Despretensiosa

By FabiRech

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"Não pretendo que você retribua o meu amor. Muito menos espero que me olhe de maneira diferente somente porqu... More

Despretensiosa
Capítulo 1 - Conto de Fadas x Vida Real
Capítulo 2 - O Idiota Perfeito
Capítulo 3 - Você é desprezível!
Capítulo 4 - Cuidado de Anjo
Capítulo 5 - Sorte no Azar... Azar no Azar!
Capítulo 6 - Por um Triz
Capítulo 7 - A Casa da Mãe Joana
Capítulo 8 - O Baile de Máscaras
Capítulo 9 - O Plano
Capítulo 10 - A Noite Misteriosa
Capítulo 11 - Deixando rastros
Capítulo 12 - Furiosa
Capítulo 13 - Consequência
Capítulo 14 - O Acidente
Capítulo 15 - Estranho Conhecido
Capítulo 16 - Virando o Jogo
Capítulo 17 - I Feel Good!
Capítulo 18 - Correndo atrás
Capítulo 19 - Briga de namorados... só que não!
Capítulo 20 - Lar doce Lar
Capítulo 21 - Ciúmes?!
Capítulo 22 - Segredos - (Parte 1)
Capítulo 23 - Segredos (Parte 2)
Capítulo 24 - Segredos - Parte 3
Capítulo 25 - Masoquismo
Capítulo 26 - Fada Madrinha
Capítulo 27 - A Festa
Capítulo 28 - A noite dos Encontros
Capítulo 29 - Namorada?!
Capítulo 30 - No amor e na guerra
Capítulo 31 - Nova Rotina
Capítulo 32 - Entre batalhas
Capítulo 33 - O Começo do Fim
Capítulo 34 - O Meio do Fim
RECADO S2
Capítulo 35 - A Votação
Capítulo 36 - O Quase Fim do Fim
Pra espantar a curiosidade
E a história de Mai e Christian...
Capítulo 37 - Do Inferno ao Céu
Labirinto de Contradições
Capítulo 38 - Jogo de Azar
Capítulo 39 - Futuro Ameaçado
Capítulo 40 - Feliz Aniversário Poncho! (Parte 1)
Capítulo 41 - Feliz Aniversário Poncho! (parte 2)
Recado
Esta semana
Capítulo 42 - Segredos
Pré-banca de TC
Capítulo 43 - Entregando o Coração
Reta Final: a banca
Banca final
Capítulo 44 - Fim da Linha
Aviso
Capítulo 45 - Virando o Jogo
Capítulo 46 - O Dia Seguinte
De volta!
Capítulo 48 - Visita Surpresa
Capítulo 49- Muito mais que um segredo!
Capítulo 50 - Perder para Ganhar
Capítulo Final
Epílogo
Orgulhosa
Nova História
Quem Inventou o Amor
História Nova!

Capítulo 47 - Muito Prazer!

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By FabiRech


Meus olhos só sabiam se fixar em Poncho mesmo em meio a toda aquela confusão. Não era capaz de me mover com medo de ele simplesmente desaparecer comprovando que era uma alucinação. Ainda que eu estivesse zangada com ele não queria que fosse a minha imaginação me pregando uma peça.

- Hã... Annie será que pode sair de cima de Dulce, por favor? – Christopher pediu e me dei conta de que pra desfazer a montanha humana eu teria que ser a primeira a sair de cima.

- Ah claro. – Concordei e levantei rapidamente.

Em pouco tempo todos estavam de pé. Pra minha alegria, quer dizer tristeza, quer dizer "sei lá" Alfonso estava mesmo ali, parado diante de mim me olhando do mesmo jeito que eu o fitava.

- Humm bem vou nessa, meninas obrigado pelo café. – Christopher agradeceu.

- Ah espera! Me dá uma carona até o mercado? – Dulce pediu e quando percebi éramos só nós dois de novo.

- Oi. – Poncho disse e meu coração doeu. Estava há menos de um dia fora de casa e já sentia falta dele como se fosse há um mês. Na verdade, se parasse pra lembrar da ultima vez que nos falamos sem ofender um ao outro já fazia um bom tempo.

- Oi. – Respondi me sentindo como uma menininha de cinco anos na frente do garoto que gostava no jardim de infância.

- Será que eu posso entrar? – Apontou com a cabeça.

- Ah é claro. – Assenti e entramos em absoluto silencio.

Era engraçado que todo o discurso preparado na minha cabeça mais uma vez havia sumido. Era sempre assim com Poncho. Por mais que eu tentasse negar sempre era invadida por um milhão de borboletas no estomago quando estava com ele. As palavras me faltavam e isso já era o suficiente pra demonstrar como Alfonso Herrera mexia comigo.

- Então é aqui que Dulce se esconde? – Indagou observando a pequena sala que dividia espaço com a cozinha americana. De fato não era uma casa grande, só tinha dois quartos, mas era muito cômoda.

- Uhum.

"NÃO VAI BANCAR A CALHORDA ANAHI! RESPIRE FUNDO E ENFRENTE AO BONITÃO!"

- Suponho que não veio até aqui saber como Dulce vive. – Disse com mais coragem do que verdadeiramente sentia.

Poncho estava de costas, mesmo assim pude vê-lo estremecer. Orgulhoso do jeito que era imagino que não fosse nada fácil estar ali agora. Mas no fundo não eu não queria que ele pedisse perdão, estaria bem se ele me amasse, não precisava de nada mais.

- Não é claro que não. – Colocou a mão no bolso e retirou um papel dobrado. – Encontrei sua carta.

Minha cara foi ao chão quando o vi depositar meu bilhete de despedida em cima da mesa de centro. Ali estavam expostos todos os meus sentimentos por ele, o que tornava impossível me manter tão firme como pretendia.

- Humm, é... bem... acho que está tudo claro ali não? – Minhas bochechas esquentaram. Me sentia como uma criança pega pelo pai fazendo arte.

- Sim, e sabe do que mais? – Indagou e eu neguei com a cabeça. Acho que era incapaz de falar enquanto ele me rondava feito um gato. – Você está certa.

- O que? – As palavras mal pareciam ter saído da minha boca.

"Um dia você vai perceber que eu fui a melhor coisa que aconteceu na sua vida... Com isso, não pretendo bancar a arrogante nem me superestimar. O que quero dizer, é que algum dia, você vai se dar conta de que quem verdadeiramente gostava de você, era eu. Nesse momento, não pense que eu vou pular de alegria, não mesmo... Nesse dia, eu vou estar chorando, lamentando porque já vai ser tarde demais para dois corações machucados viverem um grande amor. E talvez, se chegar a ler isso, então saberá que foi exatamente isso que aconteceu...."

As lágrimas caíram pelo meu rosto sem permissão assim que Poncho terminou de ler o que eu tinha escrito. Eu detestava demonstrar meus sentimentos, que as pessoas percebessem minhas fragilidades e o choro era exatamente isso.

- Eu... – abaixei os olhos sem querer encará-lo. – Humm... que situação.

Poncho riu e só então percebi que tinha falado em voz alta. Não estava achando graça nenhuma, afinal era uma situação muito constrangedora.

- Não estou rindo de você. – Ele disse quando finalmente parou de rir. –Estava rindo porque sou um idiota.

- Bem... – sentei ao sei lado no sofá. – Nisso estamos de acordo.

- Sou um idiota Niña porque você está toda sem graça como se fosse culpada, quando quem deveria estar assim sou eu. Sou um imbecil e pode concordar, porque assim como dizia sua carta... eu percebi as coisas tarde demais.

Sabe quando ma pessoa fala exatamente aquilo que você espera ouvir e no entanto você não tem resposta? Pois bem eu me sentia exatamente assim. Esperei muito por aquele momento, inclusive havia ensaiado meu discurso no melhor estilo de lição de moral, mas agora todas as palavras que me pareciam corretas haviam sumido da minha mente.

- Eu não sei o que dizer. – Preferi a sinceridade do que correr o risco de falar qualquer besteira.

- Eu sei... e entendo. – Ele concordou e me senti aliviada. – Sabe Niña eu não vim aqui pedir desculpas.

- Não? – O que ele queria então.

- Não... quer dizer... sim vim me desculpar por ter sido um tolo, por ter acreditado em uma pessoa que já havia me provado que não valia nada, mas não vim aqui pra que você me perdoasse.

- Eu não to entendendo. – Me senti visivelmente confusa.

- Niña... – Poncho segurou as minhas mãos e apertou firme. – Eu decepcionei você. Você esperava que eu te perdoasse por algo que nem era tão grave assim, mas o que eu fiz foi tentar me vingar eu admito. – Eu já ia abrir a boca, mas ele pousou os dedos sobre os meus lábios. – Não foi certo e não seria certo se você me perdoasse assim tão fácil. Não, não quero que seja vingativa, mas quero ser merecedor do seu perdão e no momento eu sei que não sou.

De todas as coisas que eu podia esperar, essa com certeza não era uma delas. Eu esperava que Poncho uma hora fosse aparecer, querendo se desculpar, mas jamais assim. E querem saber: eu adorei, porque perdoá-lo não era impossível, mas também não era tão fácil. Assim como também era difícil que eu mesma me perdoasse, afinal eu também havia errado e feio.

- De maneira nenhuma. Não posso considerar um erro quando você só tentou me proteger. – Ele discordou.

- Sim, mas eu errei quando escondi que era a mulher misteriosa da festa e fiz isso pra me proteger. – Quis deixar bem claro do que estávamos falando. Nossa amizade não sobreviveria se tivéssemos mais mal entendidos.

- Eu sei e te julguei mal quando soube a verdade e isso só provou que você tinha razão em temer e me esconder a verdade. – Disse e nisso eu não poderia discordar.

- Sim, mas ainda assim foi errado. – Insisti.

- Foi. – Poncho acariciou meus cabelos como fazia quando éramos crianças e eu precisava ser confortada. – Mas não vim aqui pra discutirmos o quanto somos culpados.

- E veio pra que? – Perguntei curiosa.

- Pra duas coisas. – Respondeu e ao ver minha cara e continuou: - Em primeiro pra... pedir eu você volte pra casa. Não quero impor minha presença se você quiser eu posso sair e...

- Não. – Neguei sem deixar que ele concluísse. – Eu preciso de um tempo longe daquela casa sem Alice, sem cobranças sem nada.

- Está certo. – Ele concordou a contragosto. – Bem, será que posso pedir outra coisa?

- O que? – Praticamente sibilei, não me sentia de tudo segura.

- Bom... – Passou as mãos nos cabelos enquanto buscava as palavras certas. – Eu sei bem onde quero chegar com você, mas não acho que a forma que começamos antes foi a certa. Acabei atropelando tudo na ânsia de "esquecer" alguém que eu nem sabia que já tinha esquecido.

Arregalei os olhos. "COMO É QUE É? COMO ASSIM JÁ TINHA ESQUECIDO?" Ali estava Poncho me provando mais uma vez que era o único cara capaz de me confundir até nas coisas mais simples.

- É por isso que proponho para começarmos de novo... como amigos. Você aceita?

Eu não sabia se me sentia decepcionada ou contente por isso. Por um lado eu já sabia o que era gostar do melhor amigo. Mas por outro, eu nunca saberia se pode rolar algo mais sério se não começássemos do zero. O que eu devia fazer? Ignorar o pedido ou...

"ARRISQUE-SE"

Eu poucas vezes ouvia minha mente maluca, mas dessa vez ela estava certa. Eu tinha que arriscar, se quisesse ir adiante, saber o que a vida com ele poderia oferecer.

- É claro. – Sorri e recebi um sorriso maior ainda em resposta.

- Obrigado! – Poncho me surpreendeu ao me puxar pra um abraço. – Prometo que desta vez você não vai se arrepender. Vamos começar aos poucos e...

- Ei ei calma! – Disse ainda em seus braços. Era tão bom. Como senti falta disso! – Está tudo bem.

- É..humm... desculpe... acho que to nervoso. – Disse com aquele sorriso meio de lado que eu achava fofo e então me soltou. Voltamos a sentar lado a lado.

- Não tem problema. Eu... também estou. – Esfreguei as mãos uma na outra.

- Você me perdoa mesmo Niña? – Era realmente um sonho ouvi-lo me chamar de novo assim.

- Não tenho o que... – Ele negou com a cabeça. – Está bem, eu te perdoo. Mas... com a condição que você me perdoe também.

- Está certo. – Ele se rendeu. – Mas tá faltando uma coisa ainda.

- O que? – Indaguei curiosa ao vê-lo se dirigir pra porta.

- Você já vai ver. – Disse e simplesmente saiu!

Eu ia atrás quando a campainha tocou. Ri pensando em o quanto aquilo era idiota e ao mesmo tempo lindo. Abri a porta e lá estava ele encostado na porta de entrada.

- Olá eu estava passando por aqui e me disseram que essa casa tinha uma moradora nova. Seja bem vinda! – Ele falou e simplesmente ri.

- Obrigada. E você quem é? – Perguntei entrando no seu jogo.

- Ah claro desculpe. Meu nome é Alfonso, mas meus amigos me chamam de Poncho, prazer. – Estendeu a mão.

- Anahí, muito prazer!  – Apertei sua mão e soube que ali renascia uma amizade.


------//-------


Por hoje é só meus amores!

Hey como é bom ver gente nova por aqui! Me anima muito ver cada vez mais gente! Sejam bem vindas.


Bueno, como prometi aqui vai um presentinho pra vocês, um pouco do que será Labirinto de Contradições. Temos aqui a história de quatro mulheres muito diferentes e com apenas uma coisa incomum: todas vivem num verdadeiro labirinto de contradições. Aqui vai um pouco de três delas.


O que você prefere:

Amor x Ódio?

– Então essa é a sua última palavra? – Perguntei em um tom de súplica.

- Não há o que discutir Alicia, enquanto morar na minha casa, sob o meu teto fará o que eu disser e o que eu digo no momento é que não há mais o que discutir, você vai a essa festa comigo e se comportará como uma mocinha da sua idade e ponto final! – Disse autoritário e fechou a porta com um estrondo.

Somente duas semanas tinham passado e ele realmente já achava que mandava em mim? Achava mesmo que eu me curvaria e faria todas as vontades dele só porque ele assim desejava? Ah então ele realmente não me conhecia! Se tem uma coisa que eu não admitia é que tentassem passar por cima de mim e ele não seria o primeiro a conseguir. Mal sabe ele o que o espera....

- Argh! Santiago Montesblanco eu te odeio! – Gritei num ataque de fúria enquanto jogava todos os ursinhos de pelúcia que estavam em cima da cama contra a porta...

Paz x Guerra?

– Hannah nós devíamos experimentar e fazer esse novo tipo de inseminação na Lourdes, por favor, deixe de ser teimosa mulher! – ele disse parecendo um tanto irritado batendo a porta do carro também e indo atrás dela.

- Ah é? – ela virou-se de frente pra ele com uma expressão nada boa - Então porque você mesmo não se auto-insemina? Ai depois você me conta se nasceu filho de burro ou de anta! – e voltou a caminhar sem olhar mais para Javier que mais parecia uma chaleira fervendo...

- Quem é essa? – Alicia me perguntou com uma cara um tanto esquisita após aquele momento "guerra dos sexos" que nós havíamos presenciado.

- Essa Liz... é Hannah Campbell.

Passado x Presente?

E ali estava eu... novamente de frente a ele, encarando aquele par de olhos azuis enquanto toda a nossa história passava em minha cabeça como um filme. Espere um momento... nossa história?! Eu devo estar louca! Como ele mesmo disse uma vez, "Nunca houve nossa história". E sabe o que me dá mais raiva? Meus joelhos ainda tremiam como na primeira vez em que o vi.

Tonta, burra, idiota, sim é isso o que eu sou!

Optar pelo o certo ou pelo o errado, por uma coisa ou por outra é apenas questão de escolha. Decisões você pode tomar, mas não pode evitar as contradições jamais...

E você o que escolhe?

Perder-se num labirinto para sempre ou encontrar a saída?



E ai o que acharam? Sigo adiante?



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