Capítulo 21 - Teia de Viúva Negra

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Perdoe-me pelo atraso de um dia, sim, eu não gosto de fazer as coisas tarde, mas as vezes acontece. Hihi
Obrigada sempre pelo apoio de vocês.

••♦••

   O lugar estava cheio, as pessoas andavam de um lado para o outro com seus sorrisos falsos e taças de champanhe na mão. Gostaríamos de acreditar nem todos são oportunistas e egoístas, mas infelizmente, não é o caso. Aquela festa reuniu as piores personalidades, os poderosos podres de rico. Homens e mulheres que querem dominar o mundo e garantir que sua contada bancária nunca fique vazia. Gerações e gerações de controle.

  Aquele salão era a representação da ganância mundial.

  E como podemos ter tanta certeza?

   Porque Trevor Wise faz parte desse mundo e conhece cada uma das maças podres que infectam as demais.

   E se havia uma pessoa ali que repudiava cada um deles. Esse era Derek Lynch.

   O ceifeiro e dono da EMPIRE estava ao lado de sua socia que tinha a expressão mais mal-humorada do lugar.

— Você consegue me dizer que caralhos estamos fazendo aqui?

Perguntou virando a segunda taça de vinho.

— Olha o linguajar. - alertou ele. - Mas, é uma boa pergunta. — Derek observou o movimento. - O convite veio do próprio Trevor.

— Bom, claro, ele assumirá a empresa da mãe. A questão é: Por que chamar a gente? Acha que ele sabe sobre...

— Mim? - a fitou e negou. - Não tem como saber. Acredito que possa envolver mais você, já que Carmem era louca para que trabalhasse para ela.

— Ainda não faz o menor sentido. Nem com a mãe eu fui, imagine com o delinquente do filho.

— Amália, controle a língua.

      E deveria mesmo, pois no instante seguinte ouviram uma voz se direcionar a eles. Trevor Wise surgiu de repente se aproximando com um sorriso até amigável.

— Muito boa noite, senhora Smith, senhor Lynch. Sejam bem-vindos.

   Ele continuou com aquele sorriso, estendeu a taça com vinho branco os cumprimentando.

— Não esperava mesmo que comparecesse senhor Lynch, são tão escassas suas aparições em público.

— De fato. - acenou ele. — Mas, sempre tive muito respeito e consideração por sua falecida mãe então, acredito que seria o certo vim prestigiá-lo. - estendeu a mão. — E dar minhas condolências, soube tarde da tragédia.

— Obrigado. - Trevor o cumprimentou, logo colocou a mão sobre o peito. — A morte da minha família tirou todo o sentido da vida para mim. - massageou a garganta que doía. — Tanto que pode ver o que tentei fazer.

— Sinto muito. - disse Derek.

— Esses anos foram conturbados, nem mesmo a polícia foi capaz de encontrar o culpado. - abaixou a cabeça e fungou um pouco. — Mas, ficar afastado me fez perceber que a vida é curta e precisava aproveitar e fazer o correto.

— Sim, nunca se sabe o que acontecerá amanhã.

     A paciência de Derek era tão grande, assim como sua capacidade de realmente parecer interessado e comovido com aquela história.

—  Exato! - disse o rapaz concordando. — E com esse pensamento resolvi retomar meus estudos no direito, além disso, ir atrás do amor da minha vida.

— Houve tempo para um relacionamento? - questionou Amália finalmente.

— Acho que foi mais difícil que o diploma. - riu ele que procurou ao redor. — Ela está aqui hoje, e tenho certeza de que não será surpresa para vocês.

— Supõe que a conhecemos? - Derek descruzou os braços colocando as mãos nos bolsos.

G.U.Y. - A Lei do SilêncioМесто, где живут истории. Откройте их для себя