Workaholic

By OkayAutora

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Gregório é um executivo de notável sucesso financeiro atribuído a trabalho duro. Não apenas duro, como também... More

Capítulo 1 - Coincidência.
Capítulo 2 - Prioridades.
Capítulo 3 - Trato.
Capítulo 4 - Prosas.
Capítulo 6 - Agindo.
Capítulo 7 - Gatilho.
Capítulo 8 - Compromisso.
Capítulo 9 - Ilusão.
Capítulo 10 - Desiludindo.
Capítulo 11 - Vulnerável.
Capítulo 12 - Vomitando.
Capítulo 13 - Neura.
Capítulo 14 - Solucionando.
Capítulo 15 - Descobrindo.
Capítulo 16 - Castigo.
Capítulo 17 - Coragem.
Capítulo 18 - Saída.
Capítulo 19 - Dor.
Capítulo 20 - Ordem.
Capítulo 21 - Intenção.
Capítulo 22 - Surpresa.
Capítulo 23 - Noite.
Capítulo 24 - Cinco Sentidos.
Capítulo 25 - Manhã.
Capítulo 26 - Retorno.
Capítulo 27 - Versões.
Capítulo 28 - Alívio.
Capítulo 29 - Onisciente
Capítulo 30 - Experiência.
Capítulo 31 - Excitação.
Capítulo 32 - Divulgando.
Capítulo 33 - Proposta.
Capítulo 34 - Expressão.
Capítulo 35 - Revista.
Capítulo 36 - Resposta.
Capítulo 37 - Arrependimento.
Capítulo 38 - Paralisado.
Capítulo 39 - Percebendo.
Capítulo 40 - Choque.
Capítulo 41 - Afronta.
Capítulo 42 - Procura.
Capítulo 43 - Sozinho.
Capítulo 44 - Perdão.
Capítulo 45 - Arbítrio.
Capítulo 46 - Proximidade.
Capítulo 47 - Realidade.
Capítulo 48 - Caminhos.
Capítulo 49 - Estrutura.
Epílogo.

Capítulo 5 - Esconderijo.

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By OkayAutora

Capítulo 5 — Esconderijo.

— Por favor, não comece com as suas gracinhas. — Gregório lhe lançou um olhar amedrontador, rumando para fora.

— O carro tá no estacionamento aqui do lado. — Otávio deu passos rápidos para acompanhá-lo, também saindo. — Ei! Me espera, pra que todo esse estresse?

— Estresse? — O gerente ergueu uma das sobrancelhas, entrando no carro. — É você que estava tirando as suas famosas conclusões desse universo maluco que acontece apenas na sua cabeça e agora eu estou estressado!

— Calma! — Soltou uma risada. — Ficou na defensiva só por causa da piada com aquele carinha?

— Por favor, respeite os meus funcionários. — Colocou o cinto de segurança. — Eu não estou com saco hoje.

— Percebi. — Otávio deu a partida no carro. — Segunda-feira difícil?

— Nem me fala. — Suspirou, passando a mão pelos cabelos.

— Quer falar sobre isso?

— Agora não.

— Quer ir mesmo pra sua casa? — Indagou, olhando para as ruas que atravessava. — Você poderia ficar comigo hoje.

— Nem se eu quisesse, não posso, essa semana vai ser puxada. — Gregório respondeu.

— Tudo bem, não tem problema, eu pelo menos posso ficar com você, Sr. Business?

— Engraçadinho. — Soltou uma risada fraca. — Você sabe que sim.

Chegando em casa, Gregório abre a porta de entrada e deixa suas coisas sobre uma das mesas da sala, puxando o nó da gravata para afrouxá-la, enquanto o namorado jogava-se sobre o sofá, puxando-o também, fazendo-o cair sobre seu colo.

— Pelo que eu percebi, o Gui não chegou ainda, né? — Otávio olhou tudo em volta, agarrando as coxas que estavam nas laterais de seu corpo.

— O que você está pensando em fazer? — O gerente terminou de arrancar a gravata, ainda sem descer de seu colo.

— Você sabe muito bem. — Subiu com suas mãos para o quadril de Gregório, ali puxando sua camisa para fora da calça social. — Aqui na sala mesmo.

— Você sabe que aqui não, ele pode chegar e... — Interrompeu o que dizia para suspirar, sentindo os beijos do namorado estalarem em seu pescoço.

— E?

Antes mesmo que respondesse, o som do interfone tomou conta da sala, onde Otávio bufou, fazendo o namorado rir.

— Eu avisei. — Gregório levantou-se. — Mas é estranho, porque o Gui sempre leva as chaves, será que ele esqueceu?

— Por que você ainda não foi morar comigo, hein? — Reclamou, vendo-o ir olhar a imagem na câmera de segurança.

— Porque você sempre arranja alguma desculpa para me fazer sair correndo no momento que eu tento. — O gerente abriu um enorme sorriso ao ver quem era, indo pegar as chaves com pressa.

— Quem é? — Otávio indagou, ainda no sofá, vendo sua correria.

— A mamãe.

— E o que ela veio fazer aqui? Ela não estava viajando? — Novamente perguntou, vendo que ele já estava longe, assim pegando o controle da televisão.

Gregório voltou para a sala, agora acompanhado da sua chamativa mãe, onde ela esbanjava seu visual sempre refinado e sensual, com seus cabelos negros bem cuidados e olhos castanhos marcantes. A mulher sabia que era elegante mesmo com seus cinquenta anos e que ainda atraía muitos olhares por nunca dispensar um bom decote para ressaltar seu novo par de seios.

Ao ver Otávio no sofá, ela esboçou uma expressão nada contente, exibindo seu famoso sorriso de desprezo, onde entortava somente o canto do lábio direito para baixo. Gregório encostou a porta da sala e notou que sua mãe ia caminhando reto para a cozinha, sem nem cumprimentar seu namorado.

— Boa noite, Valquíria. — Otávio se manifestou, ao vê-la de costas, onde então a mulher virou-se.

— Boa noite. — Ela respondeu, secamente

— Está tudo bem? Como foi a viagem?

— Foi tudo ótimo. — Ela continuou, sem retribuir suas perguntas.

— Você está ainda mais bonita do que a última vez que eu te vi. — O genro a elogiou.

— Obrigada. — Dessa vez a mulher entortou o canto do lábio um pouco para cima, demonstrando ter gostado do ato.

— Tá com fome, mãe? — Gregório inquiriu, enlaçando o braço dela com o seu, caminhando assim para a cozinha.

— Só com sede.

O gerente pegou um copo no armário, enchendo-o com água gelada, vendo sua mãe sentar-se à mesa de jantar, um pouco mais distante da sala de estar, que dava vista para onde estavam antes. Ela cruzou as pernas, sanando sua sede antes de finalmente perguntar:

— Você ainda está com esse babaca?

— Mãe! — Reclamou.

— Eu fico fora, acreditando verdadeiramente que esse relacionamento fiasco que vocês ostentam irá por água abaixo e quando eu volto, tomo uma surpresa nada agradável dessas.

— Você sabe que eu te amo, mas se você não consegue controlar o que sai da sua boca, pelo menos fale mais baixo.

— Eu não tenho medo dele. — Ela rebateu.

— Mas eu tenho. — Gregório bufou.

— Espero que ele tenha escutado. — Valquíria insistiu.

— O que eu faço com você, hein?

— Você poderia tentar me ouvir, para variar. — Ela bebeu o último gole do copo d'água. — Você acha que eu não fico sabendo do que ele faz você passar? O Gui me informa de tudo.

— Você está explorando o Guilherme para descobrir coisas sobre mim? — Riu de nervoso.

— Mas ele não é muito útil, nunca sabe me dizer o motivo correto dos desentendimentos de vocês, só diz que são frequentes.

— Mãe, por favor, eu não gosto de discutir a minha vida amorosa com você. — Gregório pediu. — E eu já estou cansado de te dizer que amo ele.

— Então por que brigam tanto?

— As nossas discussões duram pouco tempo, é só porque nossas personalidades não batem. — Reafirmou. — Mas nós dois fazemos esforços para melhorar.

— Há quanto tempo estão juntos?

— Completamos um ano e dois meses no dia cinco.

— Não sabia que já era tudo isso, fiquei tanto tempo fora?

— Mãe, por que tá fazendo isso? — Gregório puxou uma cadeira para ficar próximo a ela. — Você age como uma criança birrenta toda vez que o Otávio está por perto.

— Não é verdade.

— Ah, não é? — Ergueu uma das sobrancelhas. — Você só sabe atacar ele, eu não vou falar mais nada.

— Certo, eu realmente não vim aqui para isso. — Ergueu as mãos, como se fosse se render. — Eu voltei de viagem porque estava morta de saudade dos meus bebês e precisava ver vocês... E falando nisso, cadê seu irmão?

— Ele não chegou até agora, deve estar com o novo namorado dele.

— Ah, ele me contou do rapaz.

— Deixa eu adivinhar, não o achou bom o suficiente para ele? — O gerente deduziu, vendo-a negar com a cabeça.

— Não, achei que parece um bom partido.

— Que milagre, pelo menos ele não vai sofrer do seu desprezo como o Otávio. — Levantou-se.

— Filho... Por favor, não fique bravo comigo. — Acompanhou-o, saindo de seu assento. — Eu adiantei o meu retorno e abandonei o Dante sozinho em Miami só pra te ver.

— Tudo bem, mãe. — Forçou um sorriso. — E como ele tá? Ele vai demorar pra voltar?

— Ele tá ótimo, só mais uma semana e ele volta.

— Vamos combinar de fazer alguma coisa quando ele voltar, o que você acha? — Gregório sugeriu.

— Eu adoraria, principalmente se ele não for. — Valquíria falou em alto tom, fazendo o filho se arrepiar ao perceber a presença do namorado no local.

— Ele quem? — Otávio indagou, já sabendo que se tratava de si. — Do que estão falando? Por que não vão lá pra sala?

— Ah, acabamos nos distraindo, é sobre um dos clientes do papai. — Gregório falou a ele, tentando disfarçar.

Otávio olhava para ambos com a expressão fechada, colocando as mãos no bolso e dando alguns passos para trás. Ouviu-os mudarem de assunto, pensando no quanto eram cínicos, pois tinha ouvido muito bem o que estavam dizendo antes. Viu que não era desejado ali, tirando as chaves do seu carro do bolso, dizendo.

— Eu acabei de me lembrar que tenho um compromisso, tenho que ir, tudo bem? Boa noite, pra vocês.

— Aonde você vai? — Gregório indagou, aproximando-se dele, surpreso por ele querer ir tão de repente, quando antes aparentava não ter nada marcado.

— Vou resolver umas coisas, depois a gente se fala. — Respondeu, esboçando descontentamento. — Tchau, Valquíria.

A mulher acenou para ele, vendo-o ir para a porta de entrada com seu filho, não era a única que estranhava aquela reação de Otávio. Gregório acompanhou o namorado até o portão, sabendo que tinha alguma coisa de errado, inquirindo.

— Vai, desembucha, o que é que aconteceu pra você querer ir embora correndo desse jeito?

— Você já sabe.

— É a minha mãe, não é?

— Essa mulher não gosta de mim.

— Tá, agora me diga uma coisa que eu não sei. — Gregório bufou.

— Eu também sei disso, já faz tempo que ela me trata desse jeito, mas pensa que eu não ouvi? Ela precisa mesmo falar esse tipo de coisa? Sendo que eu nunca fiz nada pra ela? — Otávio respirou fundo.

— O que você quer que eu faça?!

— Agora eu percebi que você está pouco se lixando para o nosso futuro, não é, Gregório? Você consegue imaginar uma vida matrimonial com sua mãe me odiando desse jeito? Consegue? Porque eu não consigo.

— Meu Deus, eu não acredito que você já está pensando em casamento... — Espantou-se, encarando-o incrédulo. — Nós mal conseguimos ficar uma semana sem nos desentendermos!

— Ótimo, sua mãe conseguiu te envenenar de novo, é sempre assim quando ela vem.

Otávio virou as costas e deixou-o falando sozinho, enquanto entrava no carro.

•••

Francisco controlava-se ao máximo para manter seus olhos abertos durante a aula, o sono estava pegando-o de jeito, ainda mais que odiava todos os tipos de segmentações de mercado, aquela matéria realmente conseguia ser entediante. A única coisa boa em tudo aquilo, era que pelo menos tinha servido para pedir ajuda a Gregório, que de prontidão explicou-lhe o que precisava saber sobre aquilo que tinha dificuldade.

Abriu um sorriso bobo, lembrando-se da cena, podendo sentir o toque da mão dele seu ombro. Desejava mais do que tudo que o timbre da voz de seu professor fosse ao menos parecido com a voz de Gregório, pois pelo menos assim, poderia prestar atenção na aula, o que atualmente não tinha êxito.

Seus pensamentos voavam, onde Francisco imaginava como o gerente poderia ter atingido tal patamar na carreira, logicamente se via que ele era inteligente, aquela não era a sua dúvida, mas sim, de quais teriam sido seus esforços para crescer tanto, principalmente quando o considerava jovem para tal cargo.

Por mais que tivesse consciência de que admirava Gregório, o estagiário não percebia que era muito mais que aquilo e que estava ficando sem controle, pois agora tudo o que pensava, voltava para ele. Pelo menos seu último devaneio lhe serviria para alguma coisa, pois para roubar a atenção de quem tanto queria, a melhor forma seria se destacando.

E era aquilo que Francisco faria.

•••

— Graças a Deus você atendeu, eu estava quase desistindo! — Gabriela exclamou para o amigo, do outro lado do telefone.

— O que é que tenha pra dizer, diga logo, eu estou trabalhando. — Gregório respondeu, com o celular na orelha, soltando um suspiro.

— Mas já passa das duas da manhã! — Ela continuou. — Vem cá, tá todo mundo preocupado com você! Quer me explicar a porra do que tá acontecendo?!

— Desculpa, Gabi, eu não quis que ninguém te ligasse para te perturbar...

— Me ligaram porque você não atendia qualquer um que tentasse!

— Eles não foram tão persistentes como você, que me ligou nove vezes e me mandou vinte e sete mensagens.

— Para de enrolação e me explica o que tá acontecendo logo, eu quero dormir. — A amiga bufou.

— Quem te ligou? O Gui? O Otávio? — O gerente quis saber.

— Desembucha, Greg.

— Eu só vim para o escritório porque precisava relaxar, ninguém me deixava em paz, eu só precisava de silêncio. — Respondeu.

— Ah! Então é aí que você está! — Ela descobriu. — Mas por quê? Por que estão te perseguindo dessa maneira?

— Minha mãe chegou de viagem hoje e você já sabe que ela não suporta olhar para o Otávio, quando viu hoje ele em casa, começou a praguejar contra o nosso relacionamento e acabou que ele a ouviu falando essas coisas e adivinha... Ele foi embora emburrado, está até agora sem falar comigo.

— Só isso?

— Se fosse só isso seria ótimo, quando ele foi embora depois de ela ter feito isso, minha mãe inventou de querer questionar ele por telefone, depois até o Gui entrou no meio e o Otávio quis morrer quando soube que o meu irmão dizia tudo o que acontecia entre a gente para ela.

— Sua mãe não perde a fofoca mesmo, hein? — Gabriela debochou. — Mas acho melhor voltar pra casa agora, estão preocupados e não vão dormir enquanto não souberem que você está bem.

— Eu estou tão bem que acho que vou passar a noite no escritório mesmo, tem café e tudo aqui.

— Quer que eu mantenha sigilo e fale para eles que eu não sei onde você está? — Ela questionou.

— Seria bom, porque se eles souberem, virão correndo para me tirarem daqui a força. — Concordou com a ideia dela.

— Outra pergunta, como você entrou?

— Eu tenho as chaves, por mais que eu não sei ligar todas as luzes, eu consigo ligar pelo menos as principais de cada cômodo e me viro bem. E ao invés de elevador uso escada. — Gregório riu baixo.

— Você não vai sentir sono aí?

— Aqui tem um sofá grande na minha sala, qualquer coisa tiro um cochilo nele. — Concluiu. — Eu estou confortável mesmo aqui.

— É, parece que sim. — Ela analisou. — Bom, vou desligar agora, mas faça questão de pelo menos mandar uma mensagem ao seu irmão dizendo que está tudo bem, senão o pobrezinho não irá dormir. — Gabriela ordenou.

— Ah, então foi ele que ligou, não foi? Eu já imaginei... Nunca que o Otávio ligaria para você.

— Pelo ciúme?

— Pois é.

— Já percebeu que em menos de uma semana, você está se queixando de vários problemas que ele te causou? Tá aumentando, hein, dessa vez é um recorde. — Ela riu, debochada.

— Por favor, você também não. — O gerente soltou uma respiração pesada, tentando retomar a paciência.

— O que foi?

— Nada, nada. Amanhã eu te conto melhor toda essa história, pode ser?

— Claro, fica tranquilo.

Gregório deixou o celular de lado e riu mais uma vez com tudo aquilo, não gostava de ter que se esconder. Pelo menos o ponto positivo era de que ali o silêncio era pleno, mas assim como os barulhos eram poucos, sua energia também era, onde apoiou-se na mão, percebendo os primeiros indícios de sono quando começou a piscar os olhos e quase cair sobre a mesa.

•••

Francisco, ainda decidido, chegou ao escritório mais cedo até que as recepcionistas, disposto a impressionar Gregório. Sentou-se em seu computador e enquanto esperava-o ligar, tirou os materiais da faculdade de sua mochila, espalhando-os pela mesa, aproveitaria para estudar um pouco.

Por mais que estivesse concentrado nos estudos, não conseguia deixar de olhar a cada vez que alguém passava por ali, sempre imaginando que poderia ser o gerente chegando. Já conseguia até mesmo imaginar qual seria a expressão que faria quando percebesse que ele tinha o visto, provavelmente fingiria que estaria concentrado.

Mas já beirava dez horas da manhã e ainda não tinha visto nenhum sinal dele, pensando que ele não viria, já praguejando por ter acordado cedo em vão. Francisco olhou mais uma vez tudo em volta, indo até a mesa de Olívia, cumprimentando-a e logo dizendo:

— Ei, você por acaso viu o Gregório chegando?

— Agora que você falou eu notei que eu realmente não vi ele hoje, será que não vem? Que estranho.

— É, acho que não. — O estagiário mais uma vez falou, tentando não aparentar que estava desapontado.

— Espera, olha ele ali. — Ela indicou disfarçadamente com a cabeça, em direção a sala do gerente.

Francisco rapidamente olhou para a frente, vendo Gregório sair de sua sala com a aparência totalmente inversa do que sempre via ele. Ao invés dos outros dias, ele estava desalinhado, com os cabelos bagunçados e camisa amarrotada, além de estar sem a gravata. Olívia estranhou, olhando para o colega de trabalho.

— Isso é o que eu estou pensando? Ele parece que passou a noite aqui, não parece? — Ela indagou.

— Não pode ser isso, eu o vi indo embora ontem. — Apoiou-se na mesa dela, acompanhando Gregório com os olhos, vendo-o caminhar em direção ao corredor, provavelmente iria ao banheiro.

— Sabe, eu pensei em uma coisa agora... — Olívia começou, fazendo uma breve pausa. — Como eu sei que você é um cara corajoso, você teria coragem de ir perguntar para ele o que aconteceu?

— Você só pode estar brincando, né? — Ele riu baixo.

— Não, não estou... Seria só uma pequena aposta, que tal?

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