BE EVIL || DRACO MALFOY

Von nahlestrange

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"Não faça escolhas ruins só por elas parecerem mais fáceis." - Noora. "Vamos, minha garota, seja má" - Malfoy... Mehr

"Inserida no mundo que pertence"
"Sentimentos tão tristes."
"tão inocente."
"Santa Noora"
"Se debatendo como uma ratinha"
"Aconteceu."
"situações extremas."
"Platônicos."
"Homem bom."
"Egoísmo."
"Confiança."
"A parte que mais gosto."
"Não devo ser uma vadia."
"Maldição."
"Escolhas."
"Amor"
"Calcanhar de Aquiles."
"Sapo."
"Profecia."
"Lados diferentes."
"Tocar onde machuca."
"Chance."
"Noiva."
"Causa perdida."
"Borgin & Burke."
"Ciúme."
"Problemas no paraíso."
"Cair em tentação."
"Tolerância."
"Falta."
"Desconfiança."
"Sangue."
"Última noite."
"Implorar."
"O jogo."
"Derrota."
"Número."
"Perdão."
"A marca."
"O convite."
"A festa."
"A dor."
"Covardia."
"Filha."
"Milady."
"Jantar."
"O ódio."
"A arma."
"Controle."
"Chalé das conchas."
"Segurança."
"A outra Leonoora."
"Bellatrix Lestrange."
"Dragão."
"Horcrux."
"Insegurança."
"A provocação."
"Sacrifício."
"Súplica."
"Planos."
"Chamas."
"Deslealdade."
"Guerra."
"Especial de Natal."
"Obsessão."
"O fim."
Bônus.

"Proteção."

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Von nahlestrange

Draco me olhava aflito enquanto meus pulmões se recuperavam do incêndio. Com a queda de adrenalina, pude sentir as dores de algumas queimaduras e os meus pulmões pareciam pegar fogo na minha caixa torácica. Amarro os cabelos em um nó desarrumado para que não grudem na minha nuca.

- Com a sala precisa em chamas, como vamos achar a tiara? - o garoto ruivo questiona limpando um pouco o rosto coberto de fuligem na região do nariz. - espero que ela possa ser destruída com o fogo.

- Não podemos correr riscos fúteis nessa altura do campeonato, talvez se eu voltar... - Harry tenta.

- Não, Harry, a sala está toda tomada pelo fogo, seria suicidio. - Hermione contraria.

Quando a dor nos meus pulmões cessa levemente, consigo formular uma frase sem me engasgar.

- Eu achei a tiara.

- E então, a destruiu? - Hermione pergunta com um fio de esperança.

- Não era uma Horcrux. - Digo mexendo na gargantilha prateada entre meus dedos, passando o polegar nos rubis cravejados simulando os olhos de uma cobra. - acredite, eu posso sentir.

- Mas eu vi. - Harry insiste. - Deve ter se enganado, Leonoora.

O meu sangue parece ferver, fico de pé com os olhos firmes nas íris esverdeadas do moreno, as mãos de Draco seguram a minha mão esquerda em sinal de apoio.

- Escute com muita atenção, sim? - aviso tentando ser o mais paciente possível. - a tiara se desfez como plástico nas minhas mãos, não era uma Horcrux! - digo confiante.

- Desculpe, não estou duvidando da sua capacidade ou desconfiando de você, apenas me assusta o fato de não termos absolutamente nada em mãos no momento, nenhuma carta na...- parece perder a voz quando seus olhos encontram o meu colo.

- Potter, o que... - Draco começa rudemente, mas é interrompido.

- O colar. - afirma apontando para a joia. - onde o conseguiu?

- Ele era da minha mãe, você-sabe-quem me deu.

- o colar é a outra Horcrux, é a única opção. - segura delicadamente a gargantilha. - posso? - assinto enquanto suas mãos ágeis o retira sem dificuldade.

Empunha algo, que pressupus ser um osso pontudo, no momento que ele acerta o objeto brilhante, uma grande cabeça de cobra é projetada em chamas como se nos atacasse. Harry teve um pouco da roupa chamuscada antes que a cobra sumisse.

- Como conseguiu o osso? - pergunto curiosa.

- É um dente de Basilisco, uma longa história. - diz sério.

O rosto dele toma uma expressão de pura agonia, os olhos mexiam sem qualquer controle, e tinha a respiração ofegante que fazia seu peito subir e descer freneticamente.

- É a cobra, ela é a última Horcrux. - Harry afirma com convicção.

- Ele nunca se afasta da Nagini.

- Desde quando você tem intimidade o suficiente para chamar aquela cobra pelo nome? - Draco sussurra confuso.

- Foram dias confusos. - respondo.

Rony se abaixa ao lado do amigo que estava atirado no chão.

- Entre na mente dele, Harry, descubra onde ele está. - o ruivo pede. - se acharmos ele, achamos a cobra.

- E se ele nos enganar novamente?

- Ele não vai. - asseguro. - aprendi algo na mansão Malfoy... - respiro fundo. - ele não consegue ter comunicação ou influência com os comensais quando eu estou próxima, não é algo que eu tenha certeza, eu apenas o ouvi comentando.

- Noora, isso é loucura. - Ron me olha confuso.

- Na verdade, os efeitos da marca cessavam quando a Noora estava perto de mim. - Draco acrescenta pensativo.

- Eu deduzi que o efeito varia de acordo com os meus sentimentos, sejam eles bons ou ruins, quanto mais fortes, maior a minha "proteção". - faço aspas com as mãos.

- E no que isso ajudaria? - Harry pergunta.

- Ele não ter influência sobre você e sobre o que você verá, o torna mais transparente e vulnerável, ele não pode confundir você dessa maneira.

- Ela tem razão. - Hermione concorda. - se a dedução dela estiver correta, será bem mais fácil entrar na cabeça dele.

Me ajoelho ao lado dele e pego sua mão tentando manter o máximo de concentração possível, não é algo que eu consiga controlar, mas a Minerva um dia me disse que o segredo de qualquer feitiço é a concentração.

- A coisa da mão é realmente necessária? - escuto o Draco resmungar.

- Não é uma boa hora, Malfoy. - Mione adverte.

Harry fecha os olhos apertando a minha o mão, seu rosto toma uma expressão atordoada. Queria pedir para que fosse mais rápido, os barulhos indicavam que Hogwarts estava ruindo.

- Eu sei onde ele está.

(...)

O mesmo lugar onde eu costumava conversar com os meus colegas e compartilhar bons momentos, agora estava tomado pelo caos, alguns corpos conhecidos sem vida pareciam me tirar as forças enquanto eu me obrigava a correr seguindo o Harry.

Minhas pernas paralisam no momento em que vejo o garoto loiro deitado no chão. Meus joelhos cedem e caem em direção ao chão, ao lado do corpo pálido.

- Noora, nos precisamos ir. - Rony murmura preocupado.

Encosto a cabeça no abdômen rígido apertando as mãos frias dele que não correspondiam o meu toque.

Córmaco McLaggen pela primeira vez desde que nos vimos não me ofereceu o seu típico sorriso malicioso, sua boca estava arroxeada e sem qualquer contração.

- Eu sinto muito, amor. - Draco aperta os lábios enquanto olhava para os dois lados aflito.

Os outros três haviam ido, eu não conseguia me mover. Era o Córmaco, ele não pode morrer.

- Seu garoto estúpido, você deveria ser um goleiro profissional, esqueceu que me prometeu entradas de graça? - um soluço alto escapa da minha boca enquanto passo o meu dedo pelo peitoral dele. - e... e eu estava quase convencendo a Anna Abbott a sair com você, ela é bem alta, sei como gosta de garotas altas. - tento sorrir.

As mãos do Draco acariciavam as minhas costas, ele abria a boca diversas vezes mas não falava absolutamente nada, ele não era tão bom com palavras.

- Não consegui contar a você que eu estou noiva, não consegui contar tanta coisa, você iria gostar de saber dos detalhes, claro que iria, é o rapaz mais fofoqueiro que eu conheço. - imagino o sorriso que ele daria. - Por favor, McLaggen, fique aqui, prometo que deixo você me torturar com a sua massagem nos pés, e que deixo você comentar como as minhas meias são feias, sem reclamar.

Eu chorava baixinho enquanto Draco me abraçava, me apertava como se tentasse juntar todos os meus pedaços.

As mãos dele fecham delicadamente os olhos opacos do garoto loiro.

- Agora ele está descansando. - beija meu rosto. - Você precisa ser forte.

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