Capítulo 35 - Carta Aberta Para os Mortos

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 Olá, meus queridos, quero pedir perdão pela falta de atualização e confesso que tenho escrito menos do que eu gostaria, mas minha vida anda corrida hahaha. Mas, não se preocupem, não abandonarei essa história, e tenho grandes planos para o futuro. Entretanto, por enquanto estou usando todo meu tempo para divulgar meu livro no Kindle, "Tormentas de Depurya". Este livro estava disponível aqui, como "Ilegítimos" e agora ele se tornou uma saga. E estou muito feliz com o caminho que tomou e todo meu esforço. E devo agradecer a vocês que sempre me apoiaram muito. Deem uma passadinha na Amazon e no Kindle.

 Mais uma vez, obrigada pelo super apoio, levarei todas as minhas histórias a serem livros físicos, e conto com a presença de vocês nesses grandes feitos. Vocês são importantes para mim.

Muito obrigada!

•••

   Às vezes eu queria entender bem a mente humana, e descobrir o que se passa naquele cérebro que teoricamente é saudável. Porque, se formos analisar a situação, ninguém em sã consciência mexeria com a família ou qualquer um próximo a um Ceifeiro. Sabendo quem ele é de verdade. Então, se deliberadamente, você escolhe mexer com o leão, não pode esperar nada além de uma mordida e uma patada na face.

  Ainda estou tentando entender, por mais que não precise, sabemos bem qual a intenção da pessoa, mas, algo dentro de mim ainda procura a razão. Nós, Ceifeiros, e aqueles no nosso mundo possuem a péssima mania de ferir as pessoas ao redor e nunca o alvo principal. E o motivo? Bom, puro sadismo. Nós gostamos de ver o inimigo sofrer, ver ele perder tudo o que tentou proteger, destruir aquilo que construiu. É normal para nós gostarmos da tortura alheia. E de maneira hipócrita não queremos que façam conosco.

   Bem, a verdade é que comigo, isso nunca deveria acontecer. Afinal de contas, confiar nas pessoas e criar vínculos nunca foi minha meta de vida. Tudo era mais fácil quando era apenas eu e minha consciência.

   Mas, agora...

  Caleb tinha acabado de cruzar a porta, avistou Aziza sendo atendida por um enfermeiro no centro da sala. Russell estava ali cuidando da investigação e por fim, Amália veio correndo em sua direção.

— Quem fez isso?! Caleb! A Aurora ela...

  Ele tocou os ombros dela, Amália parou de falar. A conversa entre os olhares, as lágrimas da mulher a sua frente nunca realmente mexeram com ele, ninguém nunca conseguiu afetá-lo emocionalmente.

— Eu quero a minha filha, Caleb. – soluçou. — Caleb... ela...

— Você confia em mim? – perguntou seriamente a fitando nos olhos.

   Amália o encarou, o silêncio foi breve.

Sim. – sussurrou a resposta. — É a pessoa que tem meu coração e a minha alma.

  Não pode deixar de abaixar a cabeça e chorar, Amália não conseguia controlar seu desespero. O toque dele foi suave, gentil e até mesmo acolhedor. A caricia singela no canto do rosto, o nariz tocou brevemente o topo de sua cabeça. Mas antes que pudesse dizer algo, Russell se aproximou com o celular em mãos.

— Não queria interromper, mas deve saber das coisas. – lhe entregou o aparelho. — Ethan alertou todos nós, me mandou aqui por isso cheguei antes, Aléxis recebeu outra ligação, uma localização de onde podem estar mantendo sua filha.

— E Natasha? – fitava a tela do celular.

— Matou dois homens, um está vivo e sendo mantido em cativeiro. Tony foi chamado assim como Charles, a menina alertou todos os contatos.

G.U.Y. - A Lei do SilêncioOnde histórias criam vida. Descubra agora