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KATRINA

-Não... Eu não faço isso! –Falei novamente.

Eu odiava fazer sexo oral, eu sempre sentia repulsa... Talvez fosse porque o Pietro sempre me obrigava, eu tinha que satisfazê-lo de todas as formas possíveis e impossíveis, nada do meu corpo era "puro", o meu meio-irmão havia feito o favor de violar cada parte de mim.

-Vai logo! –Ele falou irritado.

-Não! –Repeti. Ele não foi nada compreensivo, deu a volta na cama e agarrou-me pelos cabelos.

-Minha palavra é lei pra você! –Ele falou alterado. –Quando eu mandar, você obedece, Katrina. Essa é a primeira e mais importante regra do nosso acordo! -Ele praticamente me atirou no chão do quarto. –Somos uma equipe, não é? –Ele sentou na cama e abaixou as calças até o joelho, eu não havia o olhado desde então.
-Não vou pedir outra vez! –Ele falou com uma calma preocupante.

Ergui meu corpo e engatinhei até ele, ficando de joelhos em sua frente.

-Quer recomendações? –Ele apontou para o seu membro que já dava indícios. –Anda logo. –Respirei fundo, aproximei-me dele e toquei o cós da sua cueca boxer branca, coloquei uma mão de cada lado e a puxei para baixo, até seus joelhos, ajeitei o cabelo atrás da orelha e depois peguei seu membro em minhas mãos, ergui meu olhar e vi que ele me encarava com atenção.

Abri minha boca e fiz o que tanto ele queria, ouvi seu longo suspiro e pensei seriamente em dar uma grande mordida, mas seria arriscado, ele ficaria muito revoltado comigo, e para o meu bem estar, preferi apenas fazer o que deveria fazer.

Conforme eu ia me aprofundando, ele não conseguia segurar alguns gemidos roucos, aos poucos fui gostando de deixá-lo assim, de ter o poder sobre ele, em momento nenhum ele parava de me olhar, e quando ameacei de parar, ele segurou em meus cabelos e forçou minha cabeça contra seu membro, eu tentei respirar e continuar, mas ao sentir aquela coisa próxima a minha garganta, comecei a tossir freneticamente, ele me soltou e me olhou enquanto tirava o cabelo do meu rosto.

–Você está bem? –Passei a mão na boca e assenti. –Hum, beleza. –Me levantei e caminhei até a cama.

Ele se livrou das suas ultimas peças, eu dentei na cama e ele veio até mim, deitando seu corpo sobre o meu, ele não pousava seu peso sobre mim, apenas me beijava de maneira selvagem, era como se ele estivesse faminto por mim, eu correspondia como dava, assim que ele me levantou, abriu meu short jeans e desceu ele até os meus pés, o jogando em seguida, repetiu o processo com as outras peças até deixar-me completamente nua, ele me encarou por alguns segundos, seu olhar se revezava entre meu rosto e meu corpo, sorri ao perceber que ele gostava da visão.

Ele deitou seu corpo sob o meu novamente, e finalmente eu senti sua pele quente sobre a minha, ele separou minhas pernas e sem fazer cerimônia alguma, ele me penetrou bruscamente, eu praticamente vi estrelas, não contive um gemido que mais parecia um grito, ele não esperou que eu me acostumasse com ele, começou a se movimentar, eu cravei minhas unhas em suas costas e afundei meu rosto em seu pescoço tentando conter meus gemidos doloridos, ele beijava meu colo e ombro, eu era pequena perto do Kenedy e eu gostava dessa diferença.

Kenedy ficou nesse ritmo frenético por longos minutos, até que eu o senti se derramar dentro de mim com um gemido longo e rouco, eu ainda não tinha chegado ao meu ápice e não tinha ficado nada satisfeita com isso.

Ele foi tão egoísta, como a maioria dos meus clientes!

Eu estava enfurecida, fiquei estática enquanto ele se recuperava e depois saia de cima de mim, ele me deu um beijo que no correspondi, depois deitou-se ao meu lado, eu encarei o teto e sem poder evitar, as lagrimas silenciosas escorreram pelo meu rosto.

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