Ana Steele
Liguei para Kate avisando que eu e Christian iríamos para o apartamento, ela concordou e disse que iria para o trabalho mais cedo e só voltaria a noite porque marcou de jantar com Elliot.
Eu e Christian precisávamos conversar a sós, pois era o momento que ele se abriria para mim e contaria sobre uma parte da sua vida. Percebo seu desconforto ao lembrar desse detalhe tão tenso, talvez porque ele tem medo da minha reação ou o que poderia fazer contra ele usando para algum tipo de desculpa para não vê-lo mais.
Nada me assustava. Sempre fui uma pessoa compreensiva, atenta e uma boa amiga. Eu mudei muito meu jeito por causa do chato do José, quando descobri sua verdadeira face no dia que o vi me traindo.
- Como é bom estar em casa – disse e pendurei minha bolsa e meu casaco.
Christian fez o mesmo, mas continuava naquele silêncio perturbador. Em seguida senti seu corpo colado ao meu, me virando para lhe dar um beijo demorado e um abraço.
- Bem melhor – disse ele e respirei aliviada.
- Vamos nos sentar ali na sala. E peço que seja sincero comigo, Christian – disse e ele assentiu.
Desgrudamos do abraço e fomos para a sala. Nos sentamos no sofá, de frente para o outro e ele pegou em minha mão como se dependesse daquilo para começar a desenrolar.
- Conheci Suzannah em uma festa de Gala de uma empresa na qual tenho sociedade, mas ela estava acompanhada de um dos vice-presidentes. Me encantei de primeira com sua simpatia, educação e muita inteligência durante uma conversa – começou ele – Logo começamos a trocar muitas intimidades, contatos telefônicos e marcamos vários jantares juntos. Percebemos que erámos algo mais do que apenas amigos, nos envolvendo de forma intensa e totalmente prazerosa, transformando em uma relação de dominação e sexo sem compromisso.
- O quarto de jogos era o local onde vocês iam – disse e ele assentiu confirmando.
- Quando dei por mim, em uma manhã, comecei a observar Suzannah de outra forma. Acabei me apaixonando por ela – disse ele – Nosso relacionamento fluiu um bom tempo até o dia que tudo mudou. Terminamos de maneira trágica e ela foi embora. E isso aconteceu tem uns 2 anos.
Senti que nessa conversa faltava algo a ser explicado, mas não queria pressionar Christian dessa forma e deixaria tudo conforme o tempo. Ainda era cedo para trocarmos confidências e os segredos que o passado dele traziam.
- Obrigada por confiar em mim, Christian – disse e acariciei seu rosto.
- Você não ficou abalada. Isso é um bom sinal – disse ele e sorri.
- Eu entendo de términos trágicos – disse – Porque aconteceu o mesmo comigo e o José.
- O que ele fez, Ana? – perguntou ele
- Me traiu com a assistente dele da galeria, deixou uma mensagem totalmente estúpida me ofendendo e esclareceu que não queria mais nada comigo – contei sem emoção nenhuma. Aquele rato! – Fui atrás dele, descobrindo a grande merda que me fez: casou-se com a amante quando ainda namorava comigo e ela estava grávida. Levando a crer que a gravidez aconteceu durante a traição.
Christian ficou abismado quando terminei de contar. Nada me dava mais emoção que me despreocupar de um passado tão idiota que foi o meu.
- Ele foi seu primeiro homem? – perguntou Christian e assenti olhando em seus olhos.
- Mas não tive tanto prazer com ele como foi com você – disse e passei a pôr a perna em cima de sua coxa.
- Anastasia – suplicou ele. E voei para seu colo, atacando seus lábios ferozmente.
Ele tirou minha blusa, vendo que estava sem sutiã e brincou com o bico dos meus seios, mordendo e sugando. Gemi e rebolei em seu colo, sentindo seu membro aumentar de tamanho, tirei sua gravata e desabotoei sua camisa.
- Quero que me foda... com força – pedi – Aqui no chão da sala.
- Será um prazer, senhorita – disse ele e se levantou comigo no colo, para depois me pôr no chão.
Ficamos com os rostos próximos, ele ajoelhou e tirou minha calça junto com a calcinha. Distribuiu beijos por toda minha coxa, atacando minha vagina em seguida com a língua e me apoiei em seus ombros.
- Huum – gemi e apertei seu ombro. Ele se levantou e voltou a me beijar nos lábios, desci o zíper da sua calça e desabotoei. Tirei a calça junto com a cueca.
Nós dois nus em pé no meio da sala.
- Coloque a camisinha em mim – disse ele e me deu o pacote laminado. Peguei de sua mão, mordendo os lábios e ajoelhei em sua frente.
Aquele membro grosso e enorme, apontava pra mim e passei a língua da base até a ponta. O cobri com a boca, deixando-o bater até a garganta e depois coloquei a camisinha deslizando a borracha devagar.
- Vou gozar desse jeito – gemeu ele e se ajoelhou – Fique de quatro e abra as pernas.
Fiz o que ele mandou e me agarrei no tapete, Christian entrou em mim com muita força. Segurando em meu ombro, ele metia sem dó e isso me causava alta adrenalina sexual prazerosa por todo meu corpo e seus testículos batiam em meu clitóris.
A dor das investidas não era insuportável ou muito menos machucava, é diferente e gostosa. A ponta de seu membro batia no meu útero, reverberando mais a sensação do pré orgasmo ficar próxima.
- Não goze – gemeu ele e consegui prender, choramingando. Ele entrava e saia com força, afundando em minha carne
Com ele, o sexo era fora do comum e uma delícia.
- Não consigo mais prender, senhor – gemi e tirou o membro, metendo rápido. Derramei em volta dele, me fazendo tremer e as lágrimas saírem de meus olhos.
Christian me acompanhou, explodindo dentro de mim e preenchendo a camisinha. Cai deitada no chão, respirando com dificuldade e ele deitou ao meu lado acariciando meus seios e beijando meus lábios.
Ficamos ali parados, em silêncio, esperando recuperar todo o fôlego do pós sexo.
- Isso foi um tanto diferente – disse ele – Nunca transei com ninguém no meio da sala.
- Acho que é um desafio – disse e cobri seu membro com a minha coxa – Totalmente sem roupas na sala e naquele desafio de sermos pegos na hora do ato.
- Seria um tanto engraçado pra você, mas constrangedor para mim – disse ele e enfiou dois dedos em mim, acariciando com o dedão meu clitóris – Quero que goza para mim novamente, Anastasia.
Dancei em seus dedos e segurei seu pescoço, não prendendo meu orgasmo e liberando segundos depois.
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Deve ter sido o acaso
रोमांसAnastasia Steele se forma na faculdade de Literatura e passa a trabalhar como assistente de Jack Hyde na SIP (Seattle Independent Publishing). Aos 22 anos, independente e sem filhos, curte a vida depois de um relacionamento conturbado com seu namora...