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  Thomas sentiu que caia chapado no chão; seu rosto comprimiu a grama, cujo cheiro invadiu suas narinas. Ele fechara os olhos enquanto a chave de portal o transportava, e estava os abrindo lentamente naquele momento. Todo ar parecia ter sido expulso dos seus pulmões; sua cabeça rodava tanto que ele sentia o chão balançar sob seu corpo como se fosse o convés de um navio.

      — Thomas! Thomas!.

O sonserino olhou calmamente para o lado. Sua visão estava turva, mas ele conseguiu reconhecer o cabelo de Harry. Quando seus olhos voltaram ao normal, percebeu que Harry estava em cima de si, machucado e com os olhos cheios de lágrimas.

        — Harry, você está bem?. — perguntou com um pouco de dificuldade.

       — Sim, Graças a você. — disse Harry, sorrindo. — consegue levantar?.

      — Preciso de ajuda.

Harry se levantou e ajudou Thomas se levantar. O sonserino demorou alguns segundos para entender o que estava acontecendo, seu corpo parecia desorientado. Eles voltaram ao exterior do labirinto. Via as arquibancadas no alto, os vultos das pessoas que se movimentavam nelas.

       — Harry! Se afaste dele. — ouvira a voz do Cedrico.

O Lufano estava alguns metros de distância deles, com sua varinha apontada para Thomas. Os professores, que antes estavam nas arquibancadas, se encontravam também alguns metros deles encarando toda aquela situação.

        — Diggroy, o que pensa que está fazendo?. — perguntou Minerva, confusa.

      — Cedrico, abaixe a varinha. — disse Harry na frente de Thomas.

       — Harry, você sabe quem ele é! Ele é perigoso. — disse Cedrico.

Thomas soltou um suspiro, ele sabia que isso iria acontecer em algum momento. Ele encostou no ombro de Harry e empurrou levemente para o lado.

      — Thomas?…

      — Está tudo bem… — murmurou, dando um sorriso. — apenas se afaste um pouco.

      — O que está acontecendo?. — perguntou Cornélio.

       — Ele é o Herdeiro dele! Filho do lorde dar trevas!. — gritou Cedrico. — nos vimos, ele voltou com a ajuda dele!.

Um silêncio se instalou pelo local, todos estavam petrificados com as falas do Lufano.

        — O quê? Não pode ser. — disse Cornélio.

      — Deixou que os comensais me torturassem!. — disse Cedrico, irritado.

        — Salvei sua vida! Voldemort teria te matado. — gritou Thomas.

Algumas pessoas tremeram ao ouvir o sonserino dizer o nome do lorde das trevas.

       — Tragam Veritaserum!. — disse Alvo.

       — Boa ideia, Dumbledore. — disse Cornélio.

Thomas viu os Aureros que haviam lhe seguido em Hogsmeade. A mulher, Ninfadora Tonks, abriu uma bolsa que havia em sua cintura e de lá tirou um pequeno frasco. Ela começou a caminhar na direção do sonserino, mas antes que pudesse chegar perto dele, Snape e Moody entraram na frente o garoto.

       — O que estão fazendo?. — perguntou Cornélio.

        — Não vou deixar que teste Veritaserum no meu Afilhado!. — gritou Snape. — ele é uma criança!.

        — Tenho que concorda com o professor Snape. — disse “Moody”.—não posso deixar que façam isso.

         — Saiam da frente. — disse Cornélio, sério. — Aurores!.

O Herdeiro do lorde das trevasWo Geschichten leben. Entdecke jetzt