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Algumas horas haviam passado desde que Snape e Thomas haviam voltado de Gringotes. O sonserino havia sido bombardeado por perguntas por sumir a manhã toda e ainda ter perdido almoço, Thomas inventou uma história que havia ficado de detenção com Snape e todos acreditaram.

  Agora, Thomas se encontrava na biblioteca lendo mais profundamente sobre Veela. Mesmo sabendo que essa herança não afetaria muito sua vida, estava curioso para entender mais sobre a espécie.

       — Thomas, estou com fome. — resmungou Morte se enrolando no corpo de seu mestre.— Thomaaas

      — Estou lendo. — disse Thomas trocando de Página. — vá caça uns ratos.

      — Não quero ratooos — Morte começou a alisar o rosto de Thomas com a cabeça, atrapalhando sua leitura. — quero uma torta de melaço.

     — Eu não deveria ter lhe acostumado com comida humana. — resmungou Thomas fechando o livro. — acho que estamos aqui há horas, vamos para o salão principal.

  Thomas colocou o livro onde havia pegado e caminhou para fora da biblioteca, indo em direção ao salão principal. Morte se enrolava nos braços de seu mestre enquanto falava que Salazar sentia falta do sonserino, já que fazia algum tempo que ele não ia à câmera. O salão estava cheio, parecia que todos haviam resolvido chegar cedo para a festa de dia das bruxas.

      — Kotentse!. — Thomas olhou para trás e viu Vítor com outros alunos da Durmstrang indo em sua direção. — te procurei o dia inteiro.

      — Eu estava na detenção. — disse Thomas.

      — O que issu em seu brraço?. — perguntou Nikolai, amigo de Vítor.

      — Minha cobra. — Disse Thomas, morte levantou a cabeça e começou a encará-los. — ela é inofensiva.

       — Ela é muito linda. — disse Vítor aproximando seu rosto da cobra.

       — Não se aproxime tanto, ela está com fome. — disse Thomas desenrolando Morte de seu braço. — vamos sentar.

       — Sim, vão anunciar os campeões hoje. — disse Vítor animado. — espero que meu nome saia.

A Festa das Bruxas pareceu durar muito mais do que habitualmente. Talvez porque fosse o segundo banquete em dois dias, Thomas não pareceu interessado na comida preparada com extravagância tanto quanto das outras vezes. Como todas as pessoas no salão, a julgar pelas constantes espichadas de pescoços, as expressões impacientes nos rostos, o desassossego de todos que se levantavam para ver se Dumbledore já acabara de comer, todos estavam ansiosos para saber os nomes dos campeões.

Depois de muito tempo, os pratos voltaram ao estado de limpeza inicial; houve um aumento acentuado no volume dos ruídos no salão, que caiu quase instantaneamente quando Dumbledore se ergueu. A cada lado dele, o Professor Karkaroff e Madame Máxime pareciam tão tensos e ansiosos quanto os.demais. Ludo Bagman sorria e piscava para vários alunos. O Senhor Crouch, porém, parecia bastante desinteressado, quase entediado.

       — Bom, o Cálice de Fogo está quase pronto para decidir. — disse Dumbledore. — Estimo que só precise de mais um minuto. Agora, quando os nomes dos campeões forem chamados, eu pediria que eles viessem até este lado do salão, passassem diante da mesa dos professores e entrassem na câmara ao lado. — ele indicou a porta atrás da mesa.–, onde receberão as primeiras instruções.

Ele puxou, então, a varinha e fez um gesto amplo; na mesma hora todas as velas, exceto as que estavam nas abóboras recortadas, se apagaram, mergulhando o salão na penumbra. O Cálice de Fogo agora brilhava com mais intensidade do que qualquer outra coisa ali, a brancura azulada das chamas que faiscavam vivamente quase fazia os olhos doerem. Todos observavam à espera… alguns consultavam os relógios a todo momento…

O Herdeiro do lorde das trevasМесто, где живут истории. Откройте их для себя