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KATRINA

Mas como um bom jogador, ele não entregaria o jogo.

Isso não fazia o seu estilo.

Ao ver minha resistência, ele voltou a tocar-me, dessa vez de forma bem mais expressiva.

Suas mãos tiraram meu vestido depressa, fazendo com que ele caísse aos meus pés deixando-me apenas com minhas peças íntimas.

Ele se afastou um pouco, contemplando meu corpo de forma que explícita, devo ter corado, pois ele sorriu ao ver minha feição.

-Por que não acaba com isso logo? Já sabe muito bem o que eu quero que faça. -Fiquei em silêncio, minhas mãos entravam apoiadas na pia, ele segurou minha cintura e me ergueu, colocando-me sentada sob a mesma.

Uma de suas mãos tocou meu rosto, fechei meus olhos assim que senti seu toque sobre minha face, ele a acariciou-a com carinho, mas minha perdição completa foi quando senti sua respiração quente pairar sob minha nuca, ele sussurrava diversas bobagens em meu ouvido, deixando-me febril, deixando enlouquecida por ele, e sem poder evitar abri meus olhos dando de encontro ao olhar fixo dele, praticamente me joguei em seus braços e murmurei dando-me completamente por vencida.

-Quero você... -Falei agarrada em seu pescoço, ele então me afastou, segurando meu queixo e fazendo com que eu o olhasse.

-O que você quer que eu faça, Katrina? -Ele perguntou-me de uma forma completamente incrível, sua voz, seu cheiro, seu olhar, seu toque... Com certeza aquilo era um convite ao pecado, que eu aceitaria completamente agradecida.

-O que quero que me toque, quero que me faça sua! Por favor, Matheus. -Pedi sem pudor algum, eu não ligava pra quanto ele era egocêntrico, não ligava para seu descaso, eu só queria pertencer a ele, pelo menos por aquele momento.

Ele sorriu de maneira vitoriosa, e superando todas as minhas expectativas, ele fez o que eu não esperava.

E em menos de um segundo, sua boca já beijava a minha com urgência, de maneira intensa, eu me entreguei a seu beijo de tal forma, suas mãos apertavam meu corpo fazendo com que gemidos escapassem de mim conforme ele me beijava, meu corpo estava febril, e eu ansiava por ele.

Foi questão de segundos até que eu ficasse realmente nua em sua frente, ao mesmo tempo que sentia certa vergonha no modo que ele me olhava, sentia quase que um incêndio queimar dentro de mim, eu tentava me levantar para que de algum modo eu ganhasse o que tanto desejava, mas claro, ele iria me castigar primeiro, e assim foi feito.

Sua mão quente alisava meu corpo sem pressa alguma, com certa firmeza, fazendo com que sons escapassem de minha boca, mas o auge de tudo isso foi quando senti uma de suas mãos pousar em minha intimidade, arfeei instantaneamente e vi que ele sorriu de maneira sacana.

Antes mesmo que eu pudesse dizer ou fazer algo, dois de seus dedos invadiram meu corpo fazendo com que um gemido escapasse entre meus lábios, ele olhou-me sem fazer nada por alguns segundos, esfreguei meu rosto em busca de algum auto-controle, mas de nada adiantou, ele começou a brincar comigo de maneira nada carinhosa, ele usava certa força em seus dedos o que fazia com que sons irrecorríveis saíssem de minha boca.

Mais um dedo, e foi como se eu estivesse ido para o céu e sido puxada para o inferno em um milésimo de segundo.

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