Capítulo 11

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Achei que Emerson nos levaria para o quarto dele, mas acabamos entrando em outro cômodo, que pelas cores e simplicidade provavelmente era o de hóspedes.

Ali as paredes eram beges, tinha um guarda-roupas embutido e uma cama de casal. Apenas.

O doutor foi fechar a porta enquanto Otávio estava entretido em tirar minha roupa, ele deslizou peça por peça para fora do meu corpo, se ajoelhou na minha frente e se livrou por fim da calcinha de renda, que fez questão de cheirar sem nenhum pudor.

Lambi os lábios excitada por ter aquele homem ajoelhado aos meus pés cheirando meu tesão, o moreno agarrou meu calcanhar e elevou minha perna passando-a pelo seu ombro, encaixando sua cabeça bem no meio das minhas pernas, sua língua encontrando instantaneamente meu pontinho de desejo.

Então passou a me chupar avidamente. Agarrei sua cabeça forçando-o a me devorar mais, conseguindo um equilíbrio um pouco melhor pela posição não muito confortável, mas muito satisfatória.

Fechei os olhos extasiada pela língua ágil do Otávio, ele era muito bom de cama, mas com certeza no oral ele se destacava.

As mãos do Emerson encontraram os bicos dos meus seios antes do seu corpo colidir com o meu, pela ereção que começou a cutucar minha bunda, junto com o calor corporal que seu corpo expelia, percebi que já estava completamente sem roupa assim como eu.

Seus dedos começaram a brincar com meus bicos intumescidos, ele fechou o dedão com o indicador em cada um e os apertou consideravelmente, fazendo uma onda de prazer descer direto para onde Otávio se deliciava circulando a língua em movimento contínuos e certeiros.

— Você gosta quando ele te chupa Duarte? — a voz rouca do doutor sussurrou no meu ouvido assim que gemi sôfrega pela onda de excitação que percorreu meu corpo.

— Emerson — gemi baixinho, quase alucinando quando o moreno penetrou dois dedos dentro de mim, sem deixar de lamber e sugar meu clitóris com seus lábios carnudos.

E o estímulo do doutor em uma parte tão sensível quanto ao que o moreno estava, fez minhas pernas bambearem e o centro contrair.

— Responde, você gosta? — insistiu sem deixar de apertar meus biquinhos, esfregando-os lentamente, torturando-me.

— Gosto porra, ele é muito bom — gemi as palavras enquanto meu corpo fervia e se contraia nos dedos do moreno.

— Quero ver você gozar na boca dele, igual você goza na minha — suas palavras aliadas a todo o resto do pacote me fez encontrar o ápice, seus dentes morderam meu ombro bem na hora em que jorrei meu prazer todo nos lábios do Otávio, que com agilidade tratou de beber todo meu néctar sem deixar que uma gota sequer escapasse.

Minha força estava toda nos braços apoiados no moreno, minhas pernas pareciam gelatinas e ao perceber isso Emerson me pegou pela cintura e me levou até a cama, deitando-me nela sem dificuldade alguma.

Apoiei meus cotovelos no colchão e me inclinei a tempo de ver Otávio se livrar da cueca vermelha e ficar completamente nu assim como nós já estávamos.

Então os dois pararam na ponta da cama e ficaram me observando.

Aquela sim era a visão do pecado.

Toda a tentação da carne estava bem ali na minha frente.

Pintada em forma de duas obras primas.

Emerson me olhava como um animal, seus olhos transbordavam luxúria e junto estava misturado toda a ira, desejo e dominação. Seu corpo, sua pele, seus olhos... Tudo nele me chamava para pecar, sentia-me formigando de vontade de tê-lo dentro de mim.

Ardentemente SuaWhere stories live. Discover now