Magicat

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é isso, amigues. Chegamos ao último cap.

PS: ainda vamos ter o epílogo, não esqueçam!

e não esqueçam das shorts tbm! Quem quiser, me segue no wattpad pra ter ctz que não vai perder, mas eu vou postar a primeira short numa nova história junto com o último cap no msm dia, ent é só entrar no meu perfil pra procurar

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Domingo, 13 de julho de 2031

Bogotá, Colômbia

É a final.

É a porra da final da Copa do Mundo de futebol feminino de 2031, sediada na Colômbia.

Ágata sente o peso da faixa de capitã no seu braço esquerdo. Da camisa número dez nas suas costas. Do nome "Magicat!" que é gritado pelos torcedores, pelos narradores. O suor que escorre pela sua face enquanto respira ofegante, vendo os cartazes da torcida que lota o estádio, mostrando seu rosto, seu nome, e de velhas companheiras suas: Vavá, Renata, e outras garotas que conheceu no caminho, como as atacantes Jaqueline e Jéssica Valentim, a jovem lateral Dinha, a goleira grandalhona Raiane...

A partida é contra a Austrália, que vem de uma vitória sensacional por 5 a 0 sobre a Suíça na semifinal. O Brasil não teve resultados tão espetaculares na fase final, mas ao contrário da Austrália, enfrentou todos os times mais barra-pesada do torneio: Holanda na semifinal (vitória por 2 a 1), Etéria nas quartas de final (1 a 0, gol de Catra), França nas oitavas (2 a 0)...

E por isso não há favoritos: todos sabem que ambas as equipes merecem o troféu, e o placar em 0 a 0 aos 30 minutos do segundo tempo demonstra bem isso.

Ela queria que Adora estivesse ali, no camarote, a acompanhando. Como esteve nas oitavas de final e nas partidas da primeira fase em que os jogos do Brasil e de Etéria não estavam acontecendo ao mesmo tempo, mas após a eliminação de Etéria da Copa (pelo próprio Brasil) a federação eteriana voltara para casa, levando consigo todas as suas atletas.

A Magicat sabe que a sua companheira a está assistindo de casa.
- Vavá, se posiciona na entrada da área – murmura a capitã à sua velha colega – manda as mina mais alta ficar atenta, eu vou mandar uma curva na segunda trave.

É falta para o Brasil na lateral do campo.
- Falou.
- Fica pronta pro rebote.
- Falou.

A camisa 7, Vavá, vai se posicionar na meia-lua, gritando e gesticulando para as suas companheiras. Ela reconhece as duas zagueiras, Renata Conceição e Cláudia, as mais altas do time, se posicionando mais para trás, perto da segunda trave, enquanto Jaqueline, a centroavante, vem se posicionar mais pra frente, perto da primeira trave.

O Brasil veste seu clássico uniforme amarelo com calções azuis, enquanto a Austrália usa seu segundo uniforme, inteiramente verde. Quando a juíza autoriza a cobrança, ela bate, mirando naquele mesmo lugar para onde sempre manda para Renata cabecear. É a jogada típica das duas desde que viraram regulares na seleção brasileira. A zagueira brasileira é mais esperta que as defensoras australianas e vai com tudo na bola, uma cabeçada forte no cantinho direito da goleira...

... mas Jazmine Bray faz uma defesa espetacular, mandando para escanteio. A Magicat grunhe em frustração. As duas são companheiras de equipe no North Carolina Courage e a brasileira sabe o quanto essa goleira australiana consegue ser um puta pé no saco que ela não tem.

Vavá vai para a cobrança de escanteio, e dessa vez é Catra quem se posiciona na entrada da área, gritando ordens às suas companheiras e coordenando sua movimentação e posicionamento. Durante a partida inteira, as brasileiras martelaram e martelaram e martelaram, sem fim, a defesa australiana. Catra quase se sente de volta à Red Horde, de onde saiu em 2026, enfrentando aquela defesa infernal da Royal Grayskull.

Gringa Grudenta - (Catradora)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora