Diário de Riddle

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Hey nenês ♥

Essa demora foi mais longa do que ""habitual"" (detesto usar essa palavra), por isso vou dar algum parecer, tudo bem?

Bom, em primeiro lugar eu comecei a faculdade em fevereiro (para quem acompanhou meu drama com ENEM em CORONA I, YEAH, DEU CERTO!), então eu estava ma adaptando a essa nova rotina... até vir a quarentena. Mas antes mesmo da quarentena, meu teclado do notebook estragou. Eu fiquei duas semanas até conseguir um novo. 

E então, eu ainda tinha o problema do tempo, mesmo com um novo teclado. Muitas coisas para ler, para resumir, para copiar. É, faculdade. Todo meu tempo, minha prioridade, era a faculdade. E, quando não estava fazendo ela, eu dormia ou comia. E com isso foi um mês comigo sem escrever praticamente nada.

Felizmente, eu estou escrevendo de forma compulsiva a dois dias e aqui estamos. Eu não aguento, gente. Sou escritora. É isso que eu faço. É isso que eu preciso fazer. RESPIREM, se alguém estiver preocupado com minhas obrigações acadêmicas, elas estão bem. Minhas notas estão ótimas (e sim, estou tendo aulas online nessa quarentena). 

Então só me resta ressaltar:eu NUNCA irei desistir, nunca irei deixar Corona, deixar a Mal, ou deixar vocês.

Posso demorar, mais irei voltar.

No mais, espero que estejam todos saudáveis e de quarentena, ou tomando todas as medidas de segurança necessárias caso infelizmente não terem condições. Lembrem-se: se tiverem condições de ficarem em casa, fiquem. Saiam o minimo possível. O mundo cientifico está tentando achar uma forma disso acabar logo, a nossa parte é não piorar as coisas.

Sem mais delongas, juro solenemente não fazer nada de bom ♥


Minha cara amiga, Hermione Granger, virou noticia quando os alunos retornaram após as férias de Natal, no segundo dia de janeiro. O fato de que ela estava na enfermaria, de alguma forma, se espalhou rápido. Até mesmo meus compatriotas da masmorra vieram me perguntar, com vozes muito calculadas, se era verdade que ela havia sido atacada, pois claro que eles não se rebaixariam a tentarem espiar pelas portas da ala hospitalar como o resto do castelo. Eu tentei, juro que tentei, não rir de seus olhos curiosos perfurando os rostos construídos em tédio, mas a tentativa resultou em garfadas sorridentes no bonito bolo de aniversário que Blás havia trago de casa.

— Mamãe me fez uma festa ao estilo grego na villa do novo marido — ele contava, esparrado no sofá de couro preto, a cabeça no colo de Pansy. Os dois pareciam terem se aproximado. — Convidei todos, apesar de nossa lady Greengrass se recusar a me dar de presente sua visão de roupa de banho.

— Meu presente foi não ter contado para sua mãe quem esvaziou o estoque de ouzo do sr. Demiris, Blásio — Daphy devolveu com a ponta de um sorriso nos lábios, o que tirava o peso de seus olhos condenatórios. Zabini alargou seu sorriso natural para essa questão, e então teve seus olhos corridos em minha direção outra vez.

— Ouzo é uma bebida grega, Mal...

— Alcoólica — Theodoro interrompeu, sentado ao lado de Sue em outro sofá. Registrei o revirar de olhos da pequena cobra e sorri para ela quando percebeu que foi pega. O alivio que senti em meu coração quando um tímido, porém verdadeiro, sorriso apareceu em seus lábios, iluminando para mim seus olhos escuros, foi surpreendente e bem-vindo.

— É destilada e fica branco se colocar água, parecido com o Arak — Parkinson teve sua vez. — Mamãe só bebe isso, sabem, quando ela quer beber. Diz que as bebidas daqui são para fracos.

Corona IIOnde histórias criam vida. Descubra agora