Capítulo 55

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Que ódio! Mesmo estando longe Marcela continua me fazendo mal

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Que ódio! Mesmo estando longe Marcela continua me fazendo mal. Se ela não estivesse abrindo as pernas para o pai de Elijah nada disso estaria acontecendo.

— Merda!

Eu tenho que fazer alguma coisa. Eu preciso de fazer alguma coisa isso não pode ficar assim. Marcela não pode sair impune, eu tenho que fazer alguma coisa.

Pego meu celular e saio de casa apressada. Foda-se que eu estava a evitando, eu preciso de jogar tudo o que sinto na cara dela. Sinto que se não o fizer irei explodir de tanta raiva.

Procuro por um táxi e assim que o encontro peço que dirija até a mansão de Marcela. Eu estou ciente de que há probabilidade de Heitor estar em casa e temo que ele esteja porque por mais que eu ache que ele tenha desistido de me peseguir ainda temo aquele homem asqueroso.

— Chegamos senhorita — o moço do táxi me tira dos meus pensamentos.

— Quanto eu devo? — pergunto e ele aponta para o painel onde está escrito o valor da corrida. Entrego o valor e desço do táxi.

Encaro os portões fechados e suspiro, faz muito tempo que eu não piso nesta casa e eu deveria estar feliz por voltar á casa mas essa casa continua não me trazendo nada de bom, não há absolutamente nada de bom nesta mansão, apenas más lembranças.

Suspiro mais uma vez antes de começar a mover meus pés em direção aos portões. A cada passo que dou as batidas do meu coração tornam-se cada vez mais irregulares, o arrependimento já se apoderou de mim mas eu não irei embora sem tirar satisfações com Marcela. Estou farta disso tudo.

— Senhorita Isabelle — o segurança reconhece. Respondo com um simples acenar.

Ele abre o portão e cede um espaço para que eu passe. Sinto um frio na espinha ao colocar os pés para o lado de dentro da mansão gigantesca. É incrível como ela tem uma mansão tão grande e um coração tão podre.

Mais suspiros antes de começar a caminhar em direção ao hall de entrada. Adentro na casa e as más lembranças invadem minha mente. Desde a infância até quando Marcela me mandou de volta a Seattle, só tenho más lembranças desta casa.

Passo pelos funcionários sem os cumprimentar e caminho diretamente para o seu escritório mesmo sabendo que ela não está lá. Quero fazer uma surpresa para a minha adorada mamãe.

Entro e tranco a porta para que não haja chance de Heitor entrar aqui e me vir. Encaro suas gavetas e espero que os documentos que eu quero não estejam trancados em algum cofre mesmo que seja o mais provável. Ela não seria burra ao ponto de deixá-los a vista de qualquer um, principalmente de Heitor.

Dou a volta em sua secretária e me sento respirando fundo. Eu preciso de fazer isso. Começo por abrir suas gavetas e vasculhar. Olhar documento por documento.

Perdi a noção do tempo. Perdida no meio de vários papéis, mas sem achar nada do que eu precisava. Quando eu estava prestes a desistir vi algo que me chamou muita atenção.

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