Capítulo 29 - Problemas Inacabados

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   Os sentimentos como diz Caleb atrapalham o discernimento. As decisões precisam ser frias. E se tem uma coisa que não é fria, é o sentimento dela quando olha para aquele homem.

   E lá estava ele, parado quase na esquina. Um cigarro entre os dedos, a mão livre dentro do bolso. Foi como ela fosse o próprio isqueiro, é inevitável sentir aquele calor perto dele.

  Se aproximou.

— Não deveria estar aqui, Derek.

— Não vamos começar uma discussão. – disse sem encará-la.

— Estamos em ar livre, perto de muitas pessoas, não posso me dar ao luxo para os espiões de Trevor. – cruzou os braços. — Eu já tenho trabalho o bastante tendo que evitar que ele te mate.

— Ele que tente.

— Não seja arrogante, ele pode te matar.

   Finalmente se virou, a fitou sério.

— Acha isso mesmo? Que ele pode me matar?

   A viu ergueu os ombros, olhava ao redor, estava realmente atenta ao movimento.

— Não acho que os Tronos colocariam qualquer um para protegê-los. – disse ela por fim.

— Entre no carro. – acenou ele para o veículo parado no estacionamento.

— E por quê?

— Não quer um lugar calmo? Te levo para casa.

— Não podemos conversar lá também.

— Tudo bem, então vamos para a minha.

   Ela riu e balançou a cabeça incrédula.

— Isso não é uma desculpa. – ele jogou cigarro no chão e pisou em cima. — Afinal, não precisamos de um quarto para transar.

   Disse sem ao menos relutar e saiu andando. Ela respirou fundo tentando manter a calma, tanto de nervoso quanto da irritação. Ele é tão provocativo, sabe que vai conseguir perturbá-la.

    O seguiu, mas, durante um bom tempo, houve apenas silêncio entre eles. Natasha estava incomodada, não apenas pela presença, mas seu corpo doía. A massagem que fizera próximo a coxa interna não passou despercebido para ele.

— Pelo visto a noite foi longa.

— A sua também. – retrucou rapidamente.

   Derek riu baixo.

— Está com dor?

— Não é problema seu.

— Está claramente com dor.

— E? – o encarou.

    Ele sorriu de canto, lhe lançou o olhar brevemente antes de voltar a dar atenção ao trânsito. Natasha balançou a cabeça, irritada.

— Não acredito que coloquei nessa situação.

— Bom, você transa com quem quiser, não é mesmo?

— Não seja babaca, não estava falando sobre isso.

   O ouviu rir novamente e por pouco não sorriu também, mas pode se controlar. Que raiva estava sentindo de si mesma. Ajeitou-se no banco mais uma vez.

— Natasha...

— Não é dor. – o interrompeu. — É incomodo. Eu talvez, tenha alergia a certas coisas...

— Ao pau do Trevor.

     A frase foi tão espontânea que ela riu.

— E claramente alergia a existência dele. – continuou. — Toda vez que toca nele repele que nem choque.

G.U.Y. - A Lei do Silêncioजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें