Uma Namorada para o Renjun (prt 4)

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— Aconteceu alguma coisa? 

— O que? Não, nada.

— Você ficou sério de repente precisa desabafar? 

Ela põe sua mão em cima da minha e sinto meu rosto queimar. 

Isso é tão estranho.

— Eu apenas lembrei que o nosso trato acaba aqui.

Ela me encara.

— Foram longas semanas nos aturando, mas enfim acabou. 
— S/n retira sua mão de cima da minha.


— É, acabou.

Nós tivemos tantos momentos juntos. Ela começou a se enturmar com os meus amigos e eu me sentia próximo dela de verdade não como um favor em troca de dinheiro. Talvez esse sentimento tenha surgido apenas por minha parte.

— Vamos entrar? O trato era fingir na frente das pessoas e não a sós— ela levanta estendendo a mão para mim.

Dou um sorriso fraco e seguro sua mão indo até o centro da festa.

— Onde vocês estavam? Teremos a valsa dos casais.

Valsa dos casais do no dia trinta de dezembro? Tinha que ser os meus pais para inventar isso.

— Valsa? — A garota me questiona.

— Eu tinha esquecido de mencionar isso, achei que não teria esse ano.

— Eu não sei dançar.

— Não tem problema eu guio você.

— Tudo bem, mas vamos com calma.

A música começa e eu me aproximo mais dela segurando em sua cintura e sua mão.

Seu olhar no meu me deixa nervoso mas não desvio. A cor tão vibrante vindo deles, o brilho que cada um carrega sinto que posso me perder em tamanha imensidão.

Eu guio seus passos ao ritmo da música e mesmo que pareça desengonçada no começo para mim é adorável. Ela quase tropeça em meus pés mas eu a seguro e digo que está tudo bem errar é sua primeira vez. E em troca me dá um sorriso lindo que me ganha fácil. Eu não sei quando comecei a ficar assim por ela, mas não queria que nada disso acabasse como dois estranhos.

— Você tem um sorriso bonito burguês sorria mais vezes— suas palavras me deixam tímido e eu não consigo conter um sorriso. —Te deixei sem jeito? Que fofo.

— Nada haver.

— Sei. Acho que seus pais estão esperando pelo selinho que eu disse que pensaria que poderia te dar. 

Olho para os meus pais que não param de nos encarar.

— Se não quiser não tem problema.

— Eu quero. Fecha os olhos.

E de imediato fecho logo sinto seus lábios macios nos meus em um ato de poucos segundos.

— Pode abrir. — ela começa a rir.

— Do que está rindo? 

— O seu biquinho é fofo por isso rir.

— Sem graça você.

Reviro os olhos, quando penso em voltar a dançar com ela a música para.

Então S/n se afasta.

— Quer comer alguma coisa? 

— Não, já está ficando tarde eu preciso ir.

— Mais já?

— Sim, meu trabalho já foi finalizado seus pais já viram o suficiente para acreditar. 

— Eu queria que ficasse mais tempo.

— Boa noite burguês, obrigada pelo dinheiro. — Ela me dá um beijo na bochecha, se despede dos meus pais e vai embora.

Eu não queria que isso acabasse aqui, mas o que poderia fazer? Ir atrás dela com qual pretexto? Nos conhecemos há três semanas por mais que eu sinta algo que ainda não sei bem o que é não sei se ela também sente o mesmo.

Acho que a coisa que devo fazer é aceitar por mais que me doa. Ela foi a minha primeira namorada mesmo de mentirinha. Vou para o meu quarto sem me importar se a festa terminou ou não, eu não me sinto bem.

S/n Povs

Aquela despedida me doeu tanto que nem imagino o por que. Eu sei que depois dessa noite ele me tratará como uma estranha e esse ano foi o último no colégio. Não há nem mesmo chances de nos esbarrarmos por aí.

Pego um ônibus em direção a minha casa o aluguel já foi pago eu só preciso ficar mais um mês já que eu vou me mudar para um alojamento da faculdade.

O que será que o Ren Jun irá cursar?

Isso não te interessa S/n, a melhor opção agora é esquecer essa história, arrumar um emprego e me virar sozinha.

Me deito na cama e os momentos de hoje não saem da minha cabeça e minha mente me trai fazendo que eu crie diversas coisas que poderiam ter acontecido se eu não tivesse ido embora. 

Ao lembrar do selinho abro um sorriso tímido.

Não, não, eu não posso estar gostando dele! Seria loucura ele nunca olharia para mim e não irei mudar mais uma vez o meu estilo de se vestir por sua causa. A primeira vez foi por pura necessidade. 

Eu preciso, eu tenho que esquecer.

Fecho os meus olhos a fim de dormir.

Adeus Renjun

Dias depois...
 

Renjun Povs.
 

— A mamãe já sabe de algo que vai animar você. 

— Para de me tratar como um bebê mãe. — mudo de canal tentando achar algo interessante.

— Que mal humor, mas eu já pensei em tudo por que não convida sua namorada para passar as férias com a gente?







Pessoal, espero que esteja bom, eu estou um pouco mal e talvez não tenha ficado tão bom como de costume! Um xeiro 💚

[𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄/𝐑𝐄𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍] ° 𝑵𝑪𝑻 • (HIATUS)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora