Capítulo 30

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Ouço a campainha tocar e corri apressada com a esperança de que fosse Elijah mas minha felicidade não demora muito pois assim que abro a porta vejo Sebastian, não ele

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Ouço a campainha tocar e corri apressada com a esperança de que fosse Elijah mas minha felicidade não demora muito pois assim que abro a porta vejo Sebastian, não ele.

— Wow, ficou assim tão feliz por me ver? — pergunta debochado.

— Vai se foder, Sebastian! Entra logo antes que eu feche a porta na sua cara — alerto mau humorada.

— Acordou do lado errado da cama? — debocha e eu faço menção de fechar a porta.

Ele entra e eu me apresso em tirar meus desenhos da mesa de centro os colocando por de baixo do sofá. Hoje acordei mal humorada, o dia está sendo insuportável mesmo que sejam apenas uma da tarde.

— O que é isso? — pergunta apontando para a mesa de centro e eu arregalo os olhos ao ver que havia sobrado uma folha. Apressadamente pego no na folha e jogo em qualquer canto.

— Nada, não é nada! — falo — E o que você faz aqui?

— É assim como você trata seu amigo?

Rolo os olhos e me jogo no sofá com ele me encarando. Vejo Sebastian caminhar até a cozinha e encaro minhas unhas já prevendo que ele vai fazer perguntas sobre o fato de não ter comida na cozinha. Depois que Elijah foi embora, a única coisa que fiz foi pintar, não saí de casa. Havia até esquecido que tinha que comprar comida, quanto a minha a bagunça no meu quarto ela continua do mesmo jeito.

— Isabelle porque não tem comida na sua cozinha? — Sebastião grita da cozinha e eu dou de ombros como se ele pudesse me ver.

— Porque eu não comprei ainda.

— E porque você não comprou?

— Deu pra você encher meu saco agora, Sebastian? Não comprei porque não quis, merda!

— Você comeu?

Fico em silêncio.

— Eu não acredito que você está fazendo isso com você mesma — ele fala caminhando até mim.

— Sebastian, se você veio aqui para me criticar é melhor você ir embora.

— Eu não estou te criticando. Apenas estou preocupado com você.

— Eu não preciso da sua preocupação. Agora pode ir embora — falo o encarando.

— Porque você insiste em afastar as pessoas que se preocupam com você? Do que você tem medo, Isabelle? Sei que o que você quer é que eu me afaste mas isso não vai acontecer, sabe porquê? Porque eu me importo com você, você é como a irmã que eu nunca tive — segura minha mão e eu me afasto de imediato.

— Não preciso da sua pena, Sebastian!

— Eu não sinto pena de você. Agora levanta daí e vamos comprar comida.

— Eu não vou para lugar algum. Vai você!

— Você vai sim, agora levanta daí.

O encaro por vários minutos pensando em alguma ofensa para ele mas apenas rolo os olhos vendo que estou agindo igual uma criança. Aceitar que estou errada é muito difícil e eu nunca irei admitir em voz alta. Me levanto e solto meus cabelos apenas para prender novamente em um coque mais organizado que o anterior, Sebastian me observa quando caminho até meu quarto. Adentro e troco de roupa, usando saia xadrez azul e um cropped branco saindo do quarto em seguida com uma pequena bolsa na mão para colocar o celular e cartão de crédito.

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