Capítulo 31 - Excitação.

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Capítulo 31 — Excitação.

Francisco também retirou seus sapatos, sentado ao lado de Gregório, que subitamente o abraçou, agarrando-o pelo quadril. O estagiário surpreendeu-se, mas respondeu ao gesto, distribuindo beijos rápidos e pouco intervalados, indo do pescoço do gerente até suas bochechas, fazendo-o rir alto com as cócegas em meio aos carinhos.

— Ei, Greg...

— Fala, Bentinho.

— Então... — Riu baixinho. — É que eu gostei de conhecer seus amigos, principalmente a Gabi, que é tão importante pra você.

— Eu também gostei de te ter comigo hoje.

— Espero ter passado uma boa impressão pra todo mundo...

— Com certeza passou. — Gregório afirmou. — Sabe aquela hora que você foi pegar uma bebida para mim?

— Sei.

— Então, a Gabi veio e sussurrou que havia gostado muito de você, isso sem nem mesmo te conhecer direito.

— Imagina quando a coitada descobrir que eu sou um palhaço. — Francisco riu com ele.

— Aí ela vai te adorar. — Sorriu, vendo-o envergonhado.

— Espero que sim. — O estagiário disse, ainda esboçando um sorriso tímido.

— Vem cá. — Puxou-o para um beijo delicado.

Cobriu aqueles lábios com os seus, movimentando-se vagarosamente, sentindo o gosto da festa ainda presente na língua dele, sugando-a, revivendo o sabor dos drinks que há pouco beberam. Teve uma vontade súbita de tocá-lo, descendo a mão por suas costas, sentindo os dedos de Francisco também se atreverem a tocá-lo.

Gregório se afastou sutilmente do beijo e levou seu rosto para a curva dos ombros dele, beijando-o naquela região tão desprevenida e sensível. Sentiu o corpo do rapaz estremecer, parecendo entregar-se àquele gesto, com o gerente sentindo sua coxa ser agarrada pela mão dele no mesmo instante.

Se entreolharam de modo sugestivo, onde Gregório aproveitou o momento para sussurrar em seu ouvido uma proposta irresistível. Francisco aceitou no mesmo instante ao ouvir a voz dele em um tom tão provocativo, não negaria ir para o banho com ele, aquilo era um de seus maiores desejos.

Juntaram-se em um abraço desajeitado, indo à suíte do gerente e em seguida, ao banheiro dela. Francisco, abraçado com ele pelas costas, colou o corpo dele ao balcão da pia, prendendo-o ali, friccionando seu volume rígido sobre a região avantajada da parte de trás do corpo dele.

Gregório riu, sentindo a vontade absurda dele, percebendo que ele estava duro com apenas alguns beijos. Não que também não estivesse excitado, mas o estagiário conseguia ser pervertido em dobro.

Francisco subiu com suas mãos para debaixo da camisa dele, acariciando-o, enquanto mordiscava suavemente o pescoço do gerente, que observava tudo pelo espelho. Abria botão por botão, trocando olhares com ele pelo reflexo, até que a camisa fosse colocada ao lado. Agora as mãos do estudante desciam para o cinto de couro que o executivo usava, afrouxando-o.

O gerente soltou um gemido baixinho quando aquelas mesmas mãos escorregaram para dentro de sua calça. Ainda por cima da roupa íntima, Francisco agarrou o volume que queria sentir, provocando-o apenas por alguns segundos, distribuindo beijos no ombro desnudo à sua frente.

Sorriu ao sentir a pele dele se arrepiar, parando o que fazia para deslizar a calça dele para baixo. Propositalmente, agachou, com o pretexto de somente pegar a peça do chão, no entanto, a real intenção era para morder e beijar aquelas coxas carnudas que tanto lhe excitava.

WorkaholicWhere stories live. Discover now