Workaholic

By OkayAutora

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Gregório é um executivo de notável sucesso financeiro atribuído a trabalho duro. Não apenas duro, como também... More

Capítulo 1 - Coincidência.
Capítulo 2 - Prioridades.
Capítulo 3 - Trato.
Capítulo 4 - Prosas.
Capítulo 5 - Esconderijo.
Capítulo 6 - Agindo.
Capítulo 7 - Gatilho.
Capítulo 8 - Compromisso.
Capítulo 9 - Ilusão.
Capítulo 10 - Desiludindo.
Capítulo 11 - Vulnerável.
Capítulo 12 - Vomitando.
Capítulo 13 - Neura.
Capítulo 14 - Solucionando.
Capítulo 15 - Descobrindo.
Capítulo 16 - Castigo.
Capítulo 17 - Coragem.
Capítulo 18 - Saída.
Capítulo 19 - Dor.
Capítulo 20 - Ordem.
Capítulo 21 - Intenção.
Capítulo 22 - Surpresa.
Capítulo 23 - Noite.
Capítulo 24 - Cinco Sentidos.
Capítulo 25 - Manhã.
Capítulo 26 - Retorno.
Capítulo 27 - Versões.
Capítulo 28 - Alívio.
Capítulo 29 - Onisciente
Capítulo 30 - Experiência.
Capítulo 31 - Excitação.
Capítulo 32 - Divulgando.
Capítulo 33 - Proposta.
Capítulo 34 - Expressão.
Capítulo 35 - Revista.
Capítulo 36 - Resposta.
Capítulo 37 - Arrependimento.
Capítulo 38 - Paralisado.
Capítulo 39 - Percebendo.
Capítulo 40 - Choque.
Capítulo 41 - Afronta.
Capítulo 42 - Procura.
Capítulo 43 - Sozinho.
Capítulo 44 - Perdão.
Capítulo 45 - Arbítrio.
Capítulo 47 - Realidade.
Capítulo 48 - Caminhos.
Capítulo 49 - Estrutura.
Epílogo.

Capítulo 46 - Proximidade.

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By OkayAutora

Capítulo 46 — Proximidade.

Francisco se despediu de Gregório assim que ouviu Guilherme bater na porta para entrar. Indo para o corredor, encontrando-se com Augusto do lado de fora, que deixou que o namorado fosse ver o irmão sozinho, puxando o amigo para conversar.

— E aí, Fran? Do que conversaram?

— Ah, nada demais. — Ergueu os ombros.

Augusto não sabia se acreditava naquela resposta, mas queria dar a privacidade que ele precisava, até porque não sabia se aquele assunto seria sensível demais para o amigo. Ainda estava curioso para saber qual era a relação que ele e Gregório teriam no momento, mas tinha que respeitar o espaço deles.

— Entendi... — Falou, um pouco decepcionado. — Quer que eu te leve pra casa agora? Ou vai ficar mais um pouco?

— Eu fico mais um pouco com vocês e mais tarde eu vou. — Francisco sorriu, simpático.

Augusto continuou ao lado de Francisco, enquanto Guilherme ficava na sala com o irmão por um tempo, até outra pessoa chegar apressada na recepção para vê-lo.

•••

— Gabi! — Gregório surpreendeu-se com a chegada da amiga.

— O que tá aprontando aqui, hein? — A mulher bem-humorada riu, indo em direção a maca.

— Gente, vou deixar vocês conversando e volto depois. Me chamem se precisarem. — Guilherme informou.

— Tá bom, Gui. — Gregório confirmou, vendo-o sair da sala.

— Ei... — Gabriela abaixou-se na sua altura, dando-lhe um beijo na bochecha. — Como você tá? O que tá sentindo agora?

— Ah, eu tô bem... — Ergueu os ombros, vendo uma carranca se formar no rosto da amiga. — Na verdade, não sei nem porque tenho que ficar aqui em observação, já até posso voltar pra casa.

— Gregório. — Falou seriamente. — Fala sério, vai. Você até pode estar bem agora, mas o que o Gui me disse do que te levou a ser internado me preocupou demais... Eu sabia que você gostava de trabalhar, mas não imaginei que fosse mesmo um workaholic. Isso é perigoso, Greg.

— Calma, não é nada demais, foi só um susto, prometo que vou me alimentar melhor daqui em diante... — Tentou amenizar a situação.

— Não, você não entendeu, não é esse o ponto. — Ela reforçou, pegando a mão dele. — Você precisa de ajuda, sabe disso, não sabe?

— Eu sei, Bibi, mas eu... Você tem que entender a minha situação, você sabe bem o que aconteceu. — Entristeceu-se. — Só hoje o Gui me perdoou pelo que eu fiz... Sem contar de todas as outras coisas que eu me arrependo... Eu só quis esquecer de tudo isso por um momento e trabalhar sempre foi o que me distraía de todo o resto.

— Mas você não podia assistir um filme e se entupir de sorvete como qualquer pessoa normal? — Ela brincou, conseguindo roubar uma risada baixinha dele. — Mas eu suponho que um dos seus arrependimentos veio te ver aqui hoje...

— Você viu o Francisco lá fora? Ele ainda não foi embora? — Perguntou, esperançoso.

— Vi sim. E do jeito que você perguntou por ele agora só me confirma o que eu tava pensando. — Ela debochou. — Mas eu achei que vocês não estavam se falando mais.

— Eu me desculpei com ele hoje, naquele dia ele estava estressado demais pra me ouvir, então...

— Se desculpou pelo que aconteceu com o Otávio ou sobre terem terminado?

— Não vou nem responder essa pergunta. — Riu, vendo-a lhe mostrar a língua.

— Eu sei que você gosta dele, dá pra ver, tá estampado na sua cara, igual aos outdoors que você faz.

— Você sabe que trabalhar com publicidade não significa exatamente fazer outdoor, né?

— Você entendeu. — Ela falou, roubando outro riso dele.

— Aí, Gabi, só você pra me fazer rir agora.

— Eu tô preocupada com você, de verdade. — Ela massageou a mão que segurava. — Por favor, dê uma pausa, não quero te ver doente.

— Eu vou dar, prometo. — Sorriu carinhosamente.

— E eu vou ser a pessoa que vai se certificar de que você não está pensando em trabalho enquanto deve estar descansando. — Ela assumiu. — Só confesso que fiquei meio chateada de não ser a primeira opção do Gui...

— O quê? — Gregório quis entender.

— O Gui deixou claro que vai precisar cuidar do namorado dele agora que ele vai passar por uma cirurgia e tá com medo de você ficar sozinho por esses dias. Soube que o nome do Francisco foi citado antes do meu, uma sacanagem, porque eu te conheço a mais tempo...

— Então o Francisco só tá aqui por que o Gui pediu?

— Não, o Francisco nem ficou sabendo dessa decisão dele. Veio pra cá porque quis, mesmo.

Gregório não pôde evitar abrir um sorriso ao ouvir aquela frase, com Gabriela também não podendo ignorar a expressão apaixonada do amigo.

— Olha, sabe mesmo o que você precisa? De viajar... você poderia tirar umas férias e a gente poderia ir junto, que tal?

— Até que não é uma ideia ruim, nossa última viagem já faz muito tempo...

— Eu sei, a gente tem que aproveitar, antes que você se case e me abandone de vez. — Atuou dramaticamente.

— Me casar com quem, sua doida? — Falou, rindo pela frase da amiga.

— Não sei... — Ela comprimiu os lábios em um sorriso sugestivo. — Só digo que ele tá lá fora ainda...

— Gabi! — Repreendeu-a, fazendo-a soltar uma gargalhada gostosa.

— Eu tenho culpa que o menino tá lá fora te esperando? E pela sua carinha, você tá caidinho por ele, também. — Ela alfinetou-o. — E ninguém mandou ser lindo assim, os homens fazem loucuras por você! Quem me dera arrasar corações a ponto de um ex-namorado doido fazer uma declaração insana de amor pra mim, com direito a sequestro e tudo...

— Você vai pro inferno, sabia? — Meneou a cabeça negativamente, com ela rindo ainda mais alto.

•••

— Ai, me parte o coração deixar o Greg pra trás... — Guilherme suspirou, após chegar à casa do namorado.

— Calma, logo ele vai sair de lá. Ele já está bem e os exames estão normais, isso é o que importa. — Augusto abraçou-o por trás, pousando a cabeça sobre o ombro dele.

— E só de pensar que amanhã você vai ser internado... — Pousou as mãos sobre as dele, em cima de sua barriga. — Ah, não sei nem se eu vou conseguir pregar os olhos hoje.

— Mesmo se conseguisse, eu não vou te deixar dormir. — Sussurrou, beijando a curva de seu pescoço. — Eu quero aproveitar o meu último dia antes da cirurgia com você.

— Você ouviu o médico, nada de relações, né? — O mais novo brincou, virando-se de frente para ele.

— Não foi isso que ele disse. — Agarrou-o pelo quadril. — Ele disse que eu deveria evitar, mas ele não disse que você não poderia usar esse seu corpinho lindo pra me agradar...

— Ah, então a parte de evitar fazer esforço físico você não ouviu? — Guilherme riu, sendo atacado por beijos por todo o rosto. — Que conveniente, né?

— Eu não mereço uma boa despedida? — Fez beicinho, fazendo o outro rir. — Eu tô com saudade, já faz tempo...

— É verdade, faz mesmo. — Sorriu, sentindo os toques atrevidos dele. — Também tô com vontade, mas tenho medo de te machucar.

— Não vai, não... — Fungou no cangote dele, ainda presenteando-o com beijos por onde quer que passasse com sua boca. — Faz comigo...

Guilherme não conseguiu segurar um grunhido teimoso que escapou ao sentir uma leve mordida em seu pescoço, sentindo seu quadril ser puxado, deixando ser levado por ele até o quarto. Suas roupas foram tiradas pelas mãos ousadas do namorado, sendo deitado na cama apenas de cueca, apreciando o momento enquanto se deixava levar pelo outro.

— Eu nem quero pensar que vou ter que me resguardar depois da cirurgia... — Augusto falou, sentando-se sobre o colo dele, tirando a camiseta que usava.

— Não pensa nisso, não... — Guilherme pousou ambas as mãos ao quadril dele, abrindo o botão da calça jeans dele e descendo o zíper.

Augusto ficou de pé, com pressa para tirar as peças de roupas que faltavam, também puxando a roupa íntima do namorado. Viu-o rir com o seu desespero, enquanto deitava-se ao seu lado, puxando-o para um abraço safado, sentindo a pele quente dele contra a sua.

— Você é tão gostoso, Gui... — Deslizou as mãos pelas costas lisas do mais novo. — Como é que você consegue ficar cada dia mais bonito, hein?

— Ó quem fala. — Riu, beijando e fungando o pescoço dele, sentindo-o se arrepiar.

— Vem cá, se senta em mim. — Puxou a coxa dele para cima de seu quadril.

— Nossa, mas já? Que pressa é essa? — Guilherme brincou, sentindo o membro dele cutucar sua barriga. — Eu sei que você não tá se aguentando, mas espera um pouquinho, eu quero te provocar...

— Tá bom... O que você quer fazer? — Encostou os cotovelos no colchão, encarando-o com um sorriso pervertido.

Guilherme não respondeu, devolvendo o olhar depravado, mordendo o próprio lábio enquanto se ajeitava sobre ele, descendo o suficiente para alcançar a região dilatada, percebendo a ansiedade dele pelos suspiros que ouvia, esperando pelo seu próximo movimento.

Augusto semicerrou os olhos ao ver o namorado abaixar-se mais, com ele deslizando a língua por toda a extensão de seu pênis, lambendo suas veias de forma deliciosamente lenta. Não conteve um gemido longo, sentindo um arrepio percorrer sua espinha ao ter a boca dele o envolvendo por completo.

O mais novo engoliu o que conseguia, tornando a voltar a cabeça para trás antes de baixá-la novamente, fazendo o namorado estremecer. Saboreou todo o contorno que quase se derretia em sua boca, sentindo as mãos dele pousarem em seus cabelos. Guilherme continuou a mover-se, com ele acompanhando seus movimentos, enquanto o acariciava.

Pôde ouvir um barulho leve de incômodo do namorado, quase um engasgo quando seu pênis lhe tocou na garganta, sentindo-o forçar sua cabeça contra seu membro, querendo ir além do que conseguia. Augusto sequer lembrava do seu próprio nome ou quanto tempo tinha passado, de tão gostoso que o boquete estava.

Guilherme recuou e limpou os lábios com a costa da mão, abrindo um sorriso arteiro ao ver que o namorado ainda parecia atônito pelo oral recebido. A primeira ação de Augusto foi levantar as costas, com ele ainda acima de seu corpo e puxou-o para perto, roubando sua boca com pressa, agarrando sua pele enquanto o namorado sentava-se sobre seu colo.

— Se deita aqui, Gui, pra eu poder te retribuir. — Sussurrou para ele, vendo-o sorrir.

— Hoje você só vai receber... — Guilherme respondeu, empurrando-o para deitá-lo de volta na cama.

Augusto lambeu o próprio lábio, se admirando pela visão do corpo do mais novo, que ainda sobre seu colo, buscava o lubrificante na mesa de cabeceira. Fincava suas unhas nas coxas dele, mal se aguentando em esperar, com pressa de estar dentro do corpo dele.

Guilherme alcançou o tubo na gaveta e voltou a atenção ao mais velho, roçando seu bumbum contra a região que pulsava de desejo. Riu baixinho ao notar que ele soltou um gemido manhoso com aquele gesto, apertando ainda mais suas pernas.

— Calma aí, seu safado... — Riu da inquietude do outro, dando espaço para poder lambuzar o membro dele com o produto.

Augusto sentia o contraste da temperatura gelada do lubrificante contra seu pênis, que parecia queimar e apenas crescer com a massagem gostosa que recebia. Já não se continha mais, apenas esperando o momento que ele o livraria logo daquele sofrimento de esperar.

— Gui... — Resmungou, cansado da demora.

— Você tá apressadinho, demais. — Observou a expressão dengosa do outro, sentindo os dedos dele subirem para a sua cintura.

— Por favor... Eu quero. — Arfou, vendo que ele se ajeitava sobre seu corpo, levando os dedos lubrificados para atrás do próprio corpo, se preparando para começar.

— Calma... — Agarrou o pênis dele com sua mão, esfregando a glande lambuzada em sua entrada. — Me fala o quanto você quer...

— Muito! — Afirmou, erguendo o quadril em uma tentativa falha de penetrá-lo.

— Não, não, não. Não vale trapacear. — Guilherme provocou, abaixando o rosto para lhe beijar, sentindo-o sugar sua língua com vontade, levando as mãos para seus cabelos, sentindo-o puxar ligeiramente os fios.

Augusto demonstrava todo o seu desespero para continuarem, não poderia aguentar por muito mais tempo, estava prestes a explodir de tesão e o queria logo, beijando-o em um pedido de socorro para satisfazer sua necessidade.

— Pobrezinho. — Guilherme sussurrou, contra seus lábios. — Você quer muito, né?

— Uhum... — Murmurou em resposta, sentindo o quadril dele escorregar contra seu corpo, se encaixando aos pouquinhos.

— Assim?

As mãos de Augusto agarraram com força o quadril do namorado, sentindo o bumbum dele chegar até a base de seu pênis, já tendo entrado nele por completo.

— Gui! — Gritou, jogando a cabeça para trás.

Guilherme sentia-o estremecer enquanto começava a se movimentar, cavalgando de mansinho sobre ele. Tocou-o no tórax, descendo e arranhando seu abdômen enquanto se sentava e tornava a subir.

Sua pele também era marcada pelas mãos do mais velho, com os dedos dele pressionando a lateral de seu corpo, como se o guiasse nos movimentos, não deixando de se deliciar a cada vez que seus corpos se chocavam.

Augusto tentava controlar a respiração, o que era uma tarefa difícil visto que o namorado sabia exatamente o que fazer para acabar com seu psicológico. Guilherme rebolava devagar e o encarava convencido, tendo noção de que era talentoso no que fazia.

Não ligavam para a altura dos gemidos quando se entregavam e o mais novo conseguia ser ainda mais escandaloso, se curvando sobre ele e segurando na cama para acelerar os movimentos. Estava perto o suficiente de Augusto para que ele ouvisse seus gemidos ao pé do ouvido, com ele se deliciando não só de cada sentada que dava, como de sua voz safada enquanto aproveitava todas as sensações.

— Tá gostando? — Guilherme perguntou, colado em seu corpo, aproveitando para mordiscar sua orelha.

— Nossa, demais... — Augusto subiu com suas mãos para as costas livres dele, para abraçá-lo.

Aproveitou para puxar o mais novo, roubando seus lábios, ao mesmo tempo que ele continuava a cavalgar, dando-lhe um beijo desajeitado. Não resistiu e estapeou o bumbum arrebitado dele, ouvindo-o rir baixinho, voltando a dizer:

— Gostoso!

Guilherme sentiu uma pontada gostosa invadindo seu interior quando foi tocado em um ponto específico próximo à entrada, voltando a desacelerar o ritmo por alguns segundos para aproveitar mais daquele toque, com a glande dele quase escapando quando voltou a se sentar.

Se remexeu sobre ele, endireitando suas costas, se distanciando de Augusto, agora se masturbando enquanto tinha-o dentro de si. Era tentador ouvir os gemidos dele ao mesmo tempo que se masturbava e montava em seu colo.

Queria deixá-lo louco abaixo de si, mas focava agora em sua própria ereção, movimentando o seu membro já todo babado da lubrificação que vazava de tanto desejo. Guilherme apoiava os pés na cama, conseguindo, dessa forma, impulso para sentar-se com mais força.

A respiração de Augusto se entrecortava no ritmo que ele descia e subia, sentindo todo o canal estreito dele engolir seu membro com apetite. Fora a vontade de gozar logo, a velocidade dele estava tão viciante, que não queria que ele parasse, poderia ficar o resto da vida apenas ouvindo os barulhos das suas partes íntimas colidindo.

Sentia todo o corpo de Guilherme tremer sobre o seu, se esforçando para manter os olhos abertos para conseguir admirar o namorado no auge das expressões mais vulgares que só ele fazia.

— Eu tô quase... — O mais novo indicou, continuando a saltar sobre ele, movimentando sua mão ainda mais rápido.

Deslumbrou-se da visão dos olhos dele se espremendo, percebendo que ele mordia o lábio inferior com força. Viu o abdômen do mais novo começar a se contrair ao mesmo tempo que liberava o primeiro jato, que agora sujava sua barriga.

Guilherme perdeu a força nas pernas, parando de se movimentar, tentando recuperar o fôlego, rindo baixinho ao notar a bagunça que tinha feito. Se esticou para pegar o pacote de lenços na gaveta já aberta, limpando o corpo do namorado em seguida.

— Desculpa, eu sujei o seu lençol... — Guilherme se abaixou para lhe dar um selinho.

— A carinha de safado que você fez compensou. — Augusto brincou, fazendo-o rir.

— Que pose você quer agora? Ou quer continuar assim? — Perguntou, rebolando, ainda com ele dentro de si.

— Fica de quatro pra mim? — O loiro indagou, vendo o outro concordar.

Guilherme se levantou com cuidado, vendo o namorado se ajoelhar na cama, esperando que ele se ajeitasse. O mais novo arrebitou o quadril, apoiando o antebraço na cama, ficando confortável enquanto sentia as mãos do outro pousarem nas laterais da sua cintura.

— Se precisar de mais lubrificante, me fala. — Augusto afirmou, acariciando e abrindo as duas partes carnudas para enxergar o ponto escondido.

Empurrou seu corpo ao sentir-se encaixado em sua entrada, recebendo um pouco de resistência dos músculos da região, esperando um pouco antes de continuar, voltando a se movimentar ao tê-lo novamente relaxado.

Nunca se enjoava de estar dentro dele, adentrando todo o percurso estreito com calma, notando cada sinal que ele demonstrava. Queria se certificar de que ele estava confortável, sabendo que aquela posição ia mais fundo e tinha medo de machucá-lo.

— Posso ir mais rápido, Gui? — Indagou, acariciando-o nas coxas.

— Não sei nem o que tá esperando... — O outro provocou.

— Ah, é? — Indo para a frente num impulso, roubando um grito do namorado.

— Mais... — Pediu manhoso, com a voz abafada pelo travesseiro.

Augusto abriu um sorriso satisfeito e fincou novamente seus dedos no quadril que tanto amava segurar. Puxou-o contra seu corpo outra vez, também levando seu abdômen em um vai e vem apressado.

Guilherme arqueou as costas por um instante, voltando a abaixar-se, se entregando totalmente, não conseguindo controlar os gemidos enquanto era fodido com pressa, tendo que segurar-se na cama para não se desequilibrar.

O mais novo apertou os lençóis, sentindo uma gota de baba escorrer pelo canto de sua boca, molhando a fronha. Estava salivando de tanto tesão, com a vontade de gozar crescendo, fazendo com que voltasse a se tocar, levando uma das mãos para o meio de suas pernas, tendo que se apoiar com um dos braços.

Augusto ainda chacoalhava o corpo do namorado enquanto via que ele se ajeitava para começar a se masturbar, deixando a visão do corpo dele ainda mais irresistível. Apertou a pele dele e aumentou a velocidade, ouvindo a coxa dele bater contra seu quadril repetidamente.

Guilherme respirava em intervalos cada vez mais curtos, deixando os gemidos escaparem enquanto era puxado com força pelo outro. Sentia os dedos aumentando a pressão em suas laterais, se sentindo ainda mais excitado ao ouvir os suspiros e sons do mais velho, cada vez mais frequentes.

— Gui! Você quer... dentro? — Perguntou-o, com dificuldade, ainda em meio aos movimentos.

— Uhum... Não tira, não! — Pediu ofegante, movimentando sua mão no mesmo ritmo que ele invadia seu corpo.

Outro arrepio gostoso subiu pelo quadril do mais novo, enquanto sentia uma sensação quente em seu interior, com o membro do namorado pulsando ao mesmo tempo que os movimentos eram bruscamente diminuídos.

Augusto se movimentava devagar, sentindo suas pernas fraquejarem, se afastando, aos poucos retirando-se de dentro dele. Segurava nas laterais do bumbum dele, vendo o líquido escorrer enquanto saía.

— Eu nunca vou me cansar de ver isso, acho que é a coisa mais sexy que eu já vi. — Abriu um sorriso pervertido, com Guilherme deitando-se de barriga para cima.

Ao vê-lo se deitar, notou que ele havia acabado de gozar pela segunda vez, exibindo sua mão e pênis lambuzados, enquanto mantinha as pernas abertas, deixando escorrer o que ainda tinha em seu interior, arfando para recuperar o fôlego.

— Retiro o que eu disse, essa é a coisa mais sexy que eu já vi. — Augusto corrigiu, antes de se deitar sobre ele, lotando-o de beijos.

— A gente definitivamente precisa trocar esse lençol. — Guilherme falou rindo, enquanto sentia os carinhos em seu pescoço.

— Talvez depois de sujar ele mais um pouquinho... — O loiro sugeriu, fungando o perfume gostoso dele.

— Mais? — Arregalou os olhos.

— É, mais. — Augusto confirmou, segurando as laterais da coxa dele, colocando-as atrás de seu corpo.

Guilherme soltou uma gargalhada gostosa, enlaçando-o também com os braços, sentindo-o ocupar sua boca com mais beijos. Mal dando tempo para se recuperarem antes de voltarem a chacoalhar a cama.

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