Capítulo 48

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Gabriela Pv'

- Não tenho nada pra falar com você.- Dei de ombros e segui até a porta de casa.

- Firmeza então, seu celular fica comigo.- Filha da puta, xinguei mentalmente.

Me virei encarando ele, que sorria com ar de deboche.

Fui até ele estendendo a mão, a espera que ele me entregasse o celular.

- Ta achando que é fácil assim.-

Segurou minha mão e me puxou pra perto, tão perto que podia sentir sua respiração calma.

Seu olhar alternava entre minha boca e meus olhos, o que me deixava com vontade dele. Sabia que ele também queria, não neguei fogo.

O beijei com vontade, ele retribuiu na mesma intensidade. Ao mesmo tempo que eu queria beija-lo, queria bater nele.

Paramos o beijo por falta de fôlego.

- Saudades isso?- Perguntou debochado.

Não sei ao certo o porque, mas eu lasquei a mão na cara dele.

- Quer ficar com meu celular, fica!- Esbravejei.- Eu não me importo.

Dei as costas e segui pra porta.

- Impossível te entender.- Falou calmo.

- Não  entende, só  some da minha vida.- Peguei a chave destrancando a porta.

- Vamos conversar vai.- Ele segurou meu braço.

- Não tenho nada pra falar contigo.- Olhe pro lado e vi a vizinha fofoqueira me olhando desconfiada.

- Mas eu tenho.- Me olhou sério.- Vem comigo?

- Ta.- Cedi.- Mas tem que ser rápido.-  Ele abriu un sorrisinho de canto.

Seguimos até  sua moto, e a vizinha nos acompanhava com o olhar.

Ele me levou pra aquela casa que já ficamos outras vezes.

- Entra.- Abriu a porta me dando passagem.

Assim que entramos, o silêncio se instalou ali. Me sentei no sofá  esperando ele falar algo.

- O que você quer comigo?- Perguntei, já que ele não  falava nada.

- Fiquei sabendo que desistiu da escola.- Sentou na mesinha à minha frente.

- Sim. E o que você tem a ver com isso?- Cruzei os braços.

-  Tu não vive jogando na minha cara que acabei com a tua vida? Então, tenho a ver sim.- Fiquei muchinha.

- O que você  vai fazer com isso? Por que até  onde eu sei, nada vai mudar minha situação.-  Ele continuava me encarando daquela forma que chrgava a me dar medo.

- Que que pegou pra tu sair?- Levantou indo até o balcão aonde ele guardava as bebidas.

- Aquela vagabunda la disse que eu não ia formar porque não recuperei na matéria dela.- Vi ele encher dois copos nem sei com o que.- Não tem porque eu continuar indo.

- Acho que aquela diretorinha não deve ter esquecido o papinho que levei com ela.- Me entregou um dos copos.

- Não adianta Andris, nada agora vai mudar minha situação.- Levei o copo a boca dando uma golada, desceu queimando, mas o gosto era bom.

- Você não me conhece mesmo não  é?- Ele riu irônico.

- Tu nunca se apresentou.- Debochei.

- Não seja por isso.- Colocou o copo na mesa.- Satisfação minha dama, Chucky.- Fez referência e beijou minha mão.- Ao seu dispor.- Subiu seu olhar pro meu.

- Para de graça Andris.- Bebi outro gole daquela bebida.- Não quero saber de você ameaçando ninguém naquela escola.

- Quem disse que eu ia ameaçar? - Arqueou uma das sobrancelhas.- Só vou dar um corretivo nessa tua professorinha ai.- Ele sentou do meu lado.

- Não quero sua ajuda.- Levantei colocando o copo vazio na mesa.- Me leva pra casa?

- Ta cedo morena.- Disse olhando no relógio de pulso.- Fica mais um pouco.- Se levantou ficando bem próximo a mim.

- Andris...- Sussurrei tentando repreender seu ato.

- Vai dizer que não tem saudades.- Colocou uma mecha do meu cabelo pra trás da orelha.

- Não me provoca.- Repreendi com o olhar.

Ele me puxou pela cintura. Eu juro que tentei resistir a aqueles lábios, mas não durei muito na minha luta.

Passei minhas mãos pela sua nuca intesificando o beijo. Sua mão boba percorria meu corpo por inteiro, me apertando contra si, aquilo tava me matando.

Ele me pegou no colo e me jogou no sofá.

- Judiação tu longe de mim.- Disse entre os vários beijos e mordidas que distribuia pelo meu pescoço.

- Ninguém mandou tu ser vagabundo.- Retruquei.

- Mas você gosta do vagabundo aqui.- Deu o sorriso mais safado que ja vi.

Ri e puxei ele pra outro beijo, cheio de calor. Ele colocou a mão  por de baixo da minha blusa apertando meu peito.

  Ele tirou minha blusa seguido da meu sutiã, jogando-os em qualquer canto. Seus olhos expressavam que ele sentia desejo. Beijou meu seio, mosdiscando o mesmo, era quase impossível segurar um gemido com ele me pegando daquele jeito.

Tirei sua camisa, deslizando minhas mãos por aquele abdômen definido. Será que é  pecado desejar tanto esse homem? Se for, eu to disposta a pagar o preço.

  Ele se levantou tirando a bermuda, mesmo conhecendo bem aquele corpo, o seu volume ainda me assustava.

Se sentou e me puxou  pro seu colo, voltando a me beijar com vontade. É  hoje que eu me acabo nessa pica

Tirei meu short com dificuldade, em seguida minha calcinha que ele fez questão de tirar, deslizando ela devagar  pelas minhas coxas. Aquele olhar quente dele me matava de tesão.

   Ele abaixou a cueca, colocando o pau pra fora. Aquele sorrisinho safado surgiu em seu rosto. Eu sabia o ele queria, e eu não ia negar.

Me ajoelhei na sua frente, olhei pra ele que mantinha os olhos sobre mim  segurei seu pau o masturbando. Ele segurou minha cabeça enroscando meu cabelo em seus dedos.

Comecei a chupar ele, sem muita cerimônia. Olhei pra ele que fechou os olhos e jogou a cabeça  pra trás. Aquilo nem de longe cabia todo na minha boca, mas ele gostava de judiar. Prescionava minha cabeça, fazendo o engolir por inteiro.

  Ele alívio, me deixando no controle. Voltei a ficar só  na cabecinha, provocando ele.

- Senta pra mim.- Pediu com a voz rouca.

Me levantei devagar sem perder o contato visual com ele, me sentei em seu colo já encaixada. Dei um sentada violenta.

- Filha da puta!- Deu um tapa na minha coxa.

Sentei com gosto, mesmo sabendo que isso iria me trazer um pouco de dor depois.

...

In My BloodTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon