— Mas, eu já não preciso de você.
Disse ela tomando mais distância.
— Eu não sei o que você realmente quer Derek, só que precisa entender que meus sentimentos não importam mais, e nem o que falará. – apertou as pálpebras. — Porque eu tenho muita coisa para fazer, e voltar pra você não está na lista.
— E vai fazer o que? Me entregar para o Trevor? Me matar e depois matar ele?
— O que você quer? – ergueu os ombros. — Qual seu verdadeiro objetivo?
— Eu quero você, depois que tudo isso acabar.
— Não. – negou com um aceno. — Derek, você não sabe quem você é, por isso está desesperado atrás de mim.
— Não fale besteiras.
— Nós somos dois doentes, maníacos, obsessivos um pelo outro. – deu um passo a frente. — Animais movidos a libido e sabe que é verdade. Porque se quisesse me fuder agora, eu não pensaria duas vezes em dar pra você.
Ele desviou o olhar passando a mão na barba.
— E agora está pensando nisso, provavelmente ficará excitado e me conhecendo sabe que vou provocá-lo. Somos apenas contato físico Derek, se lembra? – apontou com o indicador. — "É puro prazer, não há amor nisso."
A memória dela é muito boa quando quer.
— Quem é você? Derek Lynch ou Mikhail Fedorov?
— Fala como se fossem pessoas diferentes.
Ela tentou controlar o sorriso, desviou o olhar pela grande sala, mas logo o encarou com aquele sorriso provocador e depravado.
— E não somos?
Agora ele entendeu.
— Veja, não acha incrível? – apontou para si, parecia mais hiperativa. — É "mágico". O melhor dos dois mundos, como Hannah Montana.
Riu e caminhou pelo lugar.
— Tanto tempo com medo, se escondendo, controlando meus desejos de fúria e revolta. – analisou o cômodo. — E você apareceu, o temido Algoz de Longinus.
— Como eu disse... Destruí você.
— Ah, por favor. – se virou limpando a lágrima que escorria pela bochecha. Encarou os dedos úmidos. — Eu era um monstro enjaulado e vocês... – o encarou. — Me libertaram.
— Natasha...
— Libertaram das amarras da sociedade hipócrita. – sorriu. — O monstrinho criado por Ayla, aquela vadia. Fique feliz, fez alguém encontrar o próprio caminho.
— Você precisava de remédio e sabe disso.
— Ah, não. – revirou os olhos. — O mundo é podre e eu posso ser igualmente mórbida, por que iria me esconder em uma máscara outra vez? Por quem?
— Vai acabar morrendo.
— Ora, ora... – ironizou. — Não seria a consequência dos meus próprios atos?!
Riu em escárnio.
— Assim como você, Algoz¸ eu sei ser um monstro frio. E eu gosto.
— Por que ser isso?
— Por que caçar pessoas que tem o controle mundial? – retrucou ela cruzando os braços. — Por uma vingança antiga? Sendo que eles nunca viram suas faces e poderiam viver no anonimato para sempre. – ergueu os ombros. — Por que começar uma guerra com a Nova Ordem Mundial?
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G.U.Y. - A Lei do Silêncio
Narrativa generale[+18] [Saga G.U.Y.] 2º Livro. Um legado foi deixado, ninguém jamais esquece dos feitos do Algoz, tanto que muitos tentam imitá-lo e tomar as rédeas dos negócios do "submundo". Mas, claramente, alguém já estava fazendo isso, o que chamou atenção dos...