, ainda não, por mais que me esconda das câmeras, meu nome ainda é famoso. Se sumir, chamará atenção.
O acompanhou com o olhar enquanto subia os degraus e então o seguiu com aquela expressão provocadora.
— E foi por isso que manteve contato com a Amália? Para manter seu nome vivo?
— Não vou discutir isso agora. – disse ele simplista já virando o corredor do segundo andar.
— Ah, você vai.
Natasha correu atrás dele e pode ouvir o aquele riso contido.
— Queria conversar, e agora que estou lhe dando ouvidos vai me evitar? – entrou no quarto e fechou a porta.
Derek balançou a cabeça enquanto tirava aquele terno.
— Nossa conversa nunca se esclarecerá, quando se irritar comigo me atacará da mesma maneira. – a mediu de baixo para cima. — E se tiver uma arma atirará em mim.
— Claro. – cruzou os braços. — Você merece uns tiros.
— Vá descansar, já está tarde e não temos o que fazer agora.
— Vamos conversar. – ele riu de novo.
— Teimosa como sempre. – tirou a camisa jogando sobre a cadeira ao lado.
— Por que a Amália? – perguntou outra vez.
— Depois de um tempo percebi que ela mantinha meu nome vivo, e não eu. – disse abrindo o cinto da calça. — Assim vi que não havia assinado a transferência da empresa e forjava minhas assinaturas.
— Por quê? O que ela ganharia com isso?
— Nada. – a encarou e simplesmente tirou a calça. — Amália só manteve a farsa muito bem, esperando que eu voltasse, sem saber que estava realmente vivo. Ela quis que a minha imagem fosse intacta.
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G.U.Y. - A Lei do Silêncio
General Fiction[+18] [Saga G.U.Y.] 2º Livro. Um legado foi deixado, ninguém jamais esquece dos feitos do Algoz, tanto que muitos tentam imitá-lo e tomar as rédeas dos negócios do "submundo". Mas, claramente, alguém já estava fazendo isso, o que chamou atenção dos...