CLÍMAX - vem(-te) comigo

Capítulo 27

Tiago:

"A Clara abriu as algemas e, com destreza, deitou-me na cama e colocou-se em cima de mim. Conseguia sentir toda a tesão do seu corpo sobre o meu!

— Clara, o que estás a fazer?

— Shhh... É a minha vez!... Cala-te e sente...

(Eu ainda não estava pronto para recomeçar, então, fiquei com receio de não conseguir continuar...)

— Preciso de um pouco de mais tempo...

A Clara olhou-me nos olhos e respondeu com um sorriso tranquilizador, acariciando o meu rosto:

— Temos todo o tempo do mundo!...

Ela guiou-me para o desconhecido, colocou a venda nos meus olhos e prendeu-me (entregando-me a chave das algemas).

Estava nervoso, mas, tranquilo, por estar com ela...

Gotas frias da água derretida do gelo caíram sobre a minha pele, um contraste intenso e eletrizante, escorrendo sobre as minhas coxas. Perto do meu ouvido, ela soprou suavemente, beijando o meu pescoço. Tento conter os gemidos, mas ela apercebe-se disso e sussurra no meu ouvido:

— Não tens que te conter... solta-te, geme, grita de prazer!...

Os seus lábios suaves sussurravam incentivos, encorajando-me a soltar os gemidos contidos. As suas mãos deslizavam pelos meus braços. O som das algemas ecoou, enquanto eu as puxava.

Consigo ouvir o preservativo a ser aberto e sinto-a a colocá-lo em mim, com a boca, até ao fundo da sua garganta!

Ela retirou a boca e, ao colocá-la novamente, a sensação fresca de um Halls preto trouxe uma novidade deliciosa! A sua língua, hábil e ousada, explorou cada centímetro do meu membro, criando uma sinfonia de prazer que se tornava mais envolvente a cada segundo.

— Está fresco!

— Queres que eu pare? — perguntou sensualmente.

— Não...

Era uma sensação incrivelmente agradável! A sua língua estava tão fresca, assim como o céu da sua boca! Ela esfregou repetidas vezes o freio da sua língua na glande do meu membro, trazendo vibrações intensas para todo o meu corpo!

Em seguida, esfregou-a na sua bochecha, arrepiando-me completamente!

Para terminar, colocou a palma da mão no topo da minha glande, movendo-a em movimentos circulares. Que sensação vibrante!

De repente, ela vira-me de costas. (Porquê? O que é que ela irá fazer?)

Não ouço nem sinto nada... e então... gotas de óleo caem sobre as minhas costas, escorrendo pela minha coluna.

Começou a massajar-me.

A minha pele arrepia-se cada vez mais! Os movimentos sensuais dos seus seios, deslizando sobre a minha pele, criavam uma dança erótica, aprofundando ainda mais a excitação!

Começou a beijar as minhas costas, descendo os lábios... (Até onde é que ela pretende ir?)

Continuou a descer... até chegar às minhas nádegas... Aí, assustei-me um pouco!

— O que estás a fazer?

— Calma... Não tenhas medo... Somos só nós... Podes soltar-te!

— Não sei se consigo soltar-me a esse ponto...

— Não deixes que o medo te impeça de tentares descobrir o teu prazer! Só tens de te deixar levar... Se te incomodar, é só dares sinal, e eu prometo que paro!