— Vai ser menos constrangedor. Oh merda! — Ele se vira, respirando rápido de mais.
— O que houve?
— Hum... nada! É só que todo esse assunto e você nessa toalha. — ele geme, me fazendo rir.
— Esta te deixando excitado? — digo com as bochechas em chamas, mas a coragem e vontade de saber e conhecer tudo sobre ele queima mais ainda dentro de mim. Me aproximo e passo as mãos por suas costas.
— Bella — ele grunhe.
— O que?
— Você esta piorando as coisas princesa, só me de um minuto ou cinco talvez. — me afasto um pouco e contorno seu corpo parando bem em frente a ele. Deixo meu olhar vagar por seu corpo até parar onde sua mão aperta sua enorme ereção.
— Assim que você faz... parar? Apertando? Não doi? — pergunto realmente curiosa.
— Porra Bela — Miguel abre os olhos e me vê bem em sua frete — Não me olha assim. Você não esta nem perto de estar pronta para isso baby.
— Eu posso?
— O que?
— Sentir você. É meio que... fascinante saber que eu deixo você assim, mas ao mesmo tempo me irrita ver você sentindo dor.
— Oh merda! Não! — ele diz e me aproximo. Ele da um passo para trás e eu um para frente, até que bate na beira da cama.
— Você não quer que eu te toque? — pergunto um pouco chateada, encarando seus olhos.
— Oh querida, eu quero que você me toque, que faça o que quiser comigo, mas ainda não é o momento.
— Por que?
— Por que se eu deixar você me tocar agora eu não vou conseguir parar e nós dois sabemos que estamos feridos demais ainda para qualquer outra coisa. — Encaro seus olhos por um breve momento e me lembro do seu ferimento.
— Oh certo! Desculpa. Você esta bem? — me aproximo e levanto sua blusa, precisando ver seu abdômen, ver se finalmente parou de sangrar. Assim que encosto minha mão ao redor do curativo na ferida, sinto Miguel estremecer.
— Oh ceús! Me perdoe Deus, mas eu já vou pro inferno mesmo. — Sinto seus braços me prendendo, levanto meu rosto e minha boca é capturada ferozmente por Miguel. Ele se senta na cama e me puxa para seu colo e o atrito do meu centro nu com sua calça e a dureza do seu membro me fazem gemer. Me agarro a sua camisa mais fortemente e dou tudo de mim para ele, aprofundando mais e mais o beijo, me esfregando deliciosamente em seu colo.
— Porra baby, você não precisa...
— Eu preciso — gemo, segurando-o com força — porque... por que a dor ta piorando? — pergunto ofegante.
— Quanto mais atrito, mais excitada você vai ficando — ele geme quando me remexo em seu colo — Você esta me matando Bella — ele ofega.
— Doi Miguel! — colo sua boca na minha — Doi! Eu... Eu preciso que pare. — digo com minha boca colada na sua.
— Princesa, eu...
— O café esta pronto! — Olivia diz feliz entrando no quarto — Oh! Foi mal, não parem por minha culpa, eu já... tchau! — e a porta bate com força.
— Acho que esse foi um sinal divino de que deveríamos ir tomar café — Miguel diz um pouco ofegante com sua cabeça caída sob meu peito, parecendo sofrer.
— Mas...
— Uma outra hora tudo bem? — ele levanta seu rosto e me olha.
— Certo. — digo meio decepcionada e me levanto, quase perdendo a toalha no caminho. — Opa!
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Confinada
RomanceAriela nunca conheceu o lado bom da vida, desde que nasceu sua vida vida foi banhada em trevas, medo, escuridão. A única fagulha de felicidade e amor vinha de sua mãe, que lutava bravamente todos os dias para mantê-la segura e feliz por mais que iss...
Capítulo 46 - sensações
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