Uma Namorada para o Renjun (prt 6)

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Eu não quis comprar muitas coisas, o dinheiro não era meu mesmo que eles tenham me dado como fez com o filho. 

Me sinto desconfortável.

— Ei, por que não ficamos naquele parque um pouco? 

— Não é uma má ideia, pai pode parar aqui? 

— Podem ficar aqui mas quando for dezessete horas um de nós vem buscar vocês.

— Tudo bem mãe não se preocupe tanto.

Após sair do carro respiro fundo ao ar livre. 

A alguns garotos andando de skate e outros de bike. Não a tantas meninas assim bom elas que estão perdendo é um ótimo lugar para tirar foto.

— Sabia que sou uma boa fotógrafa? 

— Ah é? Me prove, tirando algumas fotos minhas.

— Claro senhor burguês me empreste seu celular.

— Vamos ali onde tem uns balanços— o chamo.

Depois de algumas fotos mostrei a ele.

— Até que você é boa nisso posso tentar uma vez?

— Tá mas vamos naquele balanço ali.

— Não acha muito alto?

— Está preocupado comigo? — Subo no balanço.

— É... Sim eu sou responsável por você, te convidei.

— Responsável? Nós temos a mesma idade, burguês. — começo a rir.

— Você me entendeu S|a. Vai ficar de costa mesmo? 

— Sim, eu não gosto muito de tirar fotos apenas dos outros.

Depois de uns minutos ele termina.

— Nada mal burguês.

— De nada. — dou uma risada.

— Vamos tomar um sol, estamos precisando.

Seguro em sua mão e sinto como se tivesse tomado um choque, o meu coração se acelera. Estou nervosa apenas por segurar sua mão? Patético ein sistema nervoso.

— O que te fez aceitar meu convite? 

Demoro uns segundos para elaborar uma resposta.

— A grana, você sabe eu ainda não arrumei um emprego.

— Ah. 

Um silêncio entre nós se forma e isso é tão incômodo. Ah se soubesse que eu aceitei porque queria ficar perto dele, que foi a única chance que vi de encontrá-lo novamente.

— O meu pai chegou— ele levanta e eu acompanho.

Durante o percurso ele não disse nenhuma palavra. Será que fiz mal em dizer aquilo? 

Tomo um banho cansada de tanto caminhar hoje e me deito na cama.

— Garotos vocês querem sair pra jantar? — Ela grita para que nós dois possamos escutar nossos quartos.

— Não!

Gritamos de volta juntos.

— Nós vamos sair pra jantar. A pizza chegará daqui a pouco.

Pulo da cama ao ouvir o nome de uma das minhas comidas favoritas e ele também levantou.

— Você está chateado com alguma coisa? 

— Não impressão sua.

Ele senta no sofá e eu me sento em outro.

Começo a mexer no meu celular ou fingir já que não tem nada de interessante nele.

A pizza chega e ele pega alguns pedaços voltando para o seu quarto. 

O que eu deveria fazer? Não dá para adivinhar o que tem. Após comer escovo os meus dentes e vou ao meu quarto. Ainda é muito cedo e não tem nada para fazer. 

É, eu vou fazer isso.

Levanto e vou até o quarto do Renjun. Bato na porta e ele abre.

— O que foi?

— Não consigo dormir... Posso dormir com você? 

— Comigo?! — Ele arregala os olhos.

— É apenas dormir, eu não vou comer você.

— Que engraçada, entra. — ele me dá espaço para entrar e deito em sua cama.

— Você não me acha uma folgada agora não é?

— Um pouquinho.

— Ya! Eu não sou. — jogo um travesseiro nele.

— Não queira começar uma guerra comigo. 

— E se eu quiser? 

Ele pega um travesseiro e eu pego outro e começamos a bater um no outro. Até que ele me derruba e eu puxo sua camisa para que caia junto comigo mas ele acaba ficando em cima de mim. Seus olhos fitam os meus por segundos os melhores segundos da minha vida. Sua respiração colidia com a minha. Estávamos tensos e sem saber muito o que fazer. O seu rosto se aproxima mais do meu e acabo fechando meus olhos.

Não acredito que isso vai mesmo acontecer.

— Garotos cheguei. — A mãe de Renjun diz fazendo com que ele levante de cima de mim.

— Tá certo-

Ele me interrompe pondo a mão na minha boca.

— Se a minha mãe souber que você está aqui, estamos ferrados, não faz barulho. — Sussurra.

— E se eu quiser fazer? 

— Você está louca? 

Começo a gritar com sua mão em minha boca saindo alguns grunhidos para que ele termine o que começamos. 

— Fica quieta S/n ou eu vou...

— Vai o que? 

Quando eu ia gritar novamente, ele me beijou e meu corpo até amoleceu em seus braços, envolvi seu pescoço com meus braços aprofundando o beijo. Ao fim ele me dá um beijo casto e nos separamos.

— Está mais calma?

— Hunrum vamos dormir? 

— Vamos.

Me deito e ele deita em seguida. 


[𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄/𝐑𝐄𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍] ° 𝑵𝑪𝑻 • (HIATUS)Where stories live. Discover now