Capítulo 46

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Chucky Pv'

Fiquei mo felizão que ela veio me procurar, mas meu barato foi cortado quando ela disse o porque.

Sai que nem doido. Aquele filho da puta do Edu quer desgracar minha vida de qualquer forma, mas não vai conseguir não.

- Ai menorzada!- Chamei atenção de todos ali fora.- E o seguinte, Edu ta na área. Não sei como ele veio parar aqui, quer geral procurando em todo canto desse morro.- Eles assentiram.- E outra, se eu pegar nego fechado com ele a bala vai comer!- Falei firme.- Entendido?

- Sim chefe!- Falaram juntos.

- Bora então.- Eles começaram a sair do beco, eu também fui.

Montei na moto e vazei pra parte de cima do morro. La eu mantinha uma casa que usava pra trocar uma ideia com x9, se é que tu entende.

Desci e fui abrir a porta da frente Entrei já com a arma na mão. Olhei na casa toda, nem sinal do dele.

- Chucky?- 2k chamou no rádio.

- Manda.

- Ele fugiu pela mata, mas tem um senhora amarrada aqui.- Droga, disse pra mim mesmo.

- Onde tu ta?

- Na 21, última casa.- Era a própria casa do vagabundo.

- Marca um dois.

Montei na moto e voei pra 21. Tava Vitinho e um outro cria na porta, entrei e vi 2k tentando acalmar a mãe  da Gabi.

- Bora.- Ela me olhou, tava com maior cara de assustada.

- Eu...Eu.- Começou  a falar.- Pensei  que era coisa sua.- Já dá onde a Gabriela tirou toda aquela marra.

- Quer ir pra casa ou não?- Não  tava com tempo pra explicar.

- Sim.- Se levantou.

Saímos dali. Ela parecua aliviada, com certeza estava.

- Quero geral de olho aberto nos canto desse morro.- Passei a visão e subi na moto esperando ela.

Preferi levar ela pra casa e depois pegar a Gabriela la na lojinha.

- Obrigada.- Ela disse ao descer da moto.- Mas isso não  significa que eu goste de você. - Falou brava e eu ri.

- Vou buscar a Gabi.- Ela assentiu, ela questionou aonde ela tava.

Voltei pra lojinha. Entrei correndo na sala, Gabi deu um pulo de susto, dei risada da cara dela.

- Que porra cara.- Fechou a cara.-  E ai?

- Ela ta em casa, ta inteira.

Segui pra minha mesa pegando um beck dentro da gaveta. Acordar cheio de b.o, não era a minha praia.

- Então eu vou pra la.- Me olhou esperando eu dizer algo. 

Eu não ia falar nada não, mas tava querendo  prender ela aqui.

- Não ganho nem um beijo de agradecimento?- A expressão suave virou de raiva.

- Eu devia te dar é...- Me aproximei dela.

- Me dar o que?- Coloquei se cabelo pra trás.

Seu olhar ora era pra minha boca, ora pro meus olhos, aquilo tava me deixando doido.

Puxei ela pra um beijo. Até  que cedeu rápido  retribuiu na mesma intensidade.

- Como eu tava com saudades disso.- Falei ao parar o beijo.

Ela tava com os olhos fechados. Mas quando abriu, me deu um tapa bem dado no rosto.

- Violenta demais.- Passei a mão no local.

-  Merecido. Na verdade  merece bem mais que só  um tapa.- Tava quase soltando fumaça.- Eu devia era te matar.

- Eu deixo.- Fiz uma pausa.- Mas só  se for de amor.- Ri, mas ela continuou de cara fechada.

- Você faz ideia do que fez minha vida virar?- Apontou o dedo na minha cara.- Eu não tenho mais um dia de paz.- Seus olhos encheram de água.- Quando não é  eu sendo sequestrada, e minha mãe.- Fazia gestos o tempo todo.- E o pior.. Nem terminar o colegial eu vou conseguir.- Ela começou  a chorar.

Tudo que eu fiz foi abraçar ela, qualquer merda que eu falasse não  iria mudar nada, sabia que ela estava certa. Comigo ela sempre iria correr risco.

- Me perdoa?- Me afastei um pouco pra olhar em seus olhos.- Não  to dizendo isso pra tu ficar comigo nem nada não.- Limpei suas lágrimas.- Só não quero te ver chorando.

- Não é fácil assim.- Ela se afastou.- Preciso ir.

- Te levo la.- Abri a porta dando passagem pra ela e sai em seguida.

Levei ela pra casa, mesmo querendo que ela ficasse comigo, pra gente resolver tudo.

- Gabi.- Chamei ela antes que entrasse na casa.- Se precisar e só  dar o papo que eu te ajudo, pode ser o que for, a hora que for.

- Obrigada.- Ela deu um sorriso e um beijo no meu rosto.

Como eu queria que aquele beijo fosse na boca. Essa mina ta conseguindo me deixar maluco.

Voltei pra lojinha, precisava resolver essa parada do Edu. Por mais que ele não  vai conseguir entrar  no morro, nunca se sabe se ele tem alguém  aqui dentro.

- E  essa cara de cachorro sem dono ai?- Vitinho entro na sala.- Mina te deu um fora?- Mandei o dedo do meio pra ele.

Ascendi o beck que tinha deixado em cimada mesa.

- Ela não é  pra mim não cara.- Encostei na mesa.- Ferrei com a vida da mina todinha, não  tem como  ficar martelando essas ideia na cabeça  dela não, ela me odeia.

- Se ela te odiasse não tinha vindo te procurar.

- Eu devia isso pra ela cara.- Soltei a fumaça.  Ele começou  a dar risada.- Ih que foi caralho?

- O boneco a assassino apaixanadinho.- Continuou rir.- Só  podeser brincadeira.

- Vai rindo palhaço, tu ta no mesmo barco.

- Mas eu nunca neguei isso não.- Isso ai era verdade, maluco tava sempre atrás de uma.

No meu caso, era só  uma noite. Nada de mina chata pegando no meu pé  todo dia.

Mas coma Gabi era diferente, o jeito doce e a ao mesmo temoo aquela cara de brava, não  tem como vagabubdo não  cair no golpe. Aquela filha da puta conseguiu enfeitiçar minha cabeça, e nem foi só a de cima.





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