41 ● Violet: Watered Down

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Levamos quarenta minutos para chegar aqui com o tráfego

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Levamos quarenta minutos para chegar aqui com o tráfego. 

Uma casa de lago muito bonita, de madeira escura por dentro e por fora, e bem de frente ao pequeno cais privado que contém alguns caiaques, dois jet skis e uma pequena lancha, que ancorava-se contra uma parte de areia amarela. A casa esta cercada por outras casas de estilo parecido, grandes e elegantes, porém afastadas umas das outras. 

Era um pequeno paraíso reservado para quem pudesse pagar por ele.

Mateus me buscara cedo esbanjando muita disposição, com um copo de café para cada um. Já eu, pouco dormi na noite anterior. Após meu intruso deixar claro o que queria e que se eu colaborasse em silêncio nenhum problema me traría, o sono foi escasso.

E pensei em desistir de vir aqui com Mateus hoje, mas por enquanto não quero ficar sozinha naquele hotél. Mateus notou que tinha algo de errado comigo, perguntara se eu dormi bem e eu disse que tive certa dificuldade, menti que sempre quando tenho que dormir fora de casa, tenho problemas. Ele não engoliu muito a mentira. 

"Eu te ofereci passar outra noite no meu apartamento, você que não quis." Sai do carro.

"Pois é. Como pude passar a oportunidade de te servir de travesseiro, não é mesmo?" Encontro humor para respondê-lo. 

"Mas dormiu bem." Toma seu café e começa a ir em direção a casa. Eu o sigo. "O convite tá em aberto. Pode dormir comigo a hora que quiser." Sorri daquele jeito cafajeste que por mais difícil que seja acreditar, me faz relaxar um pouco. 

"Depois da noite que eu tive, eu acho que vou consider a oferta." Resmungo para mim mesma enquanto o sigo, pensando em como nada do que me aconteceu faz sentido. Honestamente, mal me cau a ficha de que Alec Hellberg me ameaçara para obter informação sobre os negócios de Santoro. 

Qual é seu intuíto? O que exatamente quer e qual seria a extensão das consequências caso eu faça o que pede? Ele deixou claro que não quer possuir os papéis, apenas olhá-los. Não me disse exatamente pra quê e eu não sei se gostaria de saber. Apenas me pediu segredo em troca da segurança de todos os envolvidos e que ninguém saberia que eu lhe ajudara. 

Concordei, hesitantemente. Como eu poderia lhe dizer não? 

Quando chegamos na porta da casa, o casal que a alugara esperam por Mateus, sentados na mobília do convés que ficava entre a casa e as águas prontos para partir. Mateus nos apresenta, pega as chaves e nos despedimos deles para ele me dar um pequeno tour do local.

"A equipe de limpeza chega em dez minutos." Ele diz, checando seu telefone. E como se tivessemos contado nos dedos, eles aparecem num grupo de cinco pessoas, três mulheres e dois homens, com equipamentos para começarem seu trabalho.

Decidimos sair do caminho deles e como combinado, passar a manhã no lago. E confesso gostar de me despedir do verão dessa forma. Não esta nem tão quente, nem tão frio. O sol bate mas de forma agradável.

HUNGER 🔞Kde žijí příběhy. Začni objevovat