Capítulo 44

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Desperto sentindo uma enorme vontade de usar o banheiro e me levanto a contra gosto

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Desperto sentindo uma enorme vontade de usar o banheiro e me levanto a contra gosto. Sinto falta de alguma coisa no quarto e olho para o lado de Elijah na cama que se encontra vazio.. Para onde ele terá ido? Pego meu celular e vejo que ainda são cinco da manhã.

Estranho…

Vou até o banheiro fazendo todas minhas necessidades e saio de lá, caminhando para a sala com a esperança de que ele estivesse em casa mas ele não estava. E não deixou nenhum recado. Preocupada, tento ligar para ele mas cai na caixa postal.

Me jogo no sofá encarando a porta com a esperança de que ele entrasse a qualquer momento, mas minha esperança foi se esvaindo com o passar dos minutos até que ouço meu celular tocando e meu coração errou uma batida quando vi o nome dele na tela do celular.

" Onde você está, seu imbecil? Como você sai no meio da madrugada sem me avisar? Quer me matar, só pode! " – falo com todo controle que eu não tenho.

" Fios coloridos, você pode vir até a república? " – não é Elijah.

" Porque você está com o celular do Elijah? Aconteceu alguma coisa? " – pergunto preocupada.

" Eu não faço ideia do que fazer.. O Elijah está incontrolável. "

" Estou indo " – digo desligando o celular.

Pego algum dinheiro e saio de casa com as chaves da porta em mãos. Encaro a rua escura e fria pensando no quão difícil seria achar um táxi, digamos que essa rua não é muito movimentada. Caminho até a estrada e procuro por um táxi impaciente. Quando finalmente avisto um tento correr até ele.

— Hei espera! — grito.

Quando eu estava quase o alcançando o táxi simplismente dá partida. 

— Merda! 

Olho para os lados tentando procurar uma solução e a ideia mais absurda que um dia já tive, surge em minha mente. Vejo uma trotineta encostada e um garoto em uma distância considerável da trotineta. Se eu pegasse e corresse o garoto não conseguiria me alcançar, então caminho na direção da trotineta como quem não quer nada, assobiando. Assim que alcanço a trotineta subo e empurro o mais rápido que consigo.

— Ei, garota! — ele me chama e eu grito:

— Foi mal, cara, depois eu devolvo! 

Continuo empurrando sentindo a adrenalina em mim e quando olho para trás não vejo mais o garoto. A república não era assim tão longe, era uma distância considerável. De carro, devem ser apenas vinte minutos, ou um pouco mais que isso. Não é muito distante, então seriam quase quarenta minutos de caminhada e de trotineta eu seria um pouco mais rápida. Empurro com toda força que tenho e relaxo os pés quando ganho um bom impulso, repetindo o processo várias vezes e minutos depois eu já me encontrava cansada.

Mais Feliz Do Que Nunca!Where stories live. Discover now