Capítulo 33

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— Valeu — agradeço pela carona quando Elijah para seu carro em frente ao meu prédio

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— Valeu — agradeço pela carona quando Elijah para seu carro em frente ao meu prédio.

— É só isso que você tem a me dizer? — pergunta me encarando.

— O que mais eu deveria dizer?

— Sei lá, qualquer coisa — fala tirando os olhos de mim.

— Elijah, olha para mim — ele me encara — Por acaso está escrito " telepata" na minha testa? — pergunto e ele nega — Então fala logo o que você quer que eu diga.

— Você poderia ser um pouco mais delicada?

— E você poderia parar de esgotar minha paciência e me falar a merda que você quer que eu diga?

— Deixa pra lá — rolo os olhos impaciente e saio do carro.

Fecho a porta e me encosto no carro aguardando que ele também saia do carro e ele o faz segundos depois de mim. Elijah caminha até mim e cruza os braços me encarando e eu não desvio o olhar, continuo o encarando.

— Então, é agora que a gente briga, certo? — pergunto.

— Errado. Eu estava falando sério quando disse que não queria brigar com você hoje.

Elijah se aproxima e deixa um beijo demorado em meus lábios. — Até amanhã, namorada — ele acena entrando no carro. Me afasto e subo na calçada vendo o carro dele se afastar.

Me viro e caminho até dentro do meu prédio. Caminho até o elevador e adentro no mesmo, as portas do elevador se fecham e eu encaro meu reflexo vendo um bicho estranho no espelho. Tomo um susto ao perceber que sou eu e me espanto por Elijah não ter fugido de mim, eu no lugar dele fugiria.

O elevador chega no meu andar e eu saio do mesmo vasculhando a minha bolsa a procura das chaves do apartamento e não as acho. Jogo todo conteúdo da minha bolsa no chão, mas acho tudo menos as chaves. Penso se eu as deixei cair em algum lugar e uma pequena luz se acende na minha mente.

Mil vezes merda! Eu deixei as chaves no meu carro.
Pego no meu celular que estava com pouca bateria e disco o número de Elijah que nem se quer chama. O idiota deixou o celular desligado. Coloco a mão na cabeça pensando no que fazer e tento ligar para Sebastian mas só cai na caixa postal. Não tendo mais nenhuma escolha procuro pelo número de Marcela na lista telefónica e quando eu estava prestes a ligar meu celular se desligou. Merda! minha última chance seria o síndico do prédio mas ele não se encontrava e o porteiro disse que não poderia fazer nada por mim então decidi me sentar em frente a minha porta com a esperança de que ela se abrisse por algum milagre.

— Isabelle? — tomo um susto quando alguém chama por meu nome.

— Puta que pariu! — resmungo e encaro o causador do susto.

— O que você está fazendo aí? — pergunta.

— Decidi encarar a vista linda que tem do lado de fora do meu apartamento — falo com sarcasmo na voz.

Mais Feliz Do Que Nunca!Where stories live. Discover now