Capítulo 7 - Gatilho.

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Capítulo 7 — Gatilho.

— Fico feliz por você, é bom que esteja se esforçando no estágio, muito provavelmente eles podem te efetivar. — Augusto falou, após ouvir tudo o que o amigo tinha lhe dito sobre o dia de trabalho. — Mas ainda acho que você não deve fazer as coisas esperando ganhar um elogio do Gregório em troca.

— Eu sei o que você está pensando. — Francisco ergueu os ombros. — Mesmo assim, foi muito bom ser reconhecido.

— Não tente me enganar, a essa altura você já deve estar cogitando em formas de fazer com que ele te note novamente, tô mentindo? — O amigo deduziu.

— Ah, querer um pouco mais de atenção não é tão ruim assim, vai... — Francisco admitiu.

— Eu sabia! — Augusto riu, mas logo continuou. — Só que você não pode viajar, ele sempre vai ser seu superior e você deve respeito a ele. Não é só porque você descobriu que ele é gay, que pode começar a azarar o cara.

— Não vou fazer isso. — Respondeu, fechando a cara. — Por mais que eu queira.

— Você não presta mesmo! — O amigo gargalhou.

Francisco riu com ele, sabia que Augusto conhecia-o quase tão bem quanto sua mãe. E por mais que ele desse bons conselhos, o estagiário não se contentava com pouco, no fundo, não conseguia tirar de sua mente se Gregório naquele momento estaria pensando nele.

•••

— Shh. — Otávio pediu silêncio. — Geme mais baixo.

Gregório mordeu o tecido do travesseiro, afundando ainda mais sua cabeça contra ele, abafando os sons que escapavam de sua garganta. O namorado estapeou a parte que estava empinada para ele, onde também tinha uma visão privilegiada pela posição.

Otávio alisou as costas suadas do gerente, sentindo arrepios pela sua respiração ofegante, indo ainda mais fundo, com força e rápido como sabia que ele gostava. Adorava a maneira que o formato de sua mão combinava com a região que mais agarrava, sempre deixando a marca de seus dedos na pele branca do traseiro dele.

Com o corpo trêmulo pelo prazer, Gregório não se masturbava, não queria gozar tão rapidamente. Mal percebia que já havia deixado a fronha úmida, pois sua boca salivava e não conseguia soltar o tecido, não deixando de mordê-lo.

Não era a posição preferida do gerente, mas adorava a maneira que aquela pose estimulava o namorado, bastava erguer seu quadril e ficar de costas para ele, que Otávio sempre dava o seu melhor desempenho.

Gregório afastou sua cabeça do travesseiro quando sentiu seu corpo ser puxado para trás mais vigorosamente, deixando outro gemido alto escapar, evitando para que acontecesse novamente; como estavam no apartamento, os vizinhos facilmente os ouviriam.

Otávio também segurou a voz quando avisou o namorado de que estava próximo ao ápice, firmando suas mãos ainda mais ao quadril dele, aumentando seus movimentos, vendo-o contorcer-se abaixo de si.

Continuou até parar bruscamente, retirando o preservativo que usava e masturbando-se até deixar escorrer seu líquido pelas costas de Gregório.

— Nas minhas costas de novo, não... — Reclamou ao mesmo tempo que ria.

— Se você me deixasse gozar dentro de você, isso não aconteceria. — Otávio pegou um lenço dentro da caixa ao lado da cama, para limpá-lo.

— A camisinha serve para isso, goze dentro dela. — Rebateu, enquanto ele limpava suas costas.

— Prontinho. — Beijou sua pele após enxugá-la. — Tá limpinho.

Gregório sentou-se na cama, exibindo a parte inferior de seu corpo ainda rígida, como se implorasse para se saciar. Otávio nada comentou, indo ao seu encontro até que sua boca estivesse completamente ocupada pelo membro do namorado.

WorkaholicWhere stories live. Discover now