- Então isso quer dizer que ganhei uma cunhada? - Emma disse dirigindo seu olhar para Zelena.- Se Regina me aceitar como sua irmã, sim! - responde com um sorriso incerto.
Depois de saírem do quarto, Cora resolveu contar, de forma mais resumida, sua história para Emma e as outras que se compadeceram e se emocionaram com tudo que ouviram, fazendo a loira dar um forte abraço na sogra, lhe oferecendo apoio.
"Agora entendo o porquê dela ter sido uma megera. Claro que não justificava sua intolerância, mas por culpa da influência dos pais monstruosos que teve.", ela pensou.
- Tenho certeza que sim! - a loira exclamou convicta. - Regina é um ser extraordinário, vocês vão ver. - falou exalando a paixão que sentia por sua morena.
- Os olhos dela até brilham, veja amor! - Belle observou e Zelena sorriu grandemente.
- Isso porque você ainda não viu nada. - Cora provocou com ar de brincadeira. - Aconselho a se prepararem, o nível de glicose se eleva quando Regina está no mesmo ambiente.
- Eii! - a loira repreendeu e todas riram.
- Você ganhou uma nova cunhada e eu uma nora, não é mesmo, Sra. French? - Cora disse sorrindo levemente.
- Por favor, pode me chamar de Belle. Acredito que não necessite tanta formalidade. - sorriu.
- Claro! - respondeu-a e se dirigiu à ruiva. - Quero poder te conhecer, Zelena. Saber como foi sua vida. Até quando pretendem ficar no país? - intercala o olhar entre as duas mulheres.
- Não temos uma data definida, e Belle gostou muito da cidade. - disse abraçando sua companheira de lado. - E quero levá-la pra consultar com um obstetra daqui, checar como está nosso bebê, enfim… - concluiu.
- Oh meu Deus, espere, - Granny se aproximou, tinha seus olhos brilhando. - Serei bisavó? - seu sorriso era largo. Zelena se emocionou com o que a velhinha disse, pois se está considerando seu frutinho como bisneta é porque a condição de avó está aberta.
- Sim, a senhora será bisavó! - confirma com a voz embargada.
Poderia Zelena imaginar que sua vinda ao Brasil traria tantas surpresas assim? Definitivamente não. Não esperava que seria tão bem recepcionada por tantas pessoas incríveis e isso está a emocionando em demasia, ainda mais quando Mary Margaret se aproximou e disse ao casal inglês…
- Bem vindas a família Swan Mills!
- Obrigada! - a ruiva agradeceu.
- Muito obrigada! - Belle completou pondo as mãos em sua barriga e sorrindo.
- Bom, já que Belle precisa ir ao médico, podemos ir juntas. Estou indo ver Regina e resolver alguns assuntos. - todos notaram que o semblante da loira se fechou com a segunda frase.
- Esses assuntos são referentes a Luna, suponho. - Mary indagou. Já estava ciente, assim como vovó e Cora, sobre a situação financeira da família Jones em relação ao hospital.
- Desculpe, mas de quem estão falando? - Zelena pergunta.
- Longa história, ruiva. - Emma suspirou e tocou em seu ombro, indo na direção do quarto.
- Adoro longas histórias, cunhadinha. - arqueou a sobrancelha e sorriu vitoriosa com o suspiro derrotado de Emma, que relatou a história de Luna até o débito exorbitante de seus pais adotivos.
- Mas isso é um absurdo! - Belle se pronunciou. - Como o hospital permitiu que esse valor chegasse a tanto, a ponto de ainda não transferirem a criança? E as atitudes do Sr. Jones são totalmente incondizentes com as condições expedidas pela assistência social para a adoção!
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Além do Tempo
RomanceO amor não escolhe clásse social, personalidade, etnia... não escolhe hora, nem lugar. Ele simplesmente acontece. Sem pedir permissão, invade a alma e o coração. Emma Swan e Regina Mills, mostrarão que esse sentimento tão sublime, pode sim quebrar...