Capítulo 7 - O Fruto não Cai Longe do Pé

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 Olá, vim aqui esclarecer umas coisas sobre esse capítulo que podem confundir vocês, sinceramente escrevi da maneira mais clara que pude, mas como tudo pode acontecer explicarei.

 Algumas partes do texto que estarão em letras normais significam que é o momento presente o qual os leitores estão vivendo. Quando se transformarem em ITALICAS significa que é uma cena acontecendo ao mesmo tempo em outro lugar. Assim, quando verem as falas em negrito quer dizer que as duas pessoas estão falando AO MESMO TEMPO.

 Sim, o Wattpad não tem fontes diferentes para me ajudar nessa diferenciação, então tive que fazer dessa maneira, espero que tenham uma boa fluidez de leitura! <3 

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O Fruto não Cai Longe do Pé (ditado popular): "ao conhecer os filhos de alguém e observar a forma como se comportam, sabemos como é a família deles, especialmente os pais".

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 Ryan, o capitão andava de um lado para o outro no próprio escritório ao telefone com alguém, provavelmente um superior. Nero mantinha-se na própria mesa, tomando o terceiro copo de café pois foi desperto as 3 e alguma coisa da madrugada e até agora não voltou adormir. 

"— Nero Barns? – perguntou o homem do outro lado da linha. — Lilith tem um trabalho de urgência para você, por favor, compareça ao endereço indicado."

  Relembrou ele coçando os olhos pesados.

 Ele seguiu para próximo à fronteira da cidade onde encontrou uma viatura policial, a guarda de trânsito, uma ambulância ao lado e uma menina deitada na maca sendo examinada. O homem que falou com ele era bem mais alto e um pouco gordinho, diz assim pois tinha músculos também. A informação foi simples.

 Os policiais ouviram gritos femininos vindo da mata naquela madrugada enquanto faziam a pausa no pedágio, encontraram a menina desesperada com homens atrás dela. Troca de tiros, alguns mortos, no caso os sequestradores.

 Nero ainda não entende como podem construir uma narrativa tão boa e concreta. As pessoas ali, os policiais, paramédicos, é tudo tão verdadeiro que acredita que as produções de Hollywood teriam inveja.

 O importante era que a menina estava a salvo e os pais vieram mais rápido do que imaginavam. Alice Karlson foi dada como desaparecida na manhã do dia anterior quando ia para a escola. Os pais iniciaram uma busca própria já que a polícia tratou o caso como "desaparecimento premeditado", por conta da idade da adolescente. O que foi um grande erro, mesmo quando um adolescente foge de casa é preciso investigar cada detalhe. Esse tipo de comportamento da polícia, Nero despreza.

 "Mas podem ter pessoas realmente desaparecidas, porque perder tempo com adolescentes mimados?"

 Se o detetive escutasse essa frase podem ter a certeza de que a pessoa teria perdido um dente da frente.

— Um bom dia, senhor Barns.

 Ele saiu dos pensamentos, encarou a mulher com as sobrancelhas erguidas.

— Senhora Trótski, parece que você minha nova sombra. – alfinetou ele.

— Como mencionei ontem, sou dura na queda.

— Sério? Nem dá pra notar. – ironizou.

 Coçou o bigode. Aquela mulher seria insuportável e não precisava ser muito esperto para notar. Nero suspirou pesado cruzando os braços após se jogar no encosto da cadeira.

 — Podemos conversar sobre o assunto em outro lugar. – comentou Ayla sentando-se na cadeira ao lado. — Mas, acredito que não queira compartilhar isso com seu chefe.

G.U.Y. - A Lei do SilêncioWhere stories live. Discover now