Capítulo 40

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Pode conter gatilhos!

Respiro fundo e esfrego minhas mãos antes de entrar na farmácia

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Respiro fundo e esfrego minhas mãos antes de entrar na farmácia. Fazia tempo que eu me encontrava do lado de fora, fazendo nada, apenas com receio de entrar. Quando que eu imaginei que iria passar por isso? Maldita hora que eu recusei a companhia de Elijah, ele poderia muito bem ter comprado por mim, maldito orgulho!

— Você está bem? — uma mulher me tira dos meus devaneios.

— Ah, claro! — respondi me recompondo.

Toma vergonha na cara e entra logo, Isabelle. Você nunca ligou para a opinião dos outros e não é agora que você vai começar! 

Repito essa frase várias vezes em minha mente e finalmente entro na maldita farmácia, colocando uma expressão robótica em meu rosto, foda-se se eles vão saber que eu transei, ninguém liga para o que eu faço mesmo porque hoje começariam a se importar?Em movimentos rápidos pego a pílula e pago saindo o mais rápido que pude daquele lugar.

Nunca mais me esqueço da proteção, olha a humilhação que estou passando agora.

Caminho até meu carro e adentro. Me agacho para pegar uma garrafa de água e com o movimento derrubo um envelope. Pego nele e lembro do que Sebastian me falou:

"Se fosse você, leria o que tem dentro"

" Leve isso com você e não abra por nada " " É melhor para você não saber o que tem aí dentro " — a voz de Marcela ecoa na minha mente.

Foda-se o que Marcela diz. Tomo a pílula e abro o envelope, lendo tudo minunciosamente, palavra por palavra até a metade. Não consegui ler mais, uma raiva enorme toma conta de mim e ligo carro dirigindo rapidamente até a empresa, quando chego largo o carro de qualquer jeito e saio do carro com fúria esmagando o maldito papel na minha mão. As pessoas me encaram com estranheza mas eu não ligo, apenas ando apressada até o elevador.

Mal o elevador se abre no andar da Marcela eu saio e caminho até sua sala. Sua secretária tenta impedir minha passagem mas eu passo por ela, ignorando-a.

— Você não pode entrar aí… 

Empurro a porta e a cena que vi foi chocante, fiquei paralisada tentando me convencer que a raiva estava me criando alucinações porque o que eu estava vendo era além de algo surreal. Minha mãe por cima da secretária, sendo beijada de um jeito selvagem, os dois estava quase engolindo um ao outro, ver isso foi no mínimo traumatizante. E essa cena não era com o marido dela.

— Mas que merda é essa? — pergunto e os dois se separam rapidamente, assustados.

— Vocês… — coloco a mão na cabeça.

— Filha, eu posso explicar… — ela fala ajeitando a roupa.

— Explicar? Explicar o quê? Que você transa com o pai do... — minha voz falhou — É isso que você quer me explicar? — eu me senti zonza aquilo não era possível.

Mais Feliz Do Que Nunca!Where stories live. Discover now