Culpa Preventiva

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Hey, lindezas, posso pedir um momento, por favor?

Quase um ano inteiro postando CORONA, toda segunda-feira, sem falta. Mas nesta segunda, como com certeza alguns de vocês perceberam, eu não apareci. Não houve capitulo novo. E em consideração a vocês, que esperam com (nem tanta) paciência toda semana pela atualização, eu irei dizer a razão.

Não foi nada grave, nada além da vida de uma jovem adulta de vinte anos: até o momento eu estava até conseguindo equilibrar minha vida entre estudar para o ENEM e CORONA. Mas a semana passada foi um furacão. Quando eu vi, já era sábado e eu só tinha uma página escrita. No domingo, permaneceu dessa forma. Na segunda feira de manhã, consegui escrever mais duas. E então não teve mais tempo.

Eu escrevo, pelo menos, sete páginas. Talvez chegue a oito, nove ou dez. Mas o minimo é sete, cerca de 4  mil palavras. Por isso as páginas são importantes. Enquanto escrevi CORONA I, eu tinha um bom adiantamento, minha vida estava ok. Ela não está mais. Tem muita pressão em cima de mim (eu não tenho emprego e, por causa disso, não ajudo em casa), para dar um jeito na minha vida. É por isso que não tem mais premiações de capítulos duplos, eu mal estou escrevendo 1 por semana. 

Agora, eu de fato não escrevi. Mas não quero que pensem que abandonaria essa história, que a colocaria em hiatus. CORONA foi um rascunho que tive quando estava em um momento tão sombrio da minha vida, que ela foi uma luz. A Mal foi. Se eu a abandonar, abandono uma das poucas coisas boas que tenho: essa história, vocês. 

Então me desculpem pelo atraso. Farei de tudo para não se repetir. 

Juro solenemente não fazer nada de bom! <3


— Vocês não podem estar falando sério.

Depois de uma longa manhã com Transfiguração dupla e a perda de tempo que era a aula de Gilderoy logo depois, eu preferia não ter este tipo de conversa na preciosa folga para o almoço. Infelizmente, três leões estavam muito ansiosos para me contar sobre as conclusões que haviam chegado na noite anterior, já em sua sala comunal. Decisões, também.

— Faz sentido, Mal — Ronald insistiu. Sempre ele. — Quem é que conhecemos que acha os que nascem trouxa são escória?

— Eu poderia citar alguns nomes — devolvi com a imagem de Pansy Parkinson cruzando minha mente.

— Eu não tenho toda a certeza que eles, Mal — os olhos castanhos de Mione ainda eram céticos para os amigos, mostrando sua superioridade intelectual. — Quero dizer, ele o herdeiro de Slytherin? Mas foi Malfoy que riu e gritou a frase da parede naquela noite e toda a família dele, sem exceção, pertenceu a Sonserina. Conhecemos o pai dele e a falta de caráter parece ser de hereditária. É possível.

— Mas improvável — insisti com uma pontada de dor na minha nuca. Como explicar meus motivos de acreditar na inocência do garoto (ao menos neste ponto) sem dizer que eu havia estado na mente dele, mais de uma vez, e não vi nada sobre isso? Umedeci os lábios — Draco já um egocêntrico e se acha superior aos professores por ser um Malfoy. Não acha que se o sangue de Salazar também estivesse ali não veríamos ele esticar o pé para que Dumbledore beijasse?

— Não se for segredo! — Ronald teimou, como sempre teimava, ainda mais sobre isso. Era como Potter com Snape. — Pode ser algo de família, ele pode ainda nem saber como uma chave guardada a séculos e passada de pai para filho. Ainda pode não ter chegado na vez dele...

Corona IIOnde histórias criam vida. Descubra agora