019

1.3K 123 0
                                    

KATRINA

Constatei que ele havia ficado tão relaxado, que fechou os olhos e deitou a cabeça para trás, passava a espoja pelas suas costas e hora pelo seu peitoral, passava sem pressa alguma, ele gostava dessa aproximação e eu gostava de deixá-lo com essa sensação.

Ficamos assim por algum tempo, ate que ele segurou minha mão e fez com que eu entrasse na banheira junto a ele, fiquei entre suas pernas, ele envolveu os braços pela minha cintura e começou a aplicar algumas caricias pelo meu corpo, não reclamei, pois estava gostando muito.

Eu era o brinquedo dele por essa noite, ele poderia fazer o que quisesse comigo, mas apenas fez com que eu o satisfizesse as suas necessidades de homens.

Ele tocou em mim e fez com que eu tocasse nele também, nessas brincadeira e caricias, acabamos transando outra vez.

Era isso, transar, não tinha nada de amor ou carinho envolvido, apenas o dono do meu corpo pela noite e eu, nada alem disso, era tudo consensual e profissional.

Quando ele se satisfez de todas as formas, tomou seu banho e depois fiz o mesmo, voltando para o quarto com a toalha em volta do meu corpo que já não era mais novidade para o loiro que me encarava com um sorriso manso nos lábios, ele vestia apenas uma calça preta de moletom e estava sentado a beira da cama.

-Vou me trocar, tudo bem? –Perguntei e ele apenas balançou a cabeça.

-Quer comer alguma coisa? –Ele perguntou e dessa vez eu que balancei a cabeça, mas negando.

-Não, obrigada. –Sorri por educação e peguei meu vestido. –Rola um acordo pra você devolver minha calcinha ou eu vou ter que voltar sem? –Falei com sarcasmo e ele devolveu minha critica com uma piscadinha e um sorriso sacana.

-Essa é minha. –Ele pegou a mesma que estava em sua outra calça e aspirou, eu inclinei a cabeça para o lado e sorri.

-Depravado! –O acusei e ele sorriu. Quando terminei de colocar meu vestido, fui até o banheiro e dei uma geral na minha cara, mas meu cabelo estava molhado e qualquer um daquele hotel percebia que eu tomei um banho no quarto do empresário alemão, mas eu não liguei, guardei o batom na bolsa e sai do banheiro pronta pra me despedir. –Já vou indo então. –Ele assentiu e levantou-se, indo até a cabeceira da cama e pegando sua carteira, ele abriu a mesma e mexeu, tirando de lá quatro cédulas de cem reais, ele estendeu a mão, as entregando para mim e eu balancei a cabeça negando. –Não, você já pagou! –Falei.

-Aceita! É um presente. –Olhei para ele, eu não poderia aceitar, Henric não gostaria disso. Parecendo ler minha mente, o empresário sorriu e dobrou as notas, as colocando em minhas mãos. –É um segredo, ninguém precisa saber. –Ele piscou. –E outra, você precisa comprar mais calcinhas. –Soltei um riso. –Você ainda vai perder muitas comigo... –Ele disse isso e puxou meu braço, colando nossos corpos e devorando minha boca com urgência, só nos separamos por conta do ar que veio há faltar para ambos, sorri ao ver que o loiro estava com a boca marcada pelo meu batom vermelho, passei a mão em seu rosto.

-Ah, desculpe... –Tirei minha mão e me repreendi, eu não tinha que ter essa audácia, eu não era uma convidada ou uma mulher que ele passou a noite por prazer, eu era paga e não precisava demonstrar carinho... Mas isso vinha da minha natureza.

-Tudo bem... –Ele pegou minha mão e voltou a colocar em seu rosto, dessa fez fechando os olhos ao sentir meu contato, sorri com isso e o acariciei com as pontas dos meus dedos, ficamos assim por alguns segundos, até que finalmente me afastei.

-Bom... Preciso ir. –Sorri de canto. –Foi um prazer te conhecer, Eduardo. –Falei em tom de brincadeira e ele sorriu.

EVAOn viuen les histories. Descobreix ara