Capítulo 38

2.8K 222 18
                                    


Poderia começar falando da casa, da nossa rotina no interior, de como o ar aqui é diferente da cidade grande e de como é bom não viver com o barulho dos carros e das buzinas vinte e quatro horas por dia no seu ouvido.

Realmente os prós são muitos.

Mas independente disso eu só consigo pensar que fazem dois meses. Dois meses! Dois meses desde que chegamos e que eu não transo.

Dois meses.

Essa merda de repouso absoluto está acabando comigo. Se fosse repouso absoluto do mundo, exceto meu marido, aí tudo bem, mas tenta imaginar a tortura que é ter o Emerson tão perto de mim e ao mesmo tempo tão longe.

Ainda mais agora que ele adiou a inauguração da clínica para ficar ao meu lado nesse final de gestação. Não me leve a mal eu sou completamente apaixonada por esse homem e pelo lado paterno que ele tem, mas chega a ser tortura não poder tê-lo dentro de mim.

Eu estou subindo pelas paredes!

Sabe qual o pior? Ele me atenta, porra ele me atenta demais.

Estou uma pilha de nervos desde a hora que acordei, e tudo isso é culpa dele que me torturou com a visão do seu corpo molhado após o banho.

Fiquei com insônia de madrugada (você também ficaria se estivesse com duas melancias na barriga tendo que dormir praticamente sentada). Devia ser umas três da manhã quando liguei o abajur e comecei a ler um livro pelo meu celular, a ideia era enrolar para o sono vir, mas o capítulo do livro estava me dando calor, meu noivo dormindo ao meu lado de barriga pra cima, o edredom todo enrolado nos seus pés, vestindo apenas uma cueca que guardava todo o meu pote de ouro... De repente a ciência do seu calor só piorou toda a situação.

Deixei o celular na cômoda e escorreguei pela cama, ficando de lado, em uma posição em que eu conseguia respirar. Passeei meus dedos nos pelos do peitoral, espalmando minha mão de vez para conseguir sentir todos os músculos pela palma.

Beijei seu ombro e deitei a cabeça ali enquanto continuava com a minha mão boba pelos gominhos do abdômen trincado.

- O que está fazendo safadinha? - ouvi sua voz rouca sair com um grunhido baixo, ele ainda não tinha aberto os olhos, mas seu pau já estava acordando, engordando a cueca alguns centímetros abaixo da onde minha mão estava agora.

- Não consigo dormir - sussurrei ingenuamente, apoiei meu queixo no seu ombro e o encarei de perfil.

- E aí decidiu abusar do seu marido inocente? - ele virou o rosto para mim e abriu os olhos, fiquei impressionada no fogo que queimava nas pedras azuis.

- Inocente? - levantei uma sobrancelha e molhei os lábios, adentrando o elástico da cueca, fechando todos os meus dedos no meu objeto desejado.

Quente, pulsante, grosso. Ai que vontade de sentar.

Fiquei de quatro na cama e engatinhei até estar no meio das suas pernas, onde tirei aquela cueca com uma rapidez que até eu me surpreendi.

- Meu Deus Angel - o ouvi gemer quando o abocanhei de uma vez, inteiro na minha boca, mesmo sem conseguir engolir nem metade, mas eu estava simplesmente alucinada de desejo.

Continuei de quatro para a barriga não atrapalhar e isso me possibilita ter uma amplitude maior para abocanhar. Voltei chupando a cabecinha e o encarei com a rola na boca, ele estava olhando meus movimentos e isso só me incentivou a tentar de novo, então desci novamente, mais lento dessa vez, dando espaço para minha boca e garganta se acostumar com o seu tamanho.

Normalmente ele já é gostoso demais, mas eu estava especialmente molhada em estar chupando-o agora, é tão bom senti-lo, mesmo que pulsando na minha boca e não na minha boceta, é uma delícia saber que ele está ali para mim, que é todo meu e que mesmo na situação em que estou ele ainda morre de tesão por mim.

Ardentemente SuaNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ