4. Approximation.

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Violet Parker Point Of Views.

10:06 a.m.

1 de junho de 2016.

Toronto, Canadá.


Eu gelei completamente, não seria diferente já que os olhos claros da menina estão presos em mim de uma forma nada natural, e uma série de coisas se passou pela minha cabeça, mas nenhuma delas explicava o que poderia está acontecendo aqui.

    Pensei em correr para fora da sala enquanto ainda tinha tempo, mas isso seria ridículo em certa parte já que eu não fiz nada demais, eu não fiz absolutamente nada para ser exata, então eu não estou compreendendo o que a namorada do Justin quer comigo logo no meu primeiro dia de aula.

A menos que seja por causa daquele episódio do banheiro....

Aquilo nem ao menos poderia ser considerado um motivo para a namorada dele vir falar comigo, a não ser que ela me ache uma maluca tarada como Justin adora anda afirmando para não sei quantas pessoas por aí.

Será que foi isso que ele disse a ela hoje quando estava me olhando?

    Que tipo de garoto pode ser tão idiota ao ponto de dizer a namorada algo assim?

     O tipo que com certeza não é nada certo da cabeça, Justin não precisava fazer isso, se ele não gosta de mim e nem dos meus irmãos bastava me ignorar como estou fazendo com todos os Bieber desde sábado.

   Mas não, ele tinha que dizer algo para a namorada dele vir falar comigo.

Não sei se o lado de lá da família notou, mas sou a que menos quer briga nessa história, e isso eu estou começando a levar como um fator importante para eles me atacarem. Já que eu não quero briga serei o alvo mais fácil ou algo tão maquiavélico assim.

Desde a conversa com os meus irmãos no sábado eu montei muitas ideias sobre os Bieber na minha cabeça, uma delas é que eles são instigantes e hostis, nada que me agrade ao ponto de querer me aproximar mais do que o necessário.

Então tudo que eles fazem ou que envolva a eles eu quero o máximo de distância possessível, o que já estou vendo que é uma coisa meio difícil por aqui, a namorada de um deles está diante de mim nesse segundo ainda aguardando eu lhe dizer algo.

Eu poderia sair correndo e fingir que isso aqui não está acontecendo comigo.

        Apesar de não conseguir falar nada, a menina na minha frente parecia disposta a esperar o tempo que fosse possível até que eu pudesse me expressar. Ela é tão bonita, os olhos dela são tão claros que não tem como não nota-los a quilômetros de distância, aliás eles estavam me encarando como se eu estivesse fazendo algo de errado nesse segundo.

    E eu poderia encarar isso como uma possível ameaça?

     Eu não me metia em confusões, na outra escola eu poderia contar nos dedos as vezes que posso ter ficado perto de uma briga de verdade, não que essa garota esteja aqui para arranjar uma briga comigo, mas levando em conta de quem ela é namorada eu posso crer que não poderia ser diferente.

    Ela parece a típica menina popular do ensino médio.

      Só não quero nenhuma confusão no meu primeiro dia de aula e para nenhum dia no decorrer desse ano, eu nem queria está aqui para começo de conversa, essa não é a minha cidade e não é a escola que pensei que iria completar o ensino médio, tudo que menos quero é uma briga no pacote.

The FamilyWhere stories live. Discover now