Gabriela Pv'
Acordei, olhei pro lado e ele não tava. Na verdade eu nem sei como vim parar na cama.
Só me lembro que a transa foi boa, isso eu não posso negar.
Levantei à procura da minha roupa. Me enrolei no lençol e fui pra sala, estava tudo jogado no chão.
Fui pro banheiro, abri os armários a procura de uma toalha limpa.
- Ta procurando o que?- Ele apareceu do nada me dando um baita susto.- Calma morena.- Deu risada.
- Não tem toalha aqui não?- Ele foi até o quarto e voltou com uma toalha branca na mão.
- Não vai me convidar?- Deu um sorriso sacana.
Dei um sorrisinho.
- Sonha.- Peguei a toalha e fechei a porta na cara dele.
Até pensei que ele fosse abrir e vir mesmo sem eu chamar, mas ele não fez isso. Aproveitei pra tomar um banho relaxante.
Sai ja vestida, e fui pra sala procurar ele. Vagabundo some na velocidade da luz.
- Andris?- Segui pra cozinha e ele ta la devorando um pão com mortadela.
- Aceita?- Eu ri da cena.- Ooh parou.
- Desculpa.- Ele continuou de cara fechada.- Eu preciso ir pra casa.
- Nem pensar, agora tu é minha!- Olhei pra ele assustada, o mesmo começou a dar risada, confesso que tava estranhando ele.- To brincando.- Se levantou e veio na minha direção.- Eu deixo tu ir, mas com uma condição.
- Qual seria?- Cruzei os braços e encarei ele nos olhos.
- Bailão comigo hoje.- Segurou meu queixo.
- Ah não Andris, não to no clima.- Realmente eu tava cansadona, rolou tanta coisa em um dia só, que eu só queria que ele acabasse.
- Então tu vai passar a noite aqui comigo.- Sorriu sacana.
- Nem pensar!- Me afastei dele.
- Tranquilo.- Se sentou novamente.- Mas e ai, como é que a gente fica?
Eu até perguntaria se ele estar com febre ou algo do tipo, mas tava gostando dele bonzinho assim.
- Fica como? Não tem a gente... Foi só um deslize.- Me fiz de besta.
- E bem que você gostou de deslizar.- Falou baixo, mas eu ouvi claramente.- Teu celular ta na mesa, vou terminar aqui e te levo.- Dessa vez ele foi frio.
Deixei ele sozinho e fui procurar meu celular na sala.
O mesmo tinha várias mensagens, e ligações. A maior parte vindo da minha mãe. Por um breve momento esqueci de tudo que aconteceu com ela.
- Vamos?- Ele parou do meu lado me dando um leve susto.- Ta devendo é?
- Não.- Me recompus.- Vamos.
Ele abriu a porta me dando passagem, saimos da casa. Dessa vez era o carro dele que tava na porta.
Entrei no passageiro, e esperei ele dar a volta e entra no lugar do motorista.
Ele deu partida e seguiu pra casa. Fomos em total silêncio, e vou ter que confessar que tava me irritando já.
Parou em frente a minha casa, mas não destravou a porta.
- Deixa eu ir?- Olhei nos olhos dele.
- Não mereço nem um beijinho?- Fez cara de cachorro sem dono, incrível como ele conseguia mudar de humor assim.
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In My Blood
RomanceMe chamo Gabriela, para ser mais exata Gabriela Vieira.- Sim, é um nome curto, porém eu amo.- Aqui me conhecem como Gabi, os mais íntimos como Pudim. - Fui criada no morro da Paz,-que de paz não tem nada,- Desde que me entendo por gente, sempre fo...