BE EVIL || DRACO MALFOY

By nahlestrange

747K 56.1K 77.9K

"Não faça escolhas ruins só por elas parecerem mais fáceis." - Noora. "Vamos, minha garota, seja má" - Malfoy... More

"Inserida no mundo que pertence"
"Sentimentos tão tristes."
"tão inocente."
"Santa Noora"
"Se debatendo como uma ratinha"
"Aconteceu."
"situações extremas."
"Platônicos."
"Homem bom."
"Egoísmo."
"Confiança."
"A parte que mais gosto."
"Não devo ser uma vadia."
"Maldição."
"Escolhas."
"Amor"
"Calcanhar de Aquiles."
"Sapo."
"Profecia."
"Lados diferentes."
"Tocar onde machuca."
"Chance."
"Noiva."
"Causa perdida."
"Borgin & Burke."
"Ciúme."
"Problemas no paraíso."
"Cair em tentação."
"Tolerância."
"Falta."
"Desconfiança."
"Sangue."
"Última noite."
"Implorar."
"O jogo."
"Derrota."
"Número."
"Perdão."
"A marca."
"O convite."
"A festa."
"A dor."
"Covardia."
"Filha."
"Milady."
"Jantar."
"O ódio."
"A arma."
"Controle."
"Chalé das conchas."
"Segurança."
"A outra Leonoora."
"Bellatrix Lestrange."
"Dragão."
"Horcrux."
"Insegurança."
"A provocação."
"Sacrifício."
"Súplica."
"Planos."
"Chamas."
"Proteção."
"Deslealdade."
"Especial de Natal."
"Obsessão."
"O fim."
Bônus.

"Guerra."

5.7K 499 843
By nahlestrange

Harry tinha certeza que poderia sentir seus pulmões serem arrancados do seu corpo ao ver a garota que amava caída nos seus braços.

- O que você fez? - ele grita apertando o ferimento da garota. - para você é tão prazeroso assim tirar absolutamente tudo o que eu tenho? Arrancar de mim tudo o que eu amo?

A frustração não o permitia chorar, apenas se sentir amaldiçoado, seu peito estava carregado de dor como nunca esteve antes.

- Não seja tão dramático, Harry. - Voldemort diz com desprezo evidente em sua voz.

O garoto Potter puxa a garota mais para si e inala o cheiro do seu cabelo, seu coração parecia querer sair pela boca, a mesma reação que tinha a cada toque dela, até mesmo a cada vez que a via.

- Levante-se, Leonoora. - a voz fria ordena fazendo o garoto se assustar. - as vezes precisamos fraquejar para sermos fortes novamente.

Harry acariciava o rosto delicado da garota passava o polegar pelos lábios avermelhados, ele sempre a achou a garota mais bonita do mundo, uma beleza quase angelical.

Até que ela abre os olhos, ele sente todo o ar sendo puxado do seu corpo e poderia jurar que seu coração havia parado de bater. Olhos brancos e um sorriso de canto maldoso, maldade que o Harry sabia que não existia nela.

Solta o corpo da garota, agora desconhecida, e levanta-se rapidamente se afastando dela.

Leonoora estava de pé a sua frente, como ele desejou minutos atrás, mas não a Leonoora que ele queria.

- Lute com ele, Leonoora. - Voldemort não poderia estar mais animado.

Harry nega com a cabeça e abre a sua mão fazendo a varinha cair no chão banhado pelo sangue do amor da sua vida.

- Não quero lutar com ela. - aperta os lábios, a verdade era que ele não conseguia lutar contra ela.

- Bom, Potter, essa é uma escolha sua. - ele volta a atenção para a sua filha e por um momento o seu coração parece baquear por ela ser tão parecida com a mãe. - Faça, Leonoora.

Ela volta a sua atenção para o Harry Potter, e depois, novamente para o seu pai.

- Não. - diz firme e as mãos do homem maldoso tremem por um segundo, os olhos brancos a deixava assustadora.

- O que disse? - ele estava incrédulo.

- Acho que não está escutando direito, papai, eu disse que não. - a segurança na sua voz parecia tornar o local mais frio do que estava. - O trabalho sujo é todo seu, não sou a sua máquina.

O Harry poderia jurar que havia visto um lampejo de tristeza quando ele apontava novamente a varinha para a própria filha, o Potter tremeu ao pensar na possibilidade de vê-la mal mais uma vez, ou pior, morta.

- Avada Kedavra. - Voldemort diz puxando todas as forças que o seu corpo tinha.

Antes que o feixe de luz verde pudesse atingir Leonoora, o garoto não saberia explicar o motivo, mas jogou o seu próprio corpo entre ela e a morte certeira, fazendo o feixe de luz atingir diretamente o seu peito magoado.

Ambos caem desacordados lado a lado, como dois companheiros de guerra.

- Dois coelhos com uma cajadada só. - o lorde fala, mas não parece feliz com o feito, talvez o pingo de humanidade que havia dentro daquele corpo coberto de maldade estivesse acendendo. - Narcisa, preciso que me confirme se ambos estão mortos. - pede e a mulher caminha lentamente sabendo o que aquilo significaria para o seu filho.

Se abaixa entre os dois, a dúvida assolava o seu coração enquanto seus olhos passeiam pelo corpo da coisa que o seu filho mais amou na vida, lembra de como ele estava feliz nos braços da pequena garota, ela nunca havia o visto tão forte.

Vivos.

- Ele está vivo, o Draco? - ela sussurra e o Potter assente.

Narcisa faz a coisa certa, ou pelo menos o que pensava ser a coisa certa, o que pensava ser o melhor para o filho.

- Mortos. - seus olhos encontram os do Lorde das Trevas, mas ela não fraqueja. - estão mortos.

- eu venci. - ele suspira. - eu consegui.

O Hagrid pega o corpo do Harry nos braços e o Lorde das Trevas olha mais uma vez para o corpo da própria filha atirado no chão.

Recordou-se do dia que aurores invadiram a sua casa e o tomaram a única criatura que o despertou o amor, sugando qualquer resquício de humanidade do seu ser.

O sistema sujo derramava sangue mágico com uma facilidade absurda, bastava apenas ser contra o que eles pregavam, ou no caso da sua mulher, bastava apenas estar do lado errado ou ser considerada perigosa demais.

Ele não iria fraquejar mais, não poderia, caso contrário ela teria morrido em vão. Elas teriam morrido em vão.

- Fique com ela aqui, Narcisa, quando eu voltar, a daremos um fim digno. - ele ordena.

Na entrada do castelo, Draco via as figuras de preto se aproximarem confiantes, seus olhos procuravam a garota baixa de cabelos longos, havia um pouco de esperança em seu coração.

Mas ela não estava lá.

- Harry Potter está morto!

"Eu não vou voltar." - as palavras dela brincavam na mente do loiro enquanto Voldemort dava o seu discurso da vitória.

Ele estava perdido, mais do que jamais esteve.

O pai de Draco o chama, mas não obtém resposta. Neville da um passo à frente, mas é ridicularizado.

- Não importa se o Harry morreu, pessoas morrem todos os dias. - Neville olha para trás. - amigos, familiares... perdemos o Harry, mas ele está conosco, não só ele, como todos que perdemos hoje, o Fred, o professor Remo, Tonks, Córmaco, Leonoora... Todos eles estão aqui dentro... - toca no próprio peito por cima do grosso casaco de lã. - Eles não morreram em vão!

Voldemort solta uma risada irônica.

- mas é o seu fim, porque está errado! - as lágrimas faziam os olhos do garoto brilharem. - o coração dele batia por nós, por todos nós! Isso não acabou! - Tira a espada de Gryffindor do velho chapéu.

- Não, Longbottom, você está errado, e vai acabar pior do que os seus pais... morto.

Lúcio chama o Draco mais uma vez, mas Draco nega com a cabeça.

- Garoto Malfoy, junte-se a mim, ou morra com os outros. - é a única coisa que Draco consegue escutar, o ódio consumia as suas entranhas ao ouvir a maldita voz, a voz de quem lhe tirou tudo o que tinha.

- Eu prefiro a morte a estar do seu lado. - seus dedos tremiam, não de medo, mas sim de raiva.

- Sendo assim, faço questão que seja o primeiro a morrer. - um sorriso maldoso brinca nos lábios finos com uma pontada de desapontamento.

- Eu não teria tanta certeza, pai. - a voz da Leonoora fez com que escapassem lágrimas de alívio do rosto do Draco.

Gina ainda estava em desespero pelo corpo de Harry sem vida nos braços de Hagrid.

Noora se põe de cara com o Lorde das Trevas, apesar da diferença de altura, sua postura mostrava superioridade.

- Se quiser tocar em alguém dali terá que passar por mim primeiro. - ameaça causando risos dos comensais, mas o homem não havia achado graça alguma.

Leonoora apesar de ter tido ajuda da sua sogra com os ferimentos, ainda sentia muita dor ao caminhar, porém toda a dor se esvai de quando está em frente ao Lorde.

- você cheira a medo. - Voldemort tenta intimidar a garota, mas sem sucesso.

- Esse é o seu cheiro. Me atacar pelas costas, onde está a sua honra, Voldemort? - ela diz.

- Eu fiz o que você deveria ter feito, aquele era o seu trabalho! - ele aponta a varinha para o pescoço da morena.

- Não o fez tão bem. - Harry diz erguendo o seu corpo fazendo todos exclamarem. - Cofringo! - exclama contra a cobra que estava ao lado do homem confuso.

O caos estava instaurado, Noora tenta atingir o pai, mas não tem sucesso, ele tenta, mas ela consegue defender.

Alguns comensais se retiravam e outros estavam mais determinados do que nunca.

Noora sente as mãos do Draco a puxarem para a escola em direção à multidão, ela defende alguns ataques para que nenhum a machuque e nem machuque alguém.

O Lorde aparata, e Leonoora tem certeza de que ele já está na escola pronto para matá-la.

- Você está bem? - Draco sela os lábios nos dela e sorri. Noora assente correspondendo.

- Foram horas difíceis, mas eu vou superar.

Ela olha para os outros, tão cansados, tão determinados, e por um momento seus olhos se enchem de lágrimas e de orgulho.

- Precisamos matar a maldita cobra. - Harry ordena e todos assentem. - Noora, você vem comigo, vamos procurá-lo.

A Campbell concorda com ele o seguindo, mas não antes de depositar mais um beijo nos lábios do seu amado.

- Por favor, volte para mim. - o loiro implora.

- eu vou tentar. - Noora sorri tristemente.

Enquanto caminhavam pelo castelo escuro e frio, o silêncio entre os dois era mortal, ninguém havia dito uma palavra.

Noora sentia que precisava agradecer o garoto por ter salvo a sua vida, por ter literalmente se atirado na frente dela.

- Harry... - ela começa baixinho.

- Sim? - pergunta ainda concentrado em achar o Lorde.

- Muito obrigada... o que você fez por mim... foi incrível. - ela mal conseguia dizer as palavras.

- Eu acredito que não preciso repetir os meus motivos de ter feito aquilo, você já sabe. - a garota assente.

- Não deveria ter ido para lá. - ele murmura um "eu sei." - você foi porque pensou que eu iria trocar de lado? - ela indaga, mas no seu coração já sabia a resposta.

O Potter estava envergonhado de admitir, mas a princípio, achava que o Voldemort conseguiria arrasta-la para o lado dele.

- eu realmente amo você.

- Mas não confia em mim. - a morena aperta os lábios e Harry baixa um pouco a cabeça.

Ela sente a presença dele, assim como o Harry, o que faz os dois encostarem-se na parede, as suas mãos carregavam o dente de Basilisco. Harry vai de encontro a ele e suas varinhas se ligam em feixes de luz, Noora procura Nagini e a encontra atrás do Harry quando o teto desmorona.

Enquanto se aproxima pode ver Voldemort se preparando para atacar o Harry de surpresa.

- Harry, olha para cima! - grita e o garoto se joga da escadaria a fim de impedir que o feitiço atinja seu corpo.

Noora tenta atingir o mais velho, mas ele tira a sua varinha, Nagini agora estava bem nos seus pés, se aproximando lentamente. Hermione atinge a cobra com uma pedra, atraindo a atenção para ela.

Enquanto isso, o Dente que Harry carregava era destruído pelo vilão bem diante dos seus olhos, Harry corria e arrastou Noora pelo braço consigo.

Com um ataque daquele que não deve ser nomeado, Harry cai quando a ponte de madeira cede sob os seus pés.

- Estupefaça! - Noora grita e levanta as mãos em direção ao pai, que tem seu corpo minimamente projetado para trás, e logo revida fazendo a garota bater contra a parede.

As roupas pretas pareciam tentáculos de um polvo enquanto apertavam a garganta do Harry e o Erguia no ar, Noora avista a sua varinha longe demais.

"Isso precisa dar certo" - ela pensa consigo mesma. - "Accio varinha"

E o objeto voa ao encontro da sua mão machucada, ela se levanta com dificuldade, lança um feitiço contra o Lorde das Trevas, o fazendo soltar o Harry e a sua roupa voltar ao normal.

Ele volta a sua atenção para Harry o espancando em cada parte da torre, ali o garoto percebeu que precisava o desestruturar.

- Quando disse ao Snape que a varinha não o obedecia, você estava certo, ela não obedece a você! - Harry provoca entre os chutes.

- Eu matei Snape!

- E se a varinha nunca tivesse pertencido ao Snape? E se a fidelidade dela for de outra pessoa? A varinha obedece a quem desarmar o dono, e quem desarmou o Dumbledore? - Harry sorri.

- Eu. - Noora responde se aproximando dos dois. - Eu desarmei Dumbledore. - Ela diminui a distância com seus passos curtos olhando profundamente nos olhos do pai.

- Você não tem forças para me matar, morreria junto, Leonoora.

- Eu ficaria feliz apenas por ter o prazer de arrasta-lo até o inferno comigo. - os olhos dela se tornam brancos novamente e toca na pele fria do rosto dele o fazendo cair junto de si.

Não era como destruir uma Horcrux, ele era muito forte, Noora sentia como se todos os seus órgãos estivessem sendo rasgados. Os gritos dele a faziam ter a maldita piedade, o que ela estaria fazendo? Ela não poderia parar agora, sentia medo, medo de morrer, medo de não conseguir.

Os dois caem no chão da frente do castelo, ela sentia como se fosse morrer, feitiços eram desferidos contra o seu corpo, e ela tentava ter forças, ergueu a mão e mesmo no chão, conseguia defender e atingi-lo algumas vezes.

Ela pôde ver a garota loira em seus pensamentos, a sua irmã, Penélope, ela era excepcional.

"Não tenha medo, meu anjo, eu estou aqui" - a voz da irmã soa em sua mente.

E então ela lembrou, lembrou que não estava sozinha, lembrou do rosto de cada um que amava, lembrou dos abraços urgentes e dos beijos carinhosos, as lembranças a enchiam de forças.

Ela se pôs de pé e colocou as mãos na cabeça dele, o fazendo ajoelhar. A dor era mais forte, a fazendo gritar e sentir o gosto do sangue na boca, por um momento iria fraquejar... mas outro rosto se estampou na sua visão, o rosto dele, lembrou do dia do lago, lembrou da sala precisa, do anel que carregava agora em seus dedos. E principalmente: lembrou da promessa que ele havia feito.

"Quando você voltar, eu te levarei para casa."

E por Merlin, como ela queria ir para casa.

Parecia ter sido escrito pelo destino, pois assim que a espada carregada por Neville matou a cobra, o fim de Voldemort havia acontecido bem ali, sob o seu nariz, pelas mãos da garota que nunca deveria ter existido, da propria filha.

A última coisa que Tom vê é a imagem da sua amada refletida no rosto de sua filha, sempre foi por ela, sempre foi sobre ela, a morte não lhe parecia tão assustadora ao imaginar que havia a mínima possibilidade de estar com ela novamente.

Continue Reading

You'll Also Like

5.3K 253 15
Em um mundo que existe bruxos e magia tem dois lados,o lado dos sangue puro que nasceram com magia nas veias e na alma e os trouxas,que não nasceram...
144K 5K 103
• ✨ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ʀɪᴄʜᴀʀᴅ ʀíᴏꜱ✨ •
169K 10K 78
𝑬𝒍𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒂 𝒆 𝒆𝒖 𝒇𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂𝒅𝒐, 𝑨 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒍𝒖𝒙𝒐 𝒆 𝒆𝒖 𝒂 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒏𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒓𝒐...
799 46 7
Após uma briga feia entre o casamento de Sasuke, o mesmo decide ir na casa de seu melhor amigo, o Hokage Uzumaki. Antes que pudesse pensar, já estav...