Sugar baby (16)

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Wow… isso só pode ser uma alucinação. Qian Kun, o intocável, o homem que não se apega a ninguém e que é bem resolvido consigo mesmo, claro tirando o fato de ainda se prender a uma parte do seu passado, disse que precisava de mim? 

— O que disse? — Eu tinha que ouvir mais uma vez e sendo mais claro, mais específico. Ainda é difícil de acreditar numa possível redenção vindo dele.

— Eu quero você, preciso de você. Eu quero confiar meu amor em você S/N. — ele disse com sua voz suave, de olhos fechados e sua testa na minha. 

Isso parece um sonho de todos o mais impossível. E se for é o mais real também.

— Vamos sair daqui. 

As pessoas pareciam não se importar com nosso momento e saiam aos poucos e despediam uma das outras. Youngjae não está mais aqui, não sei se isso é bom ou ruim, porém o único sentimento para isso é: tanto faz.

O coreógrafo era o único que nos assistia junto a Anny que estava incrédula e eu estava ruborizando demais, não sabia onde me enfiar e como justificar a minha amiga que eu quero dar uma oportunidade para ouvir o homem que quase me tirou a pouca sanidade que tenho.

Seguro no antebraço de Kun escondendo um pouco meu rosto, totalmente envergonhada. Se ele me fazer de idiota novamente, eu prometo desistir do amor e dessa vez não tem desculpa para não viajar para outro país.

— Anny… eu… é… nós, hum, vamos ali.

As palavras não saiam e eu não conseguia dizer exatamente que nós dois teríamos uma conversa.

— Você tá bem? — Ela põe a mão na minha testa para medir minha temperatura. Tão engraçadinha.

— Tô, mas eu preciso resolver isso de uma vez.

Encolhi meus ombros sem ter a mínima ideia do que isso me espera, acho que resolveremos de uma vez tudo que nos ocorreu. Por um ponto final definitivo nisso, ou cada um seguir a sua vida e torcer para não sentir nada quando se esbarrar por aí.

— Você é bem sortudo por receber uma segunda chance, então não desperdice bonitão. — Ela deu uns tapinhas nas costas do Kun e se despediu de mim com uma aceno de cabeça.

Ela está preocupada comigo. Kun é o único que pode fechar todas as feridas feitas por ele mesmo, ou escancarar mais os cortes profundos que fez em minha alma e meu coração.

Eu também tenho o receio, de que toda essa conversa seja apenas para me ter em sua cama. Infelizmente ele quebrou a minha confiança e agora penso em todas as possibilidades ruins.

— Vocês são a dupla mais bonita, com mais química de todas as outras. Mas não contem a eles. Ah, e não adianta mais disfarçar um pro outro que não estão apaixonados. Agora vão. Vão se resolver.

Ele bateu palmas enquanto sorria um pouco comovido emocionalmente com nós dois. Um fofo. 

— É o que eu mais quero.

Kun segurou em minha mão e sorriu para mim como um menino bobo. Eu gosto das suas duas versões, da sua dualidade marcante desde que começamos a trocar mensagens na semana que viajou a trabalho.

— Cadê a sua irmã? — Pergunto quando ele — pela primeira vez — abriu a porta do seu carro para mim.

— Não sei, acho que ela foi embora com alguma amiga ou com o cara que estava com você.

É, acho que eu fui mesmo trocada pela minha quase nunca cunhada. Que adorável.

— Onde nós vamos? 

[𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄/𝐑𝐄𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍] ° 𝑵𝑪𝑻 • (HIATUS)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt