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  Os dois dias seguintes transcorreram sem grandes incidentes, exceto se considerasse o sexto caldeirão derretido por Neville na aula de Poções. O Professor Snape, que, durante as férias, parecia ter alcançado novos níveis em sua gana de se vingar do garoto, deu-lhe uma detenção, da qual Neville voltou com um colapso nervoso, ao ter que destripar uma barrica de iguanas.

  Estava perto da hora do almoço, Thomas se encontrava na sala de Snape, ele havia esperado Neville sair para poder ficar um pouco com o padrinho.

     — Você não acha que foi duro demais com ele?. — perguntou Thomas enquanto procurava um livro para ler na estante do professor.

     — Não. — disse Severus.

  Thomas riu.

       — Hum.. Padrinho… — Ele o chamou.

      — Sim?. — perguntou Severus o encarando.

      — Tem falado com ele?. — perguntou em um tom baixo. — mandei algumas cartas, mas não recebi nada…

       — Ah, Thomas… sinto muito, eu não tenho sido chamado. — disse Snape o encarando com uma expressão triste.

      — Ah, tudo bem, ele deve estar ocupado. — Thomas deu um sorriso triste. — dominar o mundo bruxo deve ser muito trabalhoso…

     — Thomas, não é isso. Ele deve estar…

      — Está tudo bem. — Thomas interrompeu Snape. — bom, tenho que ir, teremos nossa primeira aula com Moody.

Antes que Severus pudesse dizer algo, Thomas saiu rapidamente da sala e começou a caminhar em direção à sala de Defesa Contra As Artes Das Trevas. Ele pegou o caminho mais longo para lá, estava um pouco chateado e queria pensar. Sabia que seu pai, como Voldemort, estaria ocupado já que o homem quer dominar o mundo e matar Harry, mas, ele não teria tempo de mandar uma carta? Ou um bilhete explicando porque organizou uma manifestação na copa mundial mesmo sabendo que ele estava lá? Ele era menos importante do que a dominação do mundo bruxo?.

     — Porque estou desse jeito. — Murmurou Thomas balançando a cabeça. — era bem óbvio que ele não é do tipo paternal.

  Thomas virou no corredor, e ficou um pouco surpreso ao ver uma enorme fila de Grifinórios parados em frente a sala de aula. Harry acenou para ele no começou da fila e o chamou para ficar com ele. Quando chego mais perto do Grifinório, viu que Draco e Theodore estavam logo atrás dele.

     — Olá.—Thomas os cumprimentou.

     — Onde estava? Não te vi no almoço. — disse Harry sorrindo. — estou muito animado, Fred e Jorge falaram que ele é interessante.

     — Eu estava na sala do Snape. — disse Thomas. — fui pegar um livro.

     — Livro?. — Draco fez uma expressão confusa. — ele nunca me emprestou um livro, mas emprestou para você?.

     — Hum… Sim. — o sinal tocou chamando atenção deles. — vamos entrar…

     — Estamos esperando a Hermione. — disse Harry. — podem ir.

  O trio da sonserina caminhou para dentro da sala e se sentou na segunda fileira para ficar uma distância segura de Moody, eles não sabiam o que aquele homem podia fazer. O trio de outro sentou na primeira fileira e apanharam seus exemplares de As forças das trevas: um guia para sua proteção, e esperaram anormalmente quietos.

Não tardaram a ouvir os passos sincopados de Moody que vinha pelo corredor e que, ao entrar na sala, parecia mais estranho e amedrontado que nunca. Seu pé de madeira em garra aparecia ligeiramente por baixo das vestes.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now