BE EVIL || DRACO MALFOY

By nahlestrange

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"Não faça escolhas ruins só por elas parecerem mais fáceis." - Noora. "Vamos, minha garota, seja má" - Malfoy... More

"Inserida no mundo que pertence"
"Sentimentos tão tristes."
"tão inocente."
"Santa Noora"
"Se debatendo como uma ratinha"
"Aconteceu."
"situações extremas."
"Platônicos."
"Homem bom."
"Egoísmo."
"Confiança."
"A parte que mais gosto."
"Não devo ser uma vadia."
"Maldição."
"Escolhas."
"Amor"
"Calcanhar de Aquiles."
"Sapo."
"Profecia."
"Lados diferentes."
"Tocar onde machuca."
"Chance."
"Noiva."
"Borgin & Burke."
"Ciúme."
"Problemas no paraíso."
"Cair em tentação."
"Tolerância."
"Falta."
"Desconfiança."
"Sangue."
"Última noite."
"Implorar."
"O jogo."
"Derrota."
"Número."
"Perdão."
"A marca."
"O convite."
"A festa."
"A dor."
"Covardia."
"Filha."
"Milady."
"Jantar."
"O ódio."
"A arma."
"Controle."
"Chalé das conchas."
"Segurança."
"A outra Leonoora."
"Bellatrix Lestrange."
"Dragão."
"Horcrux."
"Insegurança."
"A provocação."
"Sacrifício."
"Súplica."
"Planos."
"Chamas."
"Proteção."
"Deslealdade."
"Guerra."
"Especial de Natal."
"Obsessão."
"O fim."
Bônus.

"Causa perdida."

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By nahlestrange

Eu e Harry conversávamos sentados no chão do pequeno jardim que havia na casa. Haviam muitas estrelas no céu, era uma bela noite.

Harry contava que havia lido mais cedo no jornal que houve um ataque ao beco diagonal, os comensais da morte causaram pânico no lugar.

- Como está a convivência com a professora McGonagall? - ele pergunta.

- Está muito boa, ela vez ou outra me conta histórias do meu pai, disse que o conheceu enquanto trabalhava no ministério, e ela faz os melhores biscoitos de aveia do mundo.

Ele me beija sem qualquer aviso prévio, me assusto no começo, mas correspondo logo depois acariciando os seus cabelos pretos. Os dedos trêmulos passeavam pela minha panturrilha, me fazendo arrepiar um pouco.

- Desculpem a intromissão. - A voz de Dumbledore nos assusta.

Harry fechou sua boca com tanta força que cortou o meu lábio inferior, solto um alto gemido de dor sentindo o gosto do sangue na minha boca. Me levanto bruscamente com o susto e arrumo o meu vestido, o Potter faz o mesmo.

- Boa noite, Professor Dumbledore. - o cumprimento.

- É, Boa noite. - Harry o cumprimenta com cara de poucos amigos.

- Lamento, mas precisam vir comigo. - ele estende os dois braços. - toquem no meu braço.

Ah não, aparatar de novo não, acho que meu fígado ainda está nos pés da última vez. Toco em seu braço, e assim que Harry faz o mesmo nos aparatamos, não foi tão ruim quanto da primeira vez, devo admitir.

- acho que acabamos de aparatar, não? - Harry reclama colocando a mão no abdômen.

Observo o povoado escuro que estamos, haviam várias casas bem alinhadas, eram todas bem bonitas.

- Bem vindos ao charmoso povoado de Budleigh Babberton. - Paramos em frente a menos favorecida das casas. - Devem estar se perguntando porque eu trouxe vocês aqui.

- Depois de todos esses anos, eu nem questiono mais. - Harry responde.

Eu observava a casa, não estava com um bom pressentimento, empunho a varinha.

- Varinhas a postos, Harry.

Os dois empunham suas varinhas também, entramos na casa completamente destruída. Os móveis estavam destruídos e espalhados pelo chão.

- Horácio? - Dumbledore chama.

Piso em um pedaço de papel, que reconheço como o jornal de duas semanas atrás. O Harry estava na capa acompanhado de letras garrafais que formavam "O Eleito?"

Sinto algo pingando nas minhas costas, mas assim que coloco a mão? Noto que é sangue, bom... Ou é um líquido vermelho qualquer, mas ao julgar pelo estado da casa, arrisco sangue.

Dumbledore pega uma gota que caía do teto e coloca na boca, posso sentir todo o meu estômago se contorcer. Que nojo.

Observo a casa e havia uma poltrona em perfeito estado, um pouco estranho, já que todos os móveis estavam completamente destruídos, por que poupar uma poltrona com estampa de gosto duvidoso?

Me aproximo com cuidado da poltrona roxa, e me assusto quando uma cabeça rasga o estofamento, giro a varinha com a intenção de lançar o feitiço estupefaça, mas Dumbledore me impede.

- Não se preocupe.

a poltrona se tornou um senhor de meia idade gorducho vestindo pijamas listrados.

- Pelas barbas de Merlin! - o homem exclama. - O segredo está no estofamento, ele é natural. Onde eu errei? - ele pergunta divertido.

- Sangue de dragão. - Dumbledore responde. - Agora, as apresentações, Leonoora, Harry, esse é um velho amigo e colega meu, Horácio Slughorn.

- Muito prazer. - Estendo a mão, e ele aperta com simpatia, Harry faz o mesmo.

- Bom, você deve saber quem eles são. - Dumbledore afirma.

- Harry Potter, o garoto que sobreviveu. - ele me olha se aproximando. - Leonoora Campbell, você foi uma manchete e tanto, como conseguiu enganar o ministério por tanto tempo?

- Bom, não foi uma coisa proposital.

- Sua irmã, uma grande bruxa, seu pai também, embora não se pareça nem um pouco com ele fisicamente, deve ter toda a beleza da sua mãe.

- Horácio, por que todo o teatro? Estava esperando outra pessoa? - Alvo pergunta sério.

- Não sei do que está falando. Os comensais tentam me recrutar há mais de um ano. Sabe o que é isso? - não posso evitar lembrar do Draco, como será que ele está? - Ninguém diz tantos "nãos" a eles, toda semana venho me escondendo em um lugar diferente. Os trouxas donos dessa casa estão nas Ilhas Canárias!

Dumbledore sugere que deixemos tudo em ordem para quando eles chegassem, e assim consertou tudo com um simples movimento com a sua varinha. Um pedacinho de vidro faz um pequeno corte no meu braço ao tentar retornar para o seu lugar de origem.

- Posso usar o banheiro? - Dumbledore pergunta educado para Slughorn, que assente.

- Claro. Eu sei para que está aqui, Alvo, a resposta ainda é não. - ele sorri sem graça para mim e Harry. - Absolutamente e inequivocamente não!

Nos dois estávamos claramente desconfortáveis ao estar sozinhos na presença de um completo estranho.

- Você se parece muito com o seu pai, Harry, menos os olhos, tem os... - é interrompido.

- Os olhos da minha mãe.

- Lílian, ela era encantadora, inteligentíssima. - ele me analisa novamente. - já o seu pai? Garoto teimoso, difícil de lidar, um grande bruxo, sem dúvidas, mas era péssimo em escolher amizades, sorte que no fim acabou tudo bem.

- Está morto. - ironizo o "acabou bem", não acabou nada bem.

- Querida, existem destinos piores do que a morte. - os olhos brilhantes me encaram. - ceder ao lorde das trevas é um deles. - ele observa uma estante de quadros. - Vejam, aqui estão eles.

Me aproximo do quadro e vejo o meu pai sendo nomeado auror, ele me contava pouco da sua vida como um bruxo, mamãe o proibia estritamente de "encher a minha cabeça com caraminholas".

Pego a foto e analiso, eu não tinha foto alguma dos meus pais, um sentimento bom me atingiu ao ver o rosto jovem do meu pai ali, tão feliz, radiante, eu diria. Seus cabelos loiros em um perfeito tom de dourado caiam pelo seu rosto magro, chegando até os seus ombros, o nariz muito comprido e anguloso, o corpo esguio e ossudo mostrava que talvez ele não tivesse tantas habilidades esportivas.

Por um instante sinto vontade de pegar aquela foto para mim, mas contenho os meus instintos ilegais.

Harry observava a foto de um grupo, todos com uma taça nas mãos, pareciam muito felizes.

- Essa é a minha mãe. - Aponta uma mulher ruiva muito bonita que estava bem na frente.

- Ela era linda. - acaricio suas costas.

- Tem razão. - deposita um beijo terno na minha bochecha.

Ele apresenta cada um das fotos, mas apenas consigo prestar atenção no meu pai pouco confortável para a foto, exibindo um sorriso tímido.

- Horácio? Se importa se eu levar isso? - Dumbledore chama a nossa atenção erguendo uma revista. - Eu amo fazer tricô.

- Sim, claro. Mas já está indo embora?

- Sei reconhecer uma causa perdida, lamentável. Eu consideraria um grande triunfo pessoal caso você concordasse em voltar a Hogwarts. - Harry pega a minha mão e me conduz até a porta. - sabe, você é como meus amigos aqui. Único.

Saímos de lá, e antes que pudéssemos ultrapassar o jardim, a porta da casa se abre novamente.

- Tudo bem, eu faço, mas quero a sala da Professora Merrythought, não aquele cubículo que me ofereciam antes! E espero um aumento! São tempos malucos que estamos vivendo, malucos!

- é verdade. - Dumbledore sussurra para nós.

Ele ergue o braço para nós.

- Vamos chegar a tempo de comer o bolinho caseiro ainda quente. - me animo.

- Me desculpe, querida, odeio estragar sua animação, mas vocês não vão para casa. - antes que eu pudesse contestar algo, eu já estava em pé de frente a uma casa estreita e muito alta, parecia estar de pé por puro milagre.

- Eu ia dizer que gostaria de trocar de roupa. - digo sentindo meus sapatos ficarem submersos na poça. - onde estamos?

- n'A Toca, a casa dos Weasley. - sorrio e nós corremos até a entrada da casa.

Harry tentava limpar os pedaços de sangue de dragão seco que estavam na minha trança longa, enquanto caminhávamos para dentro.

- Harry! Noora! - Gina abraça Harry e logo depois me aperta em um abraço.

Quando Hermione nos vê, faz o mesmo.

Harry novamente volta a tirar o sangue do meu cabelo enquanto conversa, e por fim, solta o elástico que prendia a minha trança.

- É, linda, precisa de uma toalha umedecida, vou acabar arrancando o seu cabelo inteiro. - Gina nos encara com uma expressão estranha.

- Eu tenho uma no meu quarto. - Ela diz antes de agarrar o meu pulso e me puxa escada a cima até seu quarto.

Me sento em sua cama enquanto ela umedecia um lenço.

- Então, como vai o seu namoro com Dino? - Pergunto passando o lenço em alguns fios sujos, eles estavam se agarrando secretamente todos os dias no ano letivo passado, os vi praticamente se engolindo quando estava saindo da biblioteca um pouco mais tarde.

- Não é um namoro, estamos saindo. - ela torce o nariz. - E você, está com o Harry?

- Acho que sim, mas é complicado. - respondo brincando com os meus cabelos.

- Mas você gosta do Malfoy. - ela diz como se fosse fácil. - se gosta dele deveria estar com ele, não? - sua voz estava estranha e irritadiça.

- Eu disse que era complicado.

- Não é complicado, Noora, se gosta dele, namore com ele e não com outros. - a encaro incrédula.

- Claro, Gina, você é uma garota forte, vamos obrigar o Malfoy a namorar comigo, vamos bater tanto nele que ele não vai ter escolha, é o relacionamento perfeito. - Respiro fundo. - Eu apenas estou tentando não pensar nele o tempo todo.

Ela da um sorriso piedoso vindo me ajudar a tirar o resto de sangue que eu não havia conseguido.

- Não tem jeito, é melhor um banho, vou buscar uma toalha para você. - ela diz.

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