Capítulo 38

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— Isabelle…

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— Isabelle…

— Não! Me deixa — falo caminhando para o lado oposto de onde ele está.

Não vejo Sebastian faz tempo, na verdade eu não sei onde eu o vi pela último vez e minha visão está turva. Mal consigo andar direito. Não me lembro bem, mas acho que Alan e Emily se despediram de mim falando que estavam indo embora, não tenho certeza pois minha mente está em branco. Não consigo me forçar a lembrar.

O som da música parece estar cada vez mais alto, as pessoas parecem estar cada vez mais misturadas e isso está me deixando zonza. Caminho em direção ao o que eu acho ser a saída de forma trôpega e me sento no chão abraçando minhas pernas. 

— Porquê você está me seguindo?  — pergunto sem encará-lo.

Ele não me responde, apenas se senta ao meu lado. O encaro e ele faz o mesmo.

— O você quer? — pergunto e novamente sou ignorada. Ao em vez de ficar irritada gargalhei.

— Então você me seguiu para ficar em silêncio? Patético. 

Ele continuava sem falar nada e eu não queria ficar em silêncio então falei:

— Eu não queria aceitar a oferta de Adam. Eu pretendia dormir do lado de fora do meu apartamento, até tentei negar, tentei todas alternativas que pude. Liguei pra você, procurei o síndico, até tentei ligar para a minha mãe, falei com o porteiro mas nada — ri — Você chegou justamente na hora que eu estava agradecendo por ele não ter me deixado dormir fora. Você acha justo o que você está fazendo comigo? Acha justo me acusar de dormir com meu vizinho? Acha justo me acusar de transar com Sebastian? Eu não sou a Marjorie.

Ele ficou em silêncio então decidi continuar:

— Bom, minha primeira vez foi aos dezesseis anos e eu estava bêbada, não tinha noção do que eu estava fazendo. Quando acordei no dia seguinte vi sangue e cheguei a conclusão que não era mais virgem. Na segunda vez eu estava consciente e gostei. Essas foram as únicas vezes que eu fiz sexo antes de você...

— Você está bêbada, não vai gostar de saber que me contou isso quando acordar amanhã — finalmente ele se pronunciou.

— Eu não estou bêbada e quero falar. Se você não quer me escutar vai embora e me deixa sozinha. Então, vai embora ou vai me escutar? — pergunto o encarando, ele continua sentado.

Antes que eu possa continuar ouvimos um estrondo. Me levanto rapidamente e quase tropeço em meus próprios pés. Tento localizar a direção do estrondo mas de nada resultou. Não querendo voltar a me sentar começo a caminhar em qualquer direção.

O vento frio bate em meu rosto fazendo meus cabelos balançar e eu coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha abraçando meus ombros em seguida, tentando me proteger do frio. Elijah continua me seguindo então aparece a ideia mais idiota que eu poderia ter, mas eu não estava me importando de contar minha vida para ele naquele momento.

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