Chegando no prédio, agarrei Regina já no elevador, a qual se esquivou de mim rindo muito. Mal chegamos no terceiro andar ela correu e abriu a porta de casa rapidamente.
- Nem adianta correr... Sabe que uma vez aí dentro... - caminhava lentamente em sua direção.
Entrou em casa correndo e rindo. Eu vim atrás tranqüilamente e fechei a porta. No quarto, ela escondia algumas coisas dentro de uma grande bolsa de pano. Olhei desconfiada e perguntei sorrindo:
- O que esconde aí?
- Vá tomar seu banho...e não se atreva a sair do banheiro vestida! - ordenou sensualmente.
- Seja lá o que for essa surpresa, eu já tô adorando...
Peguei minha toalha e fui tomar banho. Quando acabei, ela entrou correndo no banheiro e se trancou. De lá de dentro ordenou:
- Deite-se na cama e me espere!
- Ô, claro, minha linda. E quem sou eu para desobedecê-la ? - descobri a colcha da cama e deitei-me. Observei que ela havia fechado as cortinas e acendido algumas velas decorativas. O rádio estava posicionado perto da cama e o ar condicionado ligado. "Que será que tem em mente?"
Após alguns instantes ouvi sua voz me dizendo:
- Amor, aperte a tecla play do CD e deite-se novamente.
- Claro, claro. - liguei o rádio e apertei a tecla. Rapidamente voltei a deitar, me apoiando nos travesseiro. Tão logo uma suave música árabe se iniciou. Regina sai do banheiro vestida de odalisca, usando um véu sobre o rosto revelando apenas seus lindos olhos. Usava um belo bustiê preto cheio de detalhes dourados e na cintura uma tira onde se amarravam sete véus. Ela dançava afinada aos momentos da música e lentamente retirava os véus, revelando aos poucos a minúscula calcinha. Eu babava com toda aquela sensualidade e lutava contra uma imensa vontade de despi-la e jogá-la na cama para saborear cada parte daquele corpo que me enlouquecia. Ela aproximava-se de mim e se esquivava sorrindo.
Nessa altura eu já estava sentada na beirada da cama e completamente excitada.
- Eu não sei se vou agüentar esperar você tirar esses véus aí não!! - meus olhos a
devoravam por inteiro.- Se não aguentar, vai ficar sem lua-de-mel... - sussurrou no meu ouvido.
Seu perfume, a umidade de sua pele recém saída do banho, a sensualidade da dança, tudo aquilo estava me deixando louca. Restando apenas um véu, ela apoiou o pé na beira da cama, entre minhas pernas e começou a mover os quadris de um lado a outro num rebolado sincronizado com a música e me encarava profundamente. Eu me levantei. Ela se afastou, vindo a se encostar na parede, olhando-me como caça que quer ser caçada. Segurou a ponta do véu e roçou-a na minha barriga. Tomei o pano de suas mãos delicadamente e puxei o véu, ao mesmo tempo em que tirei, com a outra mão, aquele que encobria seu rosto.
- O que você vai fazer comigo agora? - esfregou o pé em minha perna enquanto me olhava lascivamente.
Apenas sorri e, sem que esperasse, puxei-a para junto de mim beijando-lhe com paixão e desejo. Peguei-a no colo e andei sem pressa até a cama e deitei-a, colocando-me sobre ela, beijando, despindo, lambendo, mordendo. Abri seu sutiã com os dentes enquanto minhas mãos retiravam aquela calcinha que me atrapalhava. Ela ria e gemia, arranhando meus braços e costas, puxando meus cabelos. Explorei cada parte de seu belo corpo, beijando e sentindo o sabor afrodisíaco de sua pele oliva. Nunca iria me enjoar de prová-la. Minhas mãos faziam o mais gostoso reconhecimento a tocando nos pontos onde sabia que a deixava cada vez mais excitada. Seus gemidos misturado a música me incentivava a prosseguir com meus carinhos ternos e intensos, até chegar onde ela mais queria.
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Além do Tempo
RomanceO amor não escolhe clásse social, personalidade, etnia... não escolhe hora, nem lugar. Ele simplesmente acontece. Sem pedir permissão, invade a alma e o coração. Emma Swan e Regina Mills, mostrarão que esse sentimento tão sublime, pode sim quebrar...