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 A noite passou tão rápido que quando Thomas se deu conta, quinta-feira já havia chegado e o julgamento de Sirius seria em algumas horas. No dia anterior, antes do toque de recolher, o sonserino pediu para Harry mandar uma carta para o seu padrinho pedindo para o homem aparecer no ministério da magia pós eles iriam provar sua inocência.

Agora, Thomas e Harry se encontravam no ministério da magia com Snape, estava cedo e eles caminhavam em direção ao tribunal. Algumas pessoas que andavam se perguntavam o que Harry Potter estava fazendo no ministério da magia, será que ele iria participar de algum julgamento? Ninguém sabia ao certo, mas todos estavam curiosos.

Thomas ficou surpreso ao ver Lucius Malfoy indo na direção deles, olhando para Harry com uma expressão neutra. O sonserino mantinha a expressão séria no rosto, pensava que Tom provavelmente havia o mandado, mas não sabia o porquê ainda.

Lucius se aproximou e analisou os dois estudantes de cima a baixo, e percebeu que ambos carregavam anéis de herdeiros. Thomas notou que o homem encarava o seu anel e o de Harry com curiosidade, mas sem demonstrar.

      — Herdeiro Layé, Herdeiro Potter e Severus. — Lucius os cumprimentou.

      —  Malfoy. — Snape e Harry cumprimentaram juntos.

      — Lorde Malfoy. — disse Thomas, educadamente, havia lido vários livros sobre etiqueta do mundo bruxo apenas para impressionar.

Thomas sorriu internamente ao ver os olhos de Lucius brilharem de surpresa, provavelmente devido a sua educação, já que o primeiro encontro deles não havia sido muito bom.

      — Devo dizer que é uma surpresa encontrar vocês por aqui hoje. — disse Lucius encarando Harry, procurando alguma dica sobre o motivo deles estarem ali na face do Grifinório.

       — Ira descobrir em breve o motivo de nosso aparecimento, Lorde Malfoy. — disse Thomas com seu melhor sorriso. — agora, precisamos ir. Foi um prazer revê-lo.

     — Igualmente, Herdeiro Layé. — disse Malfoy cordialmente. — Severus, Herdeiro Potter. — e partiu.

     — Ele sabe. — disse Harry ao ver Lucius atravessando uma porta.

     — Talvez, mas acho que não. — disse Thomas ajeitando seu terno enquanto voltavam a andar para entrar no tribunal.

     — Podem me explicar o que está acontecendo?. — perguntou Snape chamando a atenção dos dois. — Thomas, você apenas me pediu para vestir um terno e acompanhá-los até o ministério, mas não me disse o motivo!.

      — Como explicar isso de forma rápida… — disse Thomas em uma pose pensativa. — bom, pedi para meu gerente de conta um julgamento para provar a inocência de Sirius Black, foi na casa do Tom para pedir que ele me desse o Peter Pettrigew, ele concordou e disse que o animal estaria aqui hoje. Mas até agora nada!.

      — Você o quê?. — Snape elevou a voz. — Thomas Marvolo Layé, você é uma criança, não pode fazer essas coisas sem minha permissão.

     — Você mesmo me incentivou a falar com Tom. — disse Thomas com um bico.

      — Sim, mas não me lembro de ter te incentivado a pedir um julgamento. — Snape soltou um suspiro pesado e olhou para Harry. — quanto tempo você sabe?.

      — Sobre Thomas ser filho dele?. — Snape balançou a cabeça afirmando. — desde que soube sobre os dragões, faz algumas semanas, descobri por um acaso.

      — Por Circe, Ele vai me matar. — murmurou Snape. — isso se vocês não me matarem primeiro.

      — Relaxa, padrinho. — disse Thomas. — não vai acontecer nada de mais!

O Herdeiro do lorde das trevasOù les histoires vivent. Découvrez maintenant