Os sentimentos como diz Caleb atrapalham o discernimento. As decisões precisam ser frias. E se tem uma coisa que não é fria, é o sentimento dela quando olha para aquele homem.
E lá estava ele, parado quase na esquina. Um cigarro entre os dedos, a mão livre dentro do bolso. Foi como ela fosse o próprio isqueiro, é inevitável sentir aquele calor perto dele.
Se aproximou.
— Não deveria estar aqui, Derek.
— Não vamos começar uma discussão. – disse sem encará-la.
— Estamos em ar livre, perto de muitas pessoas, não posso me dar ao luxo para os espiões de Trevor. – cruzou os braços. — Eu já tenho trabalho o bastante tendo que evitar que ele te mate.
— Ele que tente.
— Não seja arrogante, ele pode te matar.
Finalmente se virou, a fitou sério.
— Acha isso mesmo? Que ele pode me matar?
A viu ergueu os ombros, olhava ao redor, estava realmente atenta ao movimento.
— Não acho que os Tronos colocariam qualquer um para protegê-los. – disse ela por fim.
— Entre no carro. – acenou ele para o veículo parado no estacionamento.
— E por quê?
— Não quer um lugar calmo? Te levo para casa.
— Não podemos conversar lá também.
— Tudo bem, então vamos para a minha.
Ela riu e balançou a cabeça incrédula.
— Isso não é uma desculpa. – ele jogou cigarro no chão e pisou em cima. — Afinal, não precisamos de um quarto para transar.
Disse sem ao menos relutar e saiu andando. Ela respirou fundo tentando manter a calma, tanto de nervoso quanto da irritação. Ele é tão provocativo, sabe que vai conseguir perturbá-la.
O seguiu, mas, durante um bom tempo, houve apenas silêncio entre eles. Natasha estava incomodada, não apenas pela presença, mas seu corpo doía. A massagem que fizera próximo a coxa interna não passou despercebido para ele.
— Pelo visto a noite foi longa.
— A sua também. – retrucou rapidamente.
Derek riu baixo.
— Está com dor?
— Não é problema seu.
— Está claramente com dor.
— E? – o encarou.
Ele sorriu de canto, lhe lançou o olhar brevemente antes de voltar a dar atenção ao trânsito. Natasha balançou a cabeça, irritada.
— Não acredito que coloquei nessa situação.
— Bom, você transa com quem quiser, não é mesmo?
— Não seja babaca, não estava falando sobre isso.
O ouviu rir novamente e por pouco não sorriu também, mas pode se controlar. Que raiva estava sentindo de si mesma. Ajeitou-se no banco mais uma vez.
— Natasha...
— Não é dor. – o interrompeu. — É incomodo. Eu talvez, tenha alergia a certas coisas...
— Ao pau do Trevor.
A frase foi tão espontânea que ela riu.
— E claramente alergia a existência dele. – continuou. — Toda vez que toca nele repele que nem choque.
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G.U.Y. - A Lei do Silêncio
सामान्य साहित्य[+18] [Saga G.U.Y.] 2º Livro. Um legado foi deixado, ninguém jamais esquece dos feitos do Algoz, tanto que muitos tentam imitá-lo e tomar as rédeas dos negócios do "submundo". Mas, claramente, alguém já estava fazendo isso, o que chamou atenção dos...