"Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatrada. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência." Colossenses, 3:5-6.
A música estava absurdamente altana mansão naquela tarde de domingo, mas não parecia ter uma comemoração. Pelo contrário, o som mais parecia abafar a discussão familiar que acontecia calorosamente na sala de estar.
— Como vocês podem ser tão descuidados? COMO ISSO ACONTECEU?! – gritou Alastor apontando para os filhos.
— Nós vamos resolver isso pai! – disse o mais novo, Jeffrey.
— Nós sempre damos um jeito, velho! Se acalme, podemos fechar a boca de muita gente. — acrescentou Logan.
— Quanto mais o tempo passa, mais eu acredito que vocês são dois IMBECIS! – continuou a gritar. — Uma acusação dessa proporção NUNCA será esquecida, ainda mais com fotos! SEUS IDIOTAS!— Pai, por favor, vamos pensar em um jei-
— CALE A BOCA! – apontou-lhe o dedo indicador. — A culpa é toda sua Jeff, e seu maldito fogo no cu!
— Se-senhores, por favor. – a governanta tremia ao recolher seus copos de whiskey. — É melhor se acalmarem, mesmo o som alto não é o suficiente.Alastor encarou a mulher, furioso, e por pouco não a agrediu.
— Não me importo com os anos que trabalha para mim, Silvia. Abra sua maldita boca e eu a jogarei aos cães!
Ela se calou de imediato, abaixou a cabeça e saiu com a bandeja em mãos, buscaria mais bebida aos chefes.
"Primeiramente espero que entendam. Este homem é um profissional, e com certeza um Ceifeiro, pois seus rastros são quase imperceptíveis."
Silvia voltou para a cozinha onde os outros empregados mantinham a cabeça baixa, igualmente nervosos. Ela limpou as mãos no avental.
— Vou até a adega buscar mais bebida. – anunciou e saiu pela porta dos fundos.
Silvia caminhava a passos rápidos, nem chegou a admirar o céu azul e como as flores estavam bonitas como de costume. Aproximou-se da porta de madeira, abriu com a chave velha e acendeu as luzes, encarando a escadaria. Respirou fundo e desceu os degraus, assim que chegou ao centro, parou, as lágrimas escorreram pela face.
"Entretanto, a maneira o qual consegue se aproximar dos alvos, é o que chama a atenção."
— Repensou em minha proposta, senhora? – a voz abafada e com sotaque diferente soou na escuridão da adega.
Ela procurou mais não encontrou ninguém, mas acenou veemente, aos prantos.
— Por Deus, nos salve! – soluçou. — Ele matará todos nós se isso for a público e-
Ouviu batidas leves em um dos barris de vinho e se virou. Apenas a silhueta era vista, não havia rosto, provavelmente usava uma máscara.
— Dê a bebida a todos aqueles que você sabe que se voltarão contra os empregados. Após isso, leve seus companheiros embora.
— Mas...
— Eu cuidarei do resto."Ele encontra não apenas a fraqueza dos seus alvos, mas daqueles que estão ao seu redor. Brechas, medos, questiona sua lealdade. Para assim, voltarem-se contra seus chefes. Pois, eles sabem de muito, e não sobreviverão se forem pegos."
O ar frio da madrugada atingia a mansão, a música alta continuava, tanto que a polícia foi acionada. E assim que entraram na mansão tiveram a cena brutal e assustadora no grande jardim de trás, na varanda de veraneio.
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G.U.Y. - A Lei do Silêncio
General Fiction[+18] [Saga G.U.Y.] 2º Livro. Um legado foi deixado, ninguém jamais esquece dos feitos do Algoz, tanto que muitos tentam imitá-lo e tomar as rédeas dos negócios do "submundo". Mas, claramente, alguém já estava fazendo isso, o que chamou atenção dos...