Esse capítulo tem como inspiração lendas urbanas e partes da música "Enter Sandman" da banda Metallica.
"Existe uma lenda que conta a história de Sandman, um personagem folclórico que visita crianças durante as noites de sono.
De acordo com a lenda, o homem coloca grãos de areia nos olhos para que as crianças possam sonhar coisas boas.
Caso Sandman não apareça para depositar seus grãos de areia, a criança pode ter pesadelos naquela noite. E como toda boa lenda, que vai ganhando novos contextos e enredos na história, há quem diga ainda que se a criança se comportar mal, a noite será de muito pesadelos.
As boazinhas são contempladas com bons sonhos por Sandman." Trecho retirado do site Letras.mus.br
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"Faça suas orações, pequenino, não se esqueça, meu filho
De incluir a todos
Eu te embrulho, você está aquecido na cama, mantenho você livre do pecado
Até o Sonho (Sandman) aparecer"
As luzes da mansão apagaram por completado naquela noite. Os seguranças se mobilizaram espalhando-se pelos cômodos, ficando à espreita no terreno ao redor. Os reféns trancafiados em um quarto blindado, mais conhecido como "quarto do pânico", havia 3 homens parados ali para proteger o perímetro.
Passos pesados na tábua de madeira, os óculos de visão noturna dos seguranças os deixavam 1 passo à frente de qualquer invasor. Entretanto os tiros se iniciaram do lado de fora, o que os alertou, a luz tinha sido cortada pela parte externa. Se ouviam os gritos de reforços, não podiam deixá-los passar, ou teriam que utilizar o plano B, o que resultava uma ação suicida.
— Se preparem, ligarei os últimos fios. - disse o líder deles. — Vamos explodir a casa assim que se aproximarem.
— Mas, a energia foi interrompida.
— Não precisávamos dessa energia.
É claro que grande maioria daqueles homens estavam prontos para morrer, mas em combate e não por conta de uma casa explodindo pelos ares. Mas, são apenas peças, ninguém se importa com a vida deles. E os Ceifeiros não poderiam se importar menos com mercenários.
Os homens avançavam pelo quintal de trás, os tiros ecoavam pelo silêncio da noite e iluminavam brevemente a escuridão. O líder, Niel, olhou pela janela e alcançou o pequeno aparelho com um botão vermelho e não pensou duas vezes o apertando.
Porém nada aconteceu.
— Mas, o que? Como? - ele deu passo para seguir ao porão.
A faca atravessou sua nuca de repente, não dando chance de agir, nem ao mesmo notou a presença. Os tiros no corredor derrubaram mais dois seguranças que seguiam rapidamente para aquela direção. O Ceifeiro encarou o outro e apenas acenou e correu na escuridão. Saindo do porão, tirando a máscara com o desenho sutil de uma caveira, Caleb passou o olhar pela casa como se notasse algo estranho.
— Sigam para os quartos e matem todos.
— Não acha que estão esperando que os mate? E se as vestiram como um deles? - perguntou Osíris.
— Não. - negou virando em outra direção. — Eles não fariam isso.
— Caleb! - Russell chamou estranhando o comportamento. — Aonde pensa que vai? Está cheio de homens lá fora.
— Sigam o plano. - foi simplista.
Ambos se encararam dando de ombros, mas rapidamente saíram correndo.
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G.U.Y. - A Lei do Silêncio
General Fiction[+18] [Saga G.U.Y.] 2º Livro. Um legado foi deixado, ninguém jamais esquece dos feitos do Algoz, tanto que muitos tentam imitá-lo e tomar as rédeas dos negócios do "submundo". Mas, claramente, alguém já estava fazendo isso, o que chamou atenção dos...
