BE EVIL || DRACO MALFOY

By nahlestrange

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"Não faça escolhas ruins só por elas parecerem mais fáceis." - Noora. "Vamos, minha garota, seja má" - Malfoy... More

"Inserida no mundo que pertence"
"Sentimentos tão tristes."
"tão inocente."
"Santa Noora"
"Se debatendo como uma ratinha"
"Aconteceu."
"situações extremas."
"Platônicos."
"Homem bom."
"Confiança."
"A parte que mais gosto."
"Não devo ser uma vadia."
"Maldição."
"Escolhas."
"Amor"
"Calcanhar de Aquiles."
"Sapo."
"Profecia."
"Lados diferentes."
"Tocar onde machuca."
"Chance."
"Noiva."
"Causa perdida."
"Borgin & Burke."
"Ciúme."
"Problemas no paraíso."
"Cair em tentação."
"Tolerância."
"Falta."
"Desconfiança."
"Sangue."
"Última noite."
"Implorar."
"O jogo."
"Derrota."
"Número."
"Perdão."
"A marca."
"O convite."
"A festa."
"A dor."
"Covardia."
"Filha."
"Milady."
"Jantar."
"O ódio."
"A arma."
"Controle."
"Chalé das conchas."
"Segurança."
"A outra Leonoora."
"Bellatrix Lestrange."
"Dragão."
"Horcrux."
"Insegurança."
"A provocação."
"Sacrifício."
"Súplica."
"Planos."
"Chamas."
"Proteção."
"Deslealdade."
"Guerra."
"Especial de Natal."
"Obsessão."
"O fim."
Bônus.

"Egoísmo."

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By nahlestrange

Eu seguia Harry, Rony e Mione pelo caminho praticamente deserto e coberto de neve.

- Quem iria querer aprender comigo? - Harry pergunta pessimista. - Eu sou pirado, lembram?

- veja pelo lado bom, você não pode ser pior do que a cara de sapo.

- É realmente um ótimo ponto. - concordo com Rony rindo.

- Obrigado, Rony. - notei uma placa que dizia "cabeça de javali", e entramos no local que parecia um pouco decrépito. - Quem irá aparecer para a aula?

- Alguns alunos. - Mione responde.

O local era realmente esquisito, havia um velho barbudo com cara de poucos amigos e um bode anão.

- Lugar maneiro.

- Achei que um local isolado seria mais seguro. - Mione responde assim que o velho vai atrás do bode.

Na sala havia uma quantidade pequena de alunos, pude ver alguns rostos conhecidos, outros nem tanto. Hermione começa a explicar a situação enquanto todos se olhavam um pouco constrangidos. Uma discussão fervorosa começou, deixando o Harry um pouco abalado, fico atenta e tento pegar o máximo de informações que consigo.

- Eu não vou falar sobre o Cedrico, se é por isso que estão aqui, podem ir logo. - Harry finalmente diz algo e sussurra algo para Hermione.

- É verdade que pode executar o feitiço do patrono? - A voz de Luna chama a atenção de todos. Hermione confirma.

- Puxa! Não sabia que era capaz. - Dino diz impressionado.

- E matou um basilisco, com uma espada da sala do Dumbledore. - Neville diz e lembro quando Rony contou assim que cheguei na escola. Rony e Hermione exaltaram mais feitos do Harry, o deixando sem graça.

- Parece grande coisa para quem ouve assim, mas na verdade eu tive muita sorte. - explica. - geralmente, não sabia o que fazer e quase sempre tive ajuda.

- Não seja modesto, Harry. - digo e Hermione concorda.

- Não estou, Noora. - fala entredentes. - enfrentar esses bichos na vida real não é como na escola, não tem espaço para erros. - todos o escutam estáticos. - vocês não sabem como é.

- Não sabemos. - Hermione diz. - por isso precisamos de você.

- Você pode nos ajudar. - tento.

- Ele voltou. - o pequeno Nigel diz.

Aos poucos todos assinavam o papel alistando-se para a Armada de Dumbledore. O grupo conversava animado a respeito da Armada de Dumbledore, ando um pouco mais atrás após parar para amarrar os cadarços das minhas botas.

- Pelo menos, teve um ponto positivo na reunião de hoje. - escuto a voz de Hermione apesar de estar distante do grupo.

- Qual? - a voz de Harry parece mais distante ainda.

- Noora não tirou os olhos de você, tirou? - escuto e só consigo pedir que tenha escutado errado. Vejo o Harry olhar para trás e sorrir um pouco para mim.

Oh, não, eu definitivamente estou morta, quero falar que tudo foi entendido errado, mas meu subconsciente me lembra da vergonha que passaria se tivesse escutado errado. Assim que termino de amarrar os sapatos, corro para alcançar o grupo.

- Não sei porque deveríamos confiar nela. - Gina fala me deixando surpresa, afinal, o que eu havia feito de tão mal?

- Gina, ela é nossa amiga. - Mione diz.

- A vi andando com o Malfoy mais de uma vez, vai nos entregar.

- Não vou! Se tem um lado que eu não estou, é o da Umbridge, e tenho meus motivos para isso, com quem eu ando ou deixo de andar, não muda meus princípios. - a encaro.

- Chega! Gina, confiamos nela, ela não contaria ao Malfoy, apesar de o achar um babaca completo, ela tem o direito de andar com quem bem entender. - Mione abaixa o tom de voz. - Ela está do lado certo.

Puxo Hermione pelo braço até longe do grupo e verifico se não tem ninguém perto.

- Eu preciso contar uma coisa. - Ela assente. - Antes de saber, quero dizer que eu jamais trairia a Armada e muito menos algum de vocês.

- Acho que estou com medo do que irá me falar agora. - parecia que estava lendo a minha mente.

- Eu estou namorando o Draco, e você não pode contar a ninguém. - suspiro nervosa.

- Como assim não posso contar a ninguém? Noora, é impressionante como mal chegou e já se envolve em problemas! - ela estava nervosa e passando a mão pelos cabelos. A olho pidona. - Tudo bem, eu não conto a ninguém, mas apenas tome cuidado, por favor. - assinto e a abraço.

- Muito obrigada.

- Ah, ali está o seu namorado, se eu fosse você, pediria para ele parar de olha-la dessa maneira, ele não sabe disfarçar. - olho para o Malfoy que me olhava sorrindo. - Eu não vou contar nada para ninguém, eu prometo, mas eu não teria muita certeza se ele vai esconder bem o jogo.

- cuidarei disso. - digo e vejo a sua mão disfarçadamente fazendo sinal para eu ir para fora do Castelo. Mione saiu com o resto do grupo em direção ao salão principal. Vou para fora do Castelo sinto vontade de azarar o Draco de tão frio que estava naquele maldito jardim.

- Está parecendo um saco de batatas com tantos casacos, Campbell. - sua voz bem humorada soa.

- Fico apreensiva, e se alguém nos vir aqui?

- primeiro, ninguém vem aqui, sobretudo no inverno, e segundo, ninguém vai saber quem é o saco de batatas que o Malfoy está agarrando. - Rio com o seu comentário idiota.

- Por que me chamou aqui? - pergunto curiosa e ele põe suas mãos frias no meu rosto.

- Não é óbvio? Queria ver a minha namorada, e já que a maldita leitoa é uma ditadora idiota, preferi vir para fora e poder beijar você sem medo. - selou nossos lábios em um beijo calmo.

- Não consegue passar um segundo sem xingar alguém, hm?

- Ela quase matou a minha namorada, eu deveria ter licença para fazer o mesmo com ela. - sorrio com o seu comentário.

- Não sabemos se ela foi a real culpada.

- Acho que a dúvida já é o suficiente para lançar a maldição da morte nela. - seus dedos brincavam com o meu cabelo.

- Não fale bobagens. - retomo o beijo e derrubo a sua touca sem querer.

- Senhorita Campbell, na minha sala, por favor. - A voz doce falsa chama a minha atenção. - Senhor Malfoy, que decepção, seu pai saberá disso. - Draco me olha como se pedisse desculpas eu apenas assinto. - Agora, senhorita, faça o favor de me acompanhar.

Solto a mão de Draco que apresenta uma certa resistência, mas finalmente larga a minha mão. Troco olhares pedindo calma a ele e torço para que ele entenda. Não demorou até chegar na sala rosa e enfeitada como uma casinha de bonecas. Ela me dá passagem e quando faço menção em me sentar, ela impede.

- prefiro que fique em pé, querida, não vai demorar. - assinto e olho naqueles olhos sem vida. - Eu deveria expulsar você, mas seria fácil demais. Sinto muito, querida, mas precisa ser castigada por estar sendo uma vadia. - me mantenho calada e controlo a vontade de matar aquela velha. - Crucio. - fala apontando sua varinha estranhamente curta e uma dor insuportável me atinge irradiando pelo meu corpo todo, caio no chão e tento resistir ao máximo àquela maldição, meus olhos pareciam chorar sangue, ardia como fogo, eu me contorcia de tanta dor e gritava desesperadamente. - oh, querida, faço isso pelo seu bem, precisa aprender a se comportar por bem ou por mal. - a dor cessou e pude sentir alívio, o maior alívio do mundo.

- o que... por que? - levanto praticamente sem forças e sinto a dor novamente caindo no chão e me debatendo.

Se debatendo como uma ratinha.

A voz de Draco surge em minha memória falando aquelas palavras horríveis. Meus olhos pesam para fechar, minha garganta já não emitia som algum enquanto tentava gritar.

- Não faça perguntas, apenas agradeça.

Me debatia cada vez mais e minhas forças eram sugadas, me nego a agradecer e ela sorri, a dor que eu achava que não poderia ficar pior, tornou-se insuportável, me sentindo humilhada e um lixo finalmente sibilei as palavras entre os suspiros de agonia: - obrigada.

Sinto a dor cessar e minha mente ameaçar apagar, levanto com dificuldade e a olho com o pouco de força que tenho.

- Ficaria muito feliz se o que você fez não voltasse a acontecer, o que me diz? - aceno fracamente em concordância. Saio pelos corredores pouco movimentados de Hogwarts, não queria ter que explicar aquilo para ninguém. Estava envergonhada e sinceramente sentia uma vontade de vomitar absurda. Tropeçava em meus sapatos enquanto tentava ficar de pé.

- Você está bem? Está com a boca cheia de sangue. - assinto respondendo a voz masculina ao meu lado. Sinto algo apertar meu braço e no meu campo de visão aparece um garoto negro da Sonserina. - Olha o que temos aqui, a sangue-ruim do Malfoy, acho que ele vai querer pegar você de volta, gatinha. - minhas pernas perdem a força totalmente e antes que eu possa responder algo, caio nos braços dele. - Merlin! Será que ela morreu? Vão dizer que nos a matamos, Pansy!

- Calado, idiota, a leve até a enfermaria! - uma voz aguda disse e foi a última coisa que escutei antes de apagar completamente.

Uma dor de cabeça insuportável me atinge quando abro os olhos, portanto os fecho o mais rápido que posso, escuto a voz do Draco e presto atenção.

- Então, Malfoy, a mestiça vale a pena sujar o nome da família? -  a voz que reconheço ser de Pansy me deixa aflita. - Vale a pena por a sua vida e a dela em perigo, hm?

- Pega leve, Pan, a mestiça deve fazer o serviço completo com essa postura de puritana e carinha de vagabunda, deve fazer os lençóis pegarem fogo.

- Eu juro que se mais uma merda sair da sua boca, eu quebro sua cara. - Malfoy ameaça.

- Não se importe com ele, Draco, o Blásio não é um dos melhores na escolha de palavras, infelizmente esse rostinho bonito fica melhor com a boca fechada. - Pansy soa sarcástica. - mas sabe que seu pai virá, e que foi um idiota irresponsável por só pensar na sua mestiça e no próprio...

- Vocês podem parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui? - digo com a garganta um pouco dolorida e abro os olhos enxergando os três sonserinos me encarando, Draco me olha e da um sorriso de leve.

- Está se sentindo bem? - assinto de leve um pouco dolorida, mas nada de muito grave.

- Mas quanta idiotice, a Madame Pomfrey acabou de dizer que ela está bem. - Pansy revira os olhos e a porta da enfermaria abre com força revelando o Rony, a Hermione e o Harry.

- O que fez com ela, Malfoy, seu maldito? - Rony esbraveja enquanto Harry e Mione me perguntam se eu estou bem.

- Olha só que doçura, o traidor do sangue mostrando suas garras. - Blásio dizia rindo da cara do Rony e a Pansy ria balançando a cabeça negativamente.

- Rony, não ligue para eles, não acredito que o Malfoy é culpado dessa vez, por mais inacreditável que seja. - Hermione acalma o Rony.

- Foi a Umbridge? - Harry sussurra e assinto. - Noora, eu sinto muito, o que ela fez?

- Não foi nada demais, esqueça.

Tenho medo que ela descubra que contei, calafrios percorrem meu corpo quando lembro da dor insuportável que senti. Harry percebe meu olhar de pavor e apenas assente.

- Como estão as coisas na armada? - falo baixo para que só ele escute.

- Nerville achou a sala precisa. - ele diz e fico mais feliz.

- Merlin, ainda bem.

- Quantos segredinhos! - Draco fala alto o bastante para todos voltarem a atenção para nós.

- Busco você no dormitório. - Harry diz baixo e sai acompanhado dos outros, deixando apenas eu e um Draco com sua famosa cara de poucos amigos.

- Vamos, Noora, comece a explicar. - se apoia em uma parede e cruza seus braços. - Primeiro, o que a Umbridge fez com você, a Madame Pomfrey não quis dizer o que aconteceu, mas deve me contar.

- Draco, não podemos apenas esquecer tudo isso e começarmos a nos beijar antes da Pomfrey voltar? - tento.

- Leonoora, não estou para brincadeiras, sugiro que me conte o que aconteceu. - suspiro pesadamente.

- Ela me torturou por agir como uma vagabunda. - coro constrangida.

- Não é uma vagabunda por beijar o seu namorado. - vem até mim em passos largos.

- A Umbridge não pensa da mesma maneira, e certamente não é a melhor pessoa para aplicar castigos. - o ouço resmungar algo inaudível.

- Falando na Umbridge, precisamos conversar. - o olho atentamente. - Noora, precisamos nos esconder mais, ou pelo menos cessar nossos encontros, se o meu pai descobrir sobre nós, não posso imaginar o que acontece.

- Seu pai? Draco, o que pode acontecer de tão grave se o seu pai descobrir que estamos juntos? Ele nem me conhece, age como se ele fosse matar você ou me matar, você sabe, literalmente. - rio e ele fecha a cara.

- Não consegue parar de falar idiotices por um segundo? Não consegue acreditar em mim? - grita como um maluco. - Ele mataria você, Noora, não no sentido bobo que está pensando, mas sim no literal, a mataria sem mais nem menos.

- Eu não tenho medo do seu pai, Draco.

- Eu deveria terminar com você, mas sou egoísta demais para fazer isso. - diz me analisando. - Deveria deixar você em paz, mas não suportaria perder a única pessoa que tem esperanças em mim.

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